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Clara Nunes

Rurbanos

Enquanto de um lado os esforços de marketing de consumo das multinacionais fonográficas se concentram na imposição de um (falso) country & western e, de outro, a música não urbana (erroneamente chamada "caipira" ou "sertaneja") sofre também distorções: temos da parte de alguns jovens compositores uma válida preocupação em reencontrar, mesmo que superficialmente a simplicidade, a ternura e o encanto das canções capazes de nos desenvolver um pouco de nosso País.

Clara, carmem e o teatrode Cascais

Devido a visita do Papa João Paulo II a semana artística esteve meio esvaziada, naturalmente. Mas hoje, já teremos a apresentação de Clara Nunes, acompanhada do grupo Nosso samba, no grande auditório do Guaíra. A cantora chegou sexta-feira, descansou um pouco, falou a imprensa e foi para Florianópolis e Crisciúma e volta só duas horas antes do show. Afinal, o empresário Avelar Amorim a contratou por alguns milhões e quer ver se desta vez não perde dinheiro, como em outras ocasiões que tentou montar shows musicais no Guaíra. ***

"Petruschka" com aplauso e Ana Botafogo no Guaíra

Sérgio Viotti, ator, tradutor e jornalista, é um dos poucos críticos de dança com atuação regular, no Brasil. E após assistir a estréia do Balé Guaíra, dia 1.º, no Teatro Municipal de São Paulo - onde a temporada se estendeu até domingo - Viotti publicou elogiosa crítica no << Jornal da Tarde >> , edição de sábado. Com o título de << Sensível e bonito. Um balé que deve ser visto >> . Viotti começou lembrando que << em terras onde plantando dá, o balé Guaíra comprova, quase 500 anos depois, que a Carta tinha razão. Sabemos das necessidades básicas para se formar uma companhia permanente de balé.

Claras, a mulher, a música e a vida

Avelar Amorin, empresário que atua principalmente na área de conjuntos e shows para clubes, volta a tentar a produção de espetáculos no grande auditório do Guaíra. E para evitar novos prejuízos, desta vez contratou uma cantora de grande popularidade, Clara Nunes, que acompanhada do grupo Nosso Samba, faz uma única apresentação, dia 4. Com 12 elepês - os últimos cinco dos quais estão entre os de melhor vendagem na Odeon, Clara Nunes define que o critério que orienta a seleção de seus repertórios é o sentimento.

Instrumentistas

Depois de permanecer quase 15 anos no Exterior, especialmente nos EUA. Sivuca (Severino Dias de Oliveira), paraibano de Itabaiana, 50 anos (completados dia 26 de maio último), começa a reencontrar o seu justo espaço no Brasil.

Observatório

De hoje a sexta-feira, todos os equipamentos de sonorização instalados desde o Aeroporto Afonso Pena até o Palácio Iguaçu estarão sendo demoradamente testados. Em menos de 20 dias, uma equipe de técnicos em sonorização, comandos por Guido Cecatto - diretor técnico da Rádio Estadual do Paraná, e Gebran Sabbag, um dos grandes especialistas em som (além de excelente pianista) do Paraná, montaram um sistema que deverá oferecer som da mais alta-qualidade em todos os eventos durante a visita do Papa João Paulo II, a partir das 14 horas de sábado.

Samba-Jóia

No final dos anos 70, em termos de MPB, dois fatores se destacaram: a revitalização do choro, entre 1976/78, graças especialmente a esforços de pessoas como Paulinho da Viola e Sérgio Cabral (<< Sarau >> , com o grupo Época de Ouro), Abel Ferreira (1915-1980), Altamiro Carrilho entre outros - e o << merchandissing >> em torno do samba.

Os <<Cameratos>>

JOEL NASCIMENTO (Rio de Janeiro, 1937), bandolinísta, considerado pela crítica como o legítimo sucessor de Jacob Bittencourt, eleito pela revista << Playboy >> , em 1978 e 1979, como o maior instrumentista de cordas do País, começou estudando piano, passou para o acordeon, retorno ao piano, deixou-o pelo cavaquinho e, finalmente, em 1969, passou a estudar bandolim. Cinco anos depois (1974) já participava do acompanhamento de duas músicas gravadas por João Nogueira: << Braço de Boneca >> (João Nogueira/Paulo Cesar Pinheiro) e << De Rosas e Coisas Amigas >> (Ivor Lancellotti).

Discos do Ano

Cantoras como Beth Carvalho, Clara Nunes (Elis Regina, Bethânia, Gal Costa, etc.()(, atingem um certo ponto em que se tornam tão importantes para as gravadoras que a cada novo elepê passa a ser um desafio. De um lado, representam um público em potencial, classe A, numeroso e fiel - capaz de, facilmente, absorver de 300 a 500 mil cópias de cada novo disco. De outro, cantoras aceitas por faixas bem (in)formadas culturalmente, necessitam apresentar trabalhos a altura, certas de que a crítica negativa de seus trabalhos poderá ser prejudicial a suas carreiras.

O público & o teatro

A interpretação das estatísticas de freqüência dos auditórios Bento Munhoz da Rocha Neto e Salvador de Ferrante, relativos ao ano de 1976, ajuda a compreender as preferências do público curitibano em relação aos espetáculos.
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