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O Festival da Canção (II)

A primeira etapa do Festival Universitário da Canção (hoje e amanhã, 21 horas, auditório do Colégio Estadual do Paraná), já trouxe algumas surpresas agradáveis, músicas bem construídas e capazes de, no final, alcançarem boa média. Renato Pospssil, concorrendo com 2 músicas compostas em 1973, quando ainda estudava engenharia confirmou, mais uma vez, o seu talento - demonstrado em festivais estudantis anteriores e nas três edições dos espetáculos do hoje finado MAPA, dos quais participou.

O festival dos estudantes

Uma década após o ciclo dos festivais de música popular, que entre 1966/69 movimentou a criatividade da juventude brasileira, o presidente do Diretório Central dos Estudantes, Sylvano da Rocha Loures Neto, decidiu ressuscitar esse tipo de promoção, com uma mostra competitiva, entre 29 de abril a 1º de maio, no auditório do Colégio Estadual do Paraná. As inscrições das músicas poderão ser feitas até o dia 18 de abril e os prêmios oferecidos totalizam Cr$ 19 mil (Cr$ 10 mil ao autor da melhor música). xxx

Arabismos de Ália

Quando ainda era uma colegial, aplicada aluna do Colégio Estadual do Paraná, no início dos anos 60, Alia Hadad já era notícia: sua voz clara, tranqüila, a transformou numa das primeiras meninas-locutoras da televisão em Curitiba, que então dava os seus primeiros passos. Poliglota - fala perfeitamente 5 idiomas, um relacionamento nacional no meio árabe-brasileiro, advogada brilhante e ainda proprietária e uma agência de seleção de pessoal técnico, Alia é aquilo que se pode chamar de uma executiva para tarefas comunitárias, principalmente no sentido de aproximar o povo árabe ao brasileiro.

O ESTRANHO MUNDO DE ZÉ DO CAI`XÃO (UM EXORCISTA À MODA TUPINIQUIM

Pioneiro em nosso cinema de um gênero de grande aceitação popular o terror - José Mojica Marins, 44 anos, um paulista filho do toureiro espanhol, é uma figura folclórica do cinema brasileiro. Seus filmes primitivos e mal acabados tem sido vistos com interesse por críticos como : Salvyan Cavalcanti de Payva e o espanhol Luís Gasca - e, em maio/74, no III Festival do Cinema Fantástico, em Paris, ganhou o troféu "Originalidade".

Udigrudi baiano

Produzido (com imensas dificuldades há 5 anos, premiado no Festival de Brasília de 1969, mas até hoje só exibido em Salvador e no Cinema - I (GB), o filme Meteorango Kid, o Herói Intergalático", de André Luiz de Oliveira, finalmente poderá ser curtido pelos interessados em cinema nacional da cidade.

A falta de auditórios

A necessidade de o Governo ter que recorrer a uma empresa particular (Fama Filmes) para a cessão de um auditório (cine Vitória) com capacidade suficiente para uma solenidade com a de ontem pela manhã (lançamento da Campanha da Produtividade, pelo presidente Ernesto Geisel) é uma comprovação de quanta falta faz um grande auditório oficial, falha que 25 anos depois, será suprida com a inauguração do auditório Bento Munhoz da Rocha Netto (dia 19 de dezembro).

O Fantasma do Elevador

A edição da revista Planeta que está nas bancas (nº 22, Junho/74) atualiza e dá uma dimensão nacional a uma história do sobrenatural há muito contada na cidade: ao escrever para a seção "Casos Malditos", o estudante Thomé Sabbag Filho, 16 anos, aluno do Colégio Estadual do Paraná, colocou em evidência um fato tido como real ocorrido há 25 anos, com seu tio, Agostinho Pereira Alves Neto, 43 anos, funcionário do IBC.

Os bons baianos e a suave nostalgia de Jards Macalé

São muitos, e sérios os motivos que nos fazem admirar, como muitos outros brasileiros, o cantor-compositor Paulinho da Viola. E ao seu talento de criador de algumas das mais belas músicas de nosso cancioneiro, belíssima voz, trabalho de produtor que busca valorizar gêneros musicais que estão injustamente esquecidos - como o choro, ou dando uma promoção nacional a anônimos (e maravilhosos) compositores dos morros cariocas, soma-se também a uma salutar influência sobre muitos artistas jovens, que no contato com o seu trabalho tem encontrado novos (e positivos) caminhos para a MPB.

Mulheres & o teatro

Ao contrário de tantas outras pessoas de nosso subdesenvolvido (artística e financeiramente) mundo teatral que procuram primeiro gordas subvenções oficiais para depois se proporem a realizar algum trabalho artístico, duas jovens, bonitas e idealistas universitárias - Fátima Ortiz, 20 anos e Mara Lúcia, 21, apresentam, a partir de hoje, uma proposta nova de teatro infantil - que só depois de testada e, se aprovada, as incentivará a tentar qualquer esquema financeiro - para levar o espetáculo a escolas, clubes e bairros da cidade. xxx
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