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Cinema Novo

Uma obra experimental, difícil mas importante

"Um filme 100% Brazileiro" é um filme experimental, obra assumidamente vanguardista em seu projeto e que inclui ao lado de muitos títulos do Cinema Novo ou do chamado udegrudi tupiniquim (que o crítico Jairo Ferreira chama de "cinema de invenção") em autênticos miuras, ou sejam, filmes de valor, ambiciosos intelectualmente mas absolutamente intransponíveis para o grande público.

MT, um pesquisador

Numa bela crônica que começou a escrever no avião que o trouxe de Campo Grande na semana passada, José Octávio Guizzo recorda os seus anos de Curitiba, onde chegou em 1959 para estudar Direito - curso que inexistia então em sua cidade natal. No emotivo texto - que promete enviar para ser publicado aqui no "Almanaque" - Guizzo recorda seus verdes anos de Curitiba, morando em pensões - depois num apartamento na Rua Westphalen, 640, dividido com dois colegas de faculdade - o Faxinal (Antônio Sêga, hoje promotor aposentado) e Werner Jahnkee (hoje assessor jurídico da Paraná Equipamentos).

Cinema para ler - O primeiro filme de Glauber virou livro

A série "90 Anos de Cinema Brasileiro" (Rede Manchete, encerrada no último domingo) foi um verdadeiro curso de introdução ao cinema nacional, num belo trabalho dirigido por Roberto Feith e Eduardo Coutinho. Para encerrar, foi focalizado aquele filme que é, em nosso ponto de vista, o mais importante já realizado no Brasil: "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha (1939-1981), rodado entre 1963/64 e que foi o marco definitivo do Cinema Novo.

No campo de batalha

Revelação de Betse de Paula, realizadora do bem humorado curta "SOS Brunet", que teve entusiásticos aplausos do público pela forma com que conta as desventuras de dois jornalistas, presos no elevador do prédio em que mora a modelo Luiza Brunet, quando iam entrevistá-la: apesar dos requintes de produção o filme custou baratíssimo. "Só tive que pagar os negativos e o laboratório, com a grana na venda do carro do meu irmão" diz a jovem realizadora, que agora parte para o segundo curta, "Outra Vera", com Fernanda Torres.

Não é fácil consolidar um festival de cinema

Os maiores e internacionais Festivais de Cinema são hoje os grandes show-rooms da indústria que um dia o russo Ilya Ehrenburgh definiu como "a usina dos sonhos". Engana-se quem pensa que os festivais são artísticos em sua concepção. Quanto maior torna-se um festival, maiores os interesses dos produtores de filmes nele exibidos. No Brasil, ainda não chegamos a esta era fria e implacável - e eventos como o de Gramado e Brasília, os mais famosos do cinema brasileiro, possuem ainda aquela estrutura artesanal. Em Gramado, especialmente, o festival é algo feito com amor pela comunidade.

Remo Usai, o homem das muitas trilhas

Sérgio Sarraceni, autor de trilhas sonoras de filmes como "Anchieta José do Brasil" (realização de seu tio, Paulo César) e "Baixo Gávea" (de Haroldo Marinho Barbosa) ficou feliz ao saber que um de seus colegas da mesa-redonda sobre "A Música no Cinema Brasileiro" (auditório Brasílio Itiberê, hoje, a partir das 10 horas) seria o compositor Remo Usai. Afinal, para quem se interessa pela música no cinema o nome de Remo Usai merece o maior respeito.

O açougueiro do Norte contra cineasta voador

Mais um filme paranaense em fase de finalização. Na próxima semana, Altenir Silva (Bilinha), 24 anos, faz os trabalhos de dublagem e sonorização de "O Açougueiro do Norte Contra o Cineasta Voador", curta, 13 minutos, rodado, como sempre, com seus próprios recursos.

Um filme de curtição com estréia em 180°

Com nove entre os filmes que concorreram em Gramado, também "O Açougueiro do Norte Contra o Cineasta Voador" é um filme de amor ao cinema. Repleto de citações - característica de cineastas em início de carreira - declaradamente dedicado a Glauber Rocha ("Deus e o Diabo na Terra do Sul") e Nelson Pereira dos Santos ("Vidas Secas"), Altenir Silva - que nem havia ainda nascido em 1964, quando aqueles dois filmes foram realizados - construiu um roteiro satírico, crítico e bem-humorado.

Roberto, o cinema, a literatura e a morte

No coffe shop do Hotel Serra Azul, bastante traqüilo já na madrugada de terça-feira, 28, segundo dia do XV Festival de Gramado, reencontro Roberto Santos e sua esposa. Haviam chegado a tarde de São Paulo mas, embora cansados, fizeram questão de assistir aos filmes em competição - o surpreendente e talentoso "Anjos da Noite" e o cansativo "A Guerra do Brasil". Roberto Santos está feliz e esperançoso: seu "Quincas Borba" programado para a sexta-feira, 1º , último dos filmes em competição, fará dobradinha com outra produção paulista, "Besame Mucho", de seu amigo Francisco Ramalho.

Cinema cearense mostra a guerra do Caldeirão

A produção cinematográfica no Brasil vem crescendo tanto que em festivais como o de Brasília e Gramado, paralelamente as mostras competitivas, ocorrem exibições em obras interessantes, que, dificilmente chegarão aos circuitos comerciais - e, quando muito, terão exibições em salas culturais - como a Cinemateca do Museu Guido Viaro, em Curitiba.
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