Claudia Barroso
A nova Cláudia
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 27 de novembro de 1975
Pessoalmente bem diferente da imagem de cafonice que algumas músicas e parte da imprensa lhe deram, a cantora Cláudia Barroso mostrou, no último fim-de-semana, em Curitiba, que tem condições de revelar outra face como vocalista - a de boa intérprete de nosso melhor cancioneiro. Em shows de clubes (Curitibano, Operário do Ahú) e no restaurante Mouraria, Cláudia chegou a entusiasmar com um popurri dos melhores sambas de Lupiscínio Rodrigues e Ataulpho Alves. No final, descontraída, lamentava "não poder gravar isso que eu gosto de cantar".
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Novo esquema
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de outubro de 1975
Reestruturando artisticamente o restaurante Mouraria, o empresário Osmar Sokoloski adotou uma linha musical mais amena: ao invés do sambão que ensurdecia os frequentadores, agora há música romântica, com o pianista Fernando Montanari, o baterista Genesio e o baixista Selpa, que se reveza também como croner, com a afinada Marly Teresinha. Para os fins de [semana], Osmar está contratando cantores de bom público, como Francisco Egídio (hoje, última apresentação), Célia (de 23 a 25) e Claudia Barroso (20 a 22 de novembro)[.] Ainda este ano, virão Miltinho, Luciane Franco e Maysa.
Vocalistas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de maio de 1977
Depois de alguns anos em que parece ter havido uma sobreposição de compositor como intérprete - sobre os vocalistas, parece estar havendo uma reação e bons cantores(as) estão aparecendo ou - o que é mais importante - reaparecer. Apenas vocalistas, que, seus estilos e procurando determinadas faixas de público, procuram dar o seu recado.
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De Umbanda, Plágios, 80km/h & Cláudia
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de abril de 1977
Um aspecto ainda virgem de pesquisas mais profundas - a música umbandista - ganhou um interessante depoimento de um dos autores mais veteranos do gênero, J. B. de Carvalho, 75 anos. Participando do programa "Os Caminhos da Magia", que o deputado Atila Nunes, apresentava na extinta TV-Rio, J. B. de Carvalho, que desde 1929 vem compondo "pontos", gravados em dezenas de elepês, fez sérias acusações, de temas de sua autoria que vem sendo aproveitados por compositores populares.
Homenagem a Lupiscínio
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de novembro de 1974
Triste Mercado fonográfico, onde um compositor da dimensão de Lupiscínio Rodrigues (1964-1974) tem que morrer para que as gravadoras lembrem-se de lançar suas músicas e seus discos. A [anônima] Rosicler, subsidiária da Chantecler, foi quem fez o último lp com Lupiscínio cantando suas [músicas] , mas a distribuição daquele selo é tão [precária] que até hoje não se encontra em nenhuma loja da cidade deste disco.
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As mulheres & as (suas) artes
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de outubro de 1974
Na única apresentação que fará em Curitiba (Ginásio do Círculo Militar do Paraná, dia 26, 21 horas) a cantora Rita Lee & seu grupo Tutti Frutti, vai lançar, nacionamente, a sua mais recente composição: "Luz del Fuego", homenagem [à] pioneira do nudismo no Brasil - nome famoso do teatro [Rebolado] na década de 40, mas que nesta época de Nostalgia não deixa de ser um bom tema.
Eles vendem muito (logo gravam lps)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de setembro de 1974
É justo que se registre também os lançamentos menores artisticamente, mas que, em termos de comercialização atingem vendas expressivas, garantindo com altos lucros, os investimentos das gravadoras. Eis alguns exemplos:
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- Clélio Ribeiro
- Dorival Caymmi
- Eu Só Quero Um Xodó
- Feitio De Oração
- Folhas Mortas
- Herivelto Martins/Marino Pinto
- José Augusto
- Julio Nagib
- Love Me Or Leave Me
- Mal Me Quer
- Marcos Pitter
- Nem Eu
- Noel Rosa
- O Show Já Terminou
- Sangue Latino
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- The Fevers
- Zé Rodrix