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Cinema Paradiso

"Sammy e Rose", a única estréia

Com a inteligente decisão de Aleixo Zonari em manter, por mais uma semana, em exibição, o excelente "Harry e Sally - Feitos um para o Outro" (Cine Astor) e, mesmo não tendo encontrado uma boa bilheteria, a refilmagem de "O Boca de Ouro", continuar no Cine Plaza, praticamente há apenas um lançamento nesta semana: no Cine Ritz, "Sammie & Rose", produção inglesa, 1977, direção de Stephen Frears ("Minha Querida Lavanderia", "Ligações Perigosas"), que teve seu pré-lançamento, há três anos, no FestRio e que só agora está sendo lançado no circuitão.

"Splendor", quando a sala de exibição vira artista

Fortaleza Na elaboração da programação dos filmes em competição e os exibidos hor concours no cine São Luiz, sede do festival, Ney Sroulevich foi muito feliz na escolha para a próxima quarta-feira, 29: o segundo representante do Brasil (o primeiro foi "Que bom te ver viva", de Lúcia Murat, apresentado sexta-feira), "Minas Texas", de Carlos Alberto Prates, antecipará "Splendor", de Ettore Scola - um dos três hor concours programados.

Na gorda safra visual, chegou a Sociedade dos Poetas Mortos

Começa a safra das vacas gordas para os exibidores! Após algumas semanas de indigência de filmes - e em conseqüência também de público - abre-se a temporada do Oscar, trazendo filmes que com o maior marketing faz com que o acomodado espectador, cada vez mais viciado pela TV e vídeo - e também assustado com os preços dos ingressos, a falta de segurança para estacionar veículos no centro e outras razões que levam ao esvaziamento das salas de exibição - prefira cada vez mais ver os filmes na telinha do que no esplendor da tela ampla.

Um filme de citações

Ao lado da emoção que traz em suas imagens, a empatia para quem sente o cinema em sua dimensão maior, "Cinema Paradiso" - a exemplo de "Splendor" - é também um jogo interessante para os cinéfilos: quem consegue identificar o maior número de filmes que merecem citação explícita em suas projeções na tela do pequeno cinema da aldeia de Giancaldo?

"Paradiso" cinematográfico: os bons filmes estão nas telas

Uma semana com quatro atraentes estréias - uma delas, com toda certeza, entre as melhores do ano - faz com que jogadas às Cinzas deste Carnaval melancólico e sem personalidade que se encerrou, o espectador que não se deixe imbecilizar pela videomania tenha opções de ver filmes no prazer da tela ampla. Pois, para quem ama o cinema, assistir a um filme em 35mm, numa sala especial - mesmo com todos os inconvenientes, é ainda um programa estimulante.

No campo de batalha

Veteranos homens da cinematografia reuniram-se na manhã de quarta-feira no Bristol para a sessão especial de "Cinema Paradiso" em homenagem ao mais velho dos operadores de cinema do Paraná (e possivelmente do Brasil): Paquito Morilha, 87 anos, 75 de cinema - embora aposentado desde meados dos anos 60. Morilha começou com 11 anos, no cine Bijou, tendo que subir num banco para poder operar a velha máquina de exibição - tal como faz o personagem "Totó" no belíssimo filme de Giuseppe Tornatore, agora em exibição no Cinema I.

A história do cinema reescrita por Godard

Na impossibilidade de se registrar, detalhadamente, todos os filmes (e vídeos) apresentados num evento da dimensão do FestRio - mas dar uma idéia ao leitor do que se conseguiu reunir numa mostra como esta - equivalente aos cinco maiores festivais classe "a" do mundo (Cannes, Berlim, Montreal, Moscou e Veneza) - pode-se agrupar os filmes em competição e nas mostras paralelas em temáticas, que, ajudam a definir os caminhos da criação que se faz neste final de século.

"Splendor", a crônica da última sessão de cinema

Se o cinema é a indústria dos sonhos iluminados projetados na tela branca, "Splendor" é mais do que um filme: é o próprio sonho. Em torno deste filme não deveria haver críticas, ou releases: ou no máximo um poema tão profundo quanto aquele que Carlos Drummond de Andrade dedicou a Carlitos. "Splendor" é magia do início ao fim. Um filme para quem ama o cinema, sua simbologia, seu folclore.
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