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Cine Plaza

Na longa viagem, a guerra de todos (II)

Uma das [seqüências] mais chocantes de "Apocalypse" (Cine Plaza, 14,30, 17,30 e 20,30 horas) é aquela em que o oficial interpretado por Robert Duvall (aliás, numa magnífica caracterização), comandante de um corpo de "cavalaria" de helicópteros, entusiasma-se ao saber que entre os soldados está um ex-campeão de surf na Califórnia. E isto o faz arrasar uma aldeia vietnamita exclusivamente para limpar a praia e permitir a prática de surf - da qual é um dos mais fanáticos adeptos. A analogia deste oficial com o general Jack D.

"Pai Patrão", filme premiado em Cannes

Nesta Semana da Pátria, duas das melhores estréias do ano: o há muito aguardado "Laranja Mecânica" (Clockwork Orange), 1971, de Stanley Kubrick - que, afinal liberada, chega com sete anos de atraso, mas (cremos) ainda válido em suas propostas (Cine Astor), e o admirável "Pai Patrão" (Cine Plaza). "Padre Padrone", realização dos irmãos Paolo e Vittorio Taviani, baseado no livro de Gavino Ledda, obteve a Palma de Ouro do Festival de Cannes, em 1977, e o prêmio da crítica internacional. Se constitui num dos mais sérios filmes destes últimos anos.

Dos Pastores baianos ao King Kong

Há dois anos, quando três filmes baseados em romances de Jorge Amado foram rodados, simultaneamente, na Bahia - "Dona Flor e Seus Dois Maridos", de Bruno Barreto (o maior êxito de bilheteria do cinema nacional nos últimos anos), "Tenda dos Milagres" de Nelson Pereira dos Santos (1) e "Os Pastores da Noite", coube ao (francês( Camus (2), o mérito de se preocupar em entregar a gente da Bahia a criação da trilha sonora.

Porta Aberta para o cineclubismo de fato

Quando a crise de espectadores faz com que amplie-se a escalada de cinemas com suas últimas sessões - transformando-se em supermercados, agências bancárias ou espigões nas cidades (não só nas grandes, mas também nas médias), não deixa de ser estimulante saber que o trabalho de um juventude (ainda) apaixonada pelo cinema projetado na tela ampla vem fazendo em termos nacionais - com desdobramentos que permitem a resistência em salas bem programadas e que provam a possibilidade de terem um público regular.

As novidades da CIC e Warner

Apesar de toda boa vontade em relação às distribuidoras independentes nacionais, é preciso admitir: as chamadas majors são as que têm condições de fazer as edições mais importantes, não só em termos de interesse do grande público, mas também em qualidade, quando há inteligência da parte de quem faz a seleção.

Para ver, viver e pensar (I)

"Essas árvores não podem saciar-se com menos céu Essas pedras não podem saciar-se sob passos estranhos E esses homens só podem saciar-se com o sol, E esses corações só podem saciar-se com a justiça". (Yannis Riisos)

Rosa, Estrelas e o terrir nas estréias

Algumas estréias importantes quebram, afinal, a mesmice cinematográfica das últimas semanas - além de um oportuno festival de filmes brasileiros inspirados em peças do teatro nacional. De longe, a melhor estréia é "O Nome da Rosa" (Palace Itália/Itália), de Jean Jacques Annaud - que pode desagradar aos que leram o livro (190 mil exemplares vendidos no Brasil, editora Nova Fronteira) e pretendiam uma enfadonha transcrição. Entretanto, como cinema, este filme inspirado no best-seller do semiólogo italiano Umberto Eco é obra vigorosa e merecedora da maior atenção.

Cinema & Poder

O astuto Zito Alves, gerente do Cine Lido e um dos homens que melhor conhece a cinematografia paranaense, fez um levantamento sobre a relação exibição-política, após as eleições de 15 de novembro. Por exemplo, três exibidores foram eleitos prefeitos em suas cidades: Victor Buck, do Cine Odeon, em Porto União; Carlos Hugo Von Grafen, do Cine Luz em Telemaco Borba e Vicente Muck Júnior, do Cine Chopinzinho, no Município de Chopinzinho. xxx
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