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Cole Porter

Cenas de sexo em Nova York e na Califórnia

Coincidentemente duas recentíssimas produções americanas trazem um olhar cínico, debochado mas atual sobre relações conjugais e sexuais entre pessoas das classes mais abastadas da paradisíaca Califórnia. "Cenas em um shopping" (exibido no Bristol na semana passada: breve edição em vídeo) e "Luta de classes em Beverly Hills" (cine Groff, somente hoje) tem muitas similitudes, além de realizadores identificados em suas visões de um tranqüilo american way of life distante do ordinary people em suas realidades econômicas.

O grande retorno de Johnny Alf

Entramos no último mês do primeiro semestre de 91 e as perspectivas musicais continuam limitadas. Difícil será relacionar dez lançamentos de MPB que mereçam destaque feitos nestes cinco primeiros meses do ano e, entre eles, estariam, sem dúvida, apenas gravações de gente já conhecida - até obras póstumas, como os dois belíssimos elepês deixados por Elizeth Cardoso (1920-1990), produzidos pelo incansável Hermínio Bello de Carvalho e que só agora estão chegando às lojas graças a Sony Music (ex-CBS).

Os dias dourados da loira crooner Doris

Loira, sardenta, típica beleza pasteurizada americana dos anos 40, Doris Day (Doris Kappelhoff), 67 anos a serem completados no dia 3 de abril - foi, durante pelo menos 15 anos, maldosamente chamada de "a eterna virgem" do cinema americano - pelo tipo de personagens que interpretou na maior parte de sua carreira.

As 5 décadas na voz daquele que tudo sabe sobre coisas musicais

João Gilberto sempre foi único na seleção de seus repertórios. Ao longo dos 10 elepês que gravou em quase 40 anos de carreira, pode-se notar sempre que esteve antenado com o que existe de melhor, mais importante e bem feito em termos de música. Mais do que isto!

Conniff S'Broadway para os aplausos curitibanos

As apresentações de Ray Conniff e orquestra neste início de semana (Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, 21 horas, hoje e amanhã, ingressos a Cr$ 6 e Cr$ 8 mil), farão com que uma faixa de pessoas que normalmente prefere o comodismo (e economia) da televisão, se anime a sair de suas casas e, mesmo pagando ingressos que representam quase 50% do salário mínimo, vibrem com o som de um dos mais populares nomes da música americana nestes últimos 35 anos.

No campo de batalha

Convidado a fazer duas palestras sobre sucesso & trabalho no Hotel Bourbon, no último fim de semana, o médico Lair Ribeiro, brasileiro radicado há quase 20 anos nos EUA, surpreendeu-se com o interesse da platéia. Assim como já havia acontecido anteriormente, quando aqui esteve a convite da Associação dos Empresários da Cidade Industrial, Lair impressionou aos atentos ouvintes, especialmente em relação aos números por ele apresentados de confiáveis pesquisas da Universidade de Harvard, uma das instituições nas quais estudou.

O verdadeiro Eddy Duchin que o cinema americano eternizou

Podem acreditar: Eddy Duchin existiu. Na segunda metade dos anos 50, apaixonadas donzelas e românticas adolescentes achavam que o pianista era mesmo o galã Tyrone Power (1914-1958), que teve em "Melodia Imortal" uma de suas últimas aparições no cinema (faleceria dois anos após, durante a rodagem de "Salomão e a Rainha de Sabá").

As perdas de 1990

Janeiro Ernest Widmer, nascido na Suíça, em 1927. Maestro-compositor, veio para o Brasil em 1956 a convite de K. F. Koelrreuter, naturalizando-se brasileiro. Viveu muitos anos na Bahia, onde implantou uma avançada escola de estudos e pesquisas. Faleceu dia 04/01. George Auld, saxofonista-tenor, nascido em 18/05/1919. Gravou seus melhores discos com Benny Goodman. Em 1977 apareceu numa ponta no filme "New York, New York" como o músico que ensina Robert De Niro a tocar saxofone. Dia 08/01.

As grandes vozes, de Billie a Dionne interpretando Cole

Há alguns anos, quando a CBS lançou um elepê de Billie Holiday (1915-1959) na época (1973) praticamente desconhecida no Brasil, um grande amigo, Arnaldo Fontana, já falecido, entusiasta da cantora, dizia: "Rezo para que este disco faça sucesso e a CBS edite todos os seus discos".

No campo de batalha

Nos registros feitos sobre a festa de entrega do 3º Prêmio Sharp de Música e sobre o espetáculo em homenagem a Maysa, aqui publicados nas edições de domingo (19) e terça-feira (21), aconteceram, além dos já naturais erros de composição e montagem, duas falhas nossas. O prêmio de melhor tema instrumental, concedido a "Amo" (Laércio de Freitas) foi recebido por Chiquinho do Acordeon - o gaúcho Romeu Seibel, 62 anos - e não por Francisco Duarte, o maestro Chiquinho, também um dos grandes talentos instrumentais do Brasil.
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