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Clara Nunes

A escalada de Toquinho, cada vez mais harmonioso

Toquinho está novamente na cidade. Após mais de dois anos de ausência este querido, simpático e comunicativo artista chega nesta quinta-feira para duas apresentações (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, sexta-feira e sábado, ingressos a Cz$ 200,00 e Cz$ 150,00), mostrando músicas novas e, naturalmente, aquelas que o Brasil todo já conhece. A promoção é de "O Estado do Paraná".

Almir e Renato, como é bom ser bem brasileiro

Assim como há muito tempo que desapareceu, naturalmente, sem traumas, o hábito de classificar-se o gênero de cada música gravada, imprimindo-se ao lado do título também a sua categoria - valsa, samba, balada, tango, marcha, etc. - já que houve uma interação rítmica natural, também há certos artistas difíceis de adjetivar e classificar em categorias estanques. São talentos que independem de origens e estilos e que se projetam nacionalmente por aquilo que melhor possuem: o talento.

Guerrilheiros do samba, com humor e romantismo

Podemos sorrir Nada mais nos impede Não dá pra fugir desta coisa de pele Sentida por nós, desatando os nós Sabemos agora Nem tudo que é bom vem de fora ("Coisa De Pele", Jorge Aragão / Acyr Marques) Sabíamos. Muitos e muitos sabem: nem tudo que é bom vem de fora. Especialmente a música. Mas como está difícil de encontrar bons sambas, bons discos de MPB neste boom de rock brasileiro (brasileiro?), desde que os "gerentes de produtos" substituíram os diretores artísticos sensíveis de décadas passadas.

Canta, Brasil!

Marçal, na melhor tradição paterna Faça o teste. Apanhe um bom disco de MPB gravado nos últimos 20 anos e veja na ficha técnica se não consta o nome de Marçal na percussão! É isto aí! Percussionista favorito de 9 entre 10 estrelas de nossa música popular, Marçal tem uma discografia imensa em sua área. Só que ele não poderia ficar apenas na chamada cozinha instrumental - embora seja um tempero indispensável em termos qualitativos.

Maria Creuza, um tesouro vocal na Arca

A saudável parceria entre Vinicius de Moraes e Toquinho (1969/1980) não deixou apenas algumas dezenas de músicas da melhor qualidade - comunicativas, alegres e que permanecerão dentro da história da MPB. Os constantes roteiros universitários, que a dupla realizou ao menos até 1978, enquanto as condições físicas do poeta Vinicius (1913-1980) permitiram, ofereceram também a chance a outros artistas aparecerem.

Paiol, o que fizeram com você?

Poderia ser uma efeméride festiva. Foi uma melancólica saudade. Sábado, 27 de dezembro, 15º aniversário de inauguração do Teatro do Paiol. A casa de cultura que por uma década foi um dos centros de animação artística de Curitiba é hoje um espaço abandonado e esquecido.

Disco documento de Nelson Cavaquinho

Era inevitável que a morte de Nelson Cavaquinho (Nelson Antônio da Silva, Rio de Janeiro, 28/10/1910 - 17/2/1986) provocasse não só uma corrida de cantores às suas músicas, como a reedição dos poucos discos que gravou. Louve-se, entretanto, a RCA e o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro por terem se lembrado de homenagear Cavaquinho antes mesmo de sua morte.

Eliane, uma fogueira com bossa e balanço

A trágica e prematura morte de Clara Nunes (1943-1983) deixou Beth Carvalho numa liderança natural da música brasileira no que se refere às raízes populares. Embora na própria RCA haja uma cantora em ascensão unindo a força e calor do samba ao romantismo - a maranhense Alcione - muitas tentativas de ingressar neste segmento da MPB têm fracassado. Candidatas a interpretarem o samba, o forró, ou a canção romântica com a desenvoltura de uma Beth Carvalho existem muitas. Poucas, entretanto conseguem ser bem sucedidas.

Nilze, a descoberta de Adelzon

O paranaense Adelzon Alves é hoje, possivelmente, um dos "dez mais" cariocas. Moço humilde que chegou do Norte do Paraná no início dos anos 60, trabalhou em várias emissoras de Curitiba, e consciente dos direitos trabalhistas de uma categoria tradicionalmente explorada, foi um dos batalhadores para a formação do Sindicato dos Radialistas. O que lhe custou, com o golpe militar de 1964, perseguições mil. Obrigado a deixar Curitiba, foi para o Rio de Janeiro - onde não conhecia ninguém, sem dinheiro, sem proteção alguma.
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