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Cole Porter

No campo de batalha

Nos registros feitos sobre a festa de entrega do 3º Prêmio Sharp de Música e sobre o espetáculo em homenagem a Maysa, aqui publicados nas edições de domingo (19) e terça-feira (21), aconteceram, além dos já naturais erros de composição e montagem, duas falhas nossas. O prêmio de melhor tema instrumental, concedido a "Amo" (Laércio de Freitas) foi recebido por Chiquinho do Acordeon - o gaúcho Romeu Seibel, 62 anos - e não por Francisco Duarte, o maestro Chiquinho, também um dos grandes talentos instrumentais do Brasil.

Um Perfil do talento do grande Sammy Davis

A morte de Sammy Davis Jr., ocorrida há apenas 15 dias, vítima de câncer, torna a inclusão do duplo "Hey There" na "Stars of Hollywood" uma homenagem póstuma. Mas quando a coleção foi idealizada, o grande enterteiner negro (New York, 8/12/1925) ainda estava vivo. Filho de uma dançarina de Vaudeville, que tinha um número com o irmão, a eles se juntou Sammy aos 5 anos - conforme "Assim era Hollywood" documentou (e o fragmento foi reaproveitado pela televisão, quando de sua morte). Artista até a medula, ganhou apelido "Mr.

A trilha perfeita que revela um outro Harry

Bobby Shorter é hoje um pianista-cantor conhecido no Brasil. Privilégio até os anos 80 dos sofisticados piano-bares nova-iorquinos - o do hotel Alconguim - a música canção americana - Richard Rogers, Gershwin, Jerome Kern, Cole Porter e Irving Berlin - ganhou maior popularidade a partir do momento em que esteve no Brasil, no "150" do Maksoud Plaza Hotel. Popularidade que ampliou-se com sua participação numa seqüência especial de "Hannah e suas Irmãs", de Woody Allen.

Narinha, Nana e Leila, com o máximo de emoção

Colocados no mesmo suplemento de final de ano, os álbuns de Nara Leão - que nos chega com a emoção maior, por se tratar de uma obra póstuma em sua edição; a gravação ao vivo de Nana Caymmi no Festival de Montreux, na Suíça, em julho último - acompanhada por Wagner Tiso nos teclados; e o revival da Bossa Nova na voz de Leila Pinheiro são momentos especialíssimos.

O velho olhos azuis está de volta!

Você já viu este filme. Ou leu esta manchete: Aos 73 (ou 75, há discussões a respeito) anos completados no último dia 12 de setembro, the old blue eyes está de volta. E tem mais: já se anuncia que na excursão mundial iniciada há meses e que até agora já passou pelas maiores metrópoles do mundo estará incluída, ainda neste trimestre, uma única apresentação no Maracanã, no Rio de Janeiro. Há uma razão sentimental para que The Voice deseje, pela primeira vez, voltar a pisar em solo brasileiro.

Maria Thereza, o passado a espera

Anos atrás, um texto de Maria Thereza Lacerda sobre o Colégio Cajuru causou polêmica. Sem meias palavras lembrou o ensino rigoroso, quase radical que as religiosas francesas ali implantaram nos anos 40/50. O discurso que Maria Thereza fez no jantar reunindo as colegas do ano de 1944 - que receberam seus diplomas do curso ginasial a 15 de dezembro, uma sexta-feira - foi bem humorado desde o início.

Na trilha dos contos

Além de ator, roteirista e diretor, Woody Allen é o melhor compositor para as trilhas sonoras de seus filmes. Afinal, é um excelente clarinetista que nas noites de segunda-feira, no Michael's Pub, um simpático restaurante novaiorquino, integra-se à mini big band que ali atua - e à qual assistimos em março do ano passado. O bom gosto musical de Allen faz com que a escolha dos temas para cada um de seus filmes seja perfeita - embora, discretamente, busque o assessoramento de Dick Hyman para costurar os diferentes temas, fazer ligações sonoras e mesmo compor algumas vinhetas.

Mingus, Evans, Herbie e Coleman em bons momentos

Ao lado da CBS, a WEA é a gravadora que tem investido mais maciçamente no jazz (e trazendo também blues e country), embora não se possa esquecer os bravos esforços de Jonas Silva, da Imagem - há 21 anos no mercado, a Bradisco (embora sem qualquer divulgação e critérios em suas produções e, finalmente, a BMG/Ariola, que dispondo ao acervo da RCA, começa a aproveitar melhor o tesouro sonoro que dispõe em seu arquivo.

Em União da Vitória a última sessão do "Luz"

Mais uma última sessão de cinema numa cidade do Interior: o "Luz", de União da Vitória, cerrou suas portas exibindo para um pequeno número de espectadores a pornoprodução "O Sexo Nosso de Cada Dia", que mesmo com seqüências de sexo explícito não conseguiu renda sequer razoável. O cinema está fechado e só não será transformado em mais um supermercado se a Prefeitura conseguir viabilizar um projeto de fazer do mesmo um centro cultural. Há boa vontade, ao que consta, por parte do prefeito, mas faltam recursos. xxx

Mesmo com a crise, CD ampliou o seu mercado

Se alguém tem dúvidas de que nem tudo vai mal neste país, um indicador de que em época de crise o som vai bem: nos três primeiros meses deste ano já foram lançados nada menos que 170 títulos de CDs - o que somada à produção de abril, completa mais de 200 produtos novos em catálogo. Considerando que o custo de um CD está variando de NCz$ 15 a NCz$ 40,00, é de se imaginar que um razoável público de bom poder aquisitivo está absorvendo as edições que as gravadoras vêm fazendo de um produto sofisticado e destinado àquele que seria, a princípio, para a classe A.
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