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Clementina de Jesus

Hermínio e o Paraná

Há 24 anos, quando "Rosa de Ouro" foi escolhido como a melhor manifestação em favor da música popular brasileira na única edição que aqui aconteceu da promoção "Pinheiro de Prata", realizada pela Funarte, Hermínio não pode vir receber o troféu. Mas valeu como um reconhecimento local ao seu belíssimo espetáculo (perpetuado em disco, Odeon) no qual ao lado da revalorização do grande Aracy Cortes revelava Clementina de Jesus e cinco criolos de imenso talento - entre eles Paulinho da Viola e Elton Medeiros.

Paraná sem Sinhô e nem Cartola

É realmente lamentável que apesar da existência em Curitiba de um ativo escritório regional da Funarte, dirigido com eficiência pelo artista plástico Domício Pedroso, e de toda a boa vontade do incansável Hermínio Bello de Carvalho, diretor da Divisão de Música Popular do Instituto Nacional de Música, em relação ao Paraná, não haja condições de se operacionalizar a vinda de ao menos alguns shows que acontecem na Sala Sidney Miller, no Rio de Janeiro - que são levados à Sala Guiomar Novaes, em São Paulo.

Nossos instrumentistas cada vez mais notáveis

Este ano não será fácil reconhecer os dez melhores discos instrumentais brasileiros. A qualidade de nossos instrumentistas - tanto os consagrados como os jovens - e o talento de cada um, seja como intérprete, seja acumulando também a condição de autor, faz com que os lançamentos instrumentais se sucedam com a maior qualidade.

Hermínio, a permanente defesa de nossa cultura

Para deslanchar uma semana extremamente musical, a partir do dia 10, que incluirá shows de Ivan Lins, Luiz Melodia, Mae East, e finalmente, Paulinho da Viola, nada melhor do que a presença de uma das pessoas que mais tem trabalhado em favor da MPB: Hermínio Bello de Carvalho.

Paulinho da Viola, a resistência da MPB

Há quatro anos que Paulinho da Viola não lança disco novo. E há quase dois que não vem à Curitiba. Sua última apresentação foi no SESC da Esquina, modestamente, quase desapercebido. Portanto, sua única apresentação, hoje à noite (21 horas, auditório Bento Munhoz da Rocha Neto) tem uma especial significação: nos traz, a (rara, portanto) chance de aplaudir um dos mais importantes nomes da MPB. Qual é o melhor Paulinho? O compositor? O instrumentista? - além do violão, também o cavaquinho e mesmo o bandolim? Ou o cantor, voz afinadíssima, suave, redonda, como poucos?

Hermínio, uma autobiografia!

Ele é poeta, letrista, produtor fonográfico, diretor de shows, bom amigo e excelente copo. Tem o dom de fazer coisas bonitas em tudo que se propõe, seja uma música, um show, um livro. Seus amigos espalham-se pelo mundo e é um dos batalhadores pela cultura de raízes, valorizando tudo que é brasileiro da gema. Já houve até quem o quisesse como Ministro da Cultura ou presidente da FUNARTE - sem falar na Secretaria da Cultura do Rio de Janeiro. Mas ele prefere ser apenas um agitador cultural lutando pela MPB, fazendo projetos belíssimos - como o Bello de seu nome.

No campo de batalha

Uma tendência cada vez maior que se observa no cinema brasileiro desta segunda metade dos anos 80: a "Obra Aberta", deixando a cargo dos próprios espectadores interpretações mais amplas sobre as histórias, sem detalhamentos de certas personagens e situações. Em "Ele, o Boto", Walter Lima Jr. usa e abusa da liberdade de possibilitar que a lenda tenha diferentes visões de cada assistente.
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