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Cinemateca do Museu de Arte Moderna

"Limite" e filmes de Omar ganham aplausos americanos

Antes de viajar para Nova Iorque, no dia 19 de setembro, o bom amigo João Luiz Vieira, conservador da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, nos informava que levaria ao Moma (Museu of Modern Art), na Big Apple, uma seleção de filmes de Arthur Omar, todos realizados nos anos 80. Dizia João Luiz:

Festival de Gramado em exibição nacional

Desde ontem o Festival de Cinema de Gramado deixou de ser um privilégio dos que vão à paradisíaca (e gelada) cidade serrana gaúcha. Numa iniciativa inédita em termos de festivais cinematográficos, a Embrafilme e a comissão organizadora daquele evento decidiram democratizar os longas em competição: assim, os filmes estão sendo apresentados simultaneamente em cinemas de nove capitais (Curitiba, Cine Lido II, 5 sessões), para que o público interessado possa, também em primeira mão, analisar a produção selecionada para disputar os Kikitos - o troféu que simboliza o festival.

Cinema para Leitura - O que se publicou em 88 (I)

Como as opções cinematográficas têm se reduzido, sobra mais tempo para leitura. E para os cinéfilos nunca houve tantas opções à biografia que, até pouco, era mínima. Como bem observou o pesquisador Cosme Alves Neto, diretor da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - que anualmente faz um levantamento do que é publicado em cinema no Brasil - "Apesar de todas as crises, nunca se editou tanto um tipo de literatura que seja consumida por especialistas". Em 1987 bateu-se o recorde: 23 textos originais foram editados, além de 13 traduções.

Caminhos e definições da crítica de cinema

Sem querer, o cineasta paranaense Sérgio Bianchi foi o único realizador brasileiro que acabou se beneficiando diretamente do Seminário "A Crítica Do Cinema em Questão", realizada entre os dias 28 e 30 de novembro, no auditório da Cinemateca do Museu de Arte Moderna-RJ - como última atividade do V FestRio. É que o simpático Serjão, que se encontrava no Rio para tratar da participação de seu filme "Romance", em novos festivais internacionais, foi procurar no MAM o crítico José Carlos Avellar, coordenador do seminário.

Os filmes brasileiros para 1989 / Cineastas preparam lote para 89, apesar do péssimo 88

O curitibano Mauro Alice, considerado um dos melhores montadores do cinema brasileiro (há dois anos, em Los Angeles, fez a edição de "O Beijo da Mulher Aranha", de Hector Babenco), encontra-se há mais de um mês no Rio de Janeiro, dando a forma final ao novo filme de Sérgio Resende - "Eu sem juízo, ela doida demais". Depois de "O homem da capa preta" (1986), Resende volta-se a uma ficção, rodada em Barreiras, rica cidade no Interior da Bahia (graças a cultura de soja), na região dos garimpos da Amazônia matogrossense e ainda no Rio de Janeiro.

Um festival do real sem estrelismos

Salvador - Não há mais estrelas globais, rostos famosos, e mesmo belas "panteras" nas sessões. Ao contrário, as sessões acontecem em salas modestas, na maioria dos filmes projetados em 16 milímetros. A cobertura jornalística e da televisão é mínima. Os jornais nacionais ignoram e até a imprensa local dá pouco espaço. Entretanto, ininterruptamente, a Jornada Internacional de Cinema da Bahia, acontece desde 1972, com um prestígio cada vez maior.

Solange eleita para o centro de pesquisadores

Pesquisadora entusiasta do cinema no Paraná e uma das mais eficientes assessoras da Cinemateca do Museu Guido Viaro, Solange Stecz, também uma ativa vídeo-maker, foi eleita para o conselho consultivo do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro. O novo presidente da instituição é João Luiz Vieira, atual diretor da Cinemateca do Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro e na vice-presidência está Silvia Oroz, autora do livro "Os filmes que não filmei", cujos dois primeiros volumes foram dedicados a Cacá Diegues e Thomas Gutierrez.

Falta de opções pode prejudicar os suiços

Apelos já foram feitos ao bom e esperto Chico Alves, o homem que manda na área de cinema da Fucucu: é inadmissível que um evento da importância da Mostra do Cinema Suíço seja confinada a apenas uma única sessão por noite (20h30, Cine Ritz, a partir de segunda-feira).

Viva o cinema do 3º mundo (mesmo quando é medíocre)

Há quatro anos, quando o FestRio foi idealizado em suas características internacionais, uma posição ficou bem clara, especialmente por parte de dois de seus diretores - Nei Sroulevich e Cosme Alves Netto: antes de tudo, seria uma grande mostra voltada ao cinema do Terceiro Mundo.

Como será o IV FestRio com as atrações internacionais

Um sentido político, contra o appartheid na África do Sul, marcará na noite de 19 de novembro a abertura do IV Festival Internacional do Cinema, Televisão e Vídeo do Rio de Janeiro. Uma personalidade negra, desprestígio mundial - e cujo nome será mantido em segredo até a hora do evento - entregará uma manifestação de apoio a um representante do líder Nelson Mandella, seguindo-se a pré-estréia mundial do último filme de Sir Richard Attenborough que tem como tema justamente o conflito racial na África do Sul; "Cry Freedom".
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