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Cole Porter

Alô, jovens apaixonados, escutem o jovial Sinatra

"The old blue eyes" não está de volta. Aos 72 anos - completados no dia 12 de dezembro último - o velho Frank Sinatra não anunciou nova aposentadoria - como aquela que fez, bombasticamente, em 13 de junho de 1971 (1), quando sofria no auge da campanha em relação às suas ligações com a Máfia - mas para sair de seu latifúndio na Califórnia, para novas excursões, há que ter muitos - mas muitos mesmo - milhões de dólares na jogada. Seu último álbum - "L. A.

Até um clássico de Cole Porter com o simply Red

Que surpresa deliciosa: um disco pop, de um grupo de grande sucesso, sem guitarras estridentes, com um repertório dos mais suaves. E tem mais: encerrando o lado A, um clássico de Cole Porter (1892-1964), "Every Time We Way Goodbye", numa interpretação tão suave, agradável e enternecedora que nos remete a memória a clássica gravação de Ella Fitzgerald. É quase inacreditável, mas basta ouvir o último elepê do Simply Red ("Men and Woman", WEA) para sentir que é possível existir convivência entre MÚSICA (de letra maiúscula e qualidade) com o universo pop.

Astaire e Irving Berlin, dois monumentos americanos

As músicas dos filmes de Astaire, ao longo de quase meio século de cinema - de "A Alegre Divorciada" ("The Gay Divorcee", 1934) - que reuniu pela primeira vez Astaire e Ginger Rogers - a "A Caminho do Arco-Íris", no qual Coppola reverenciou-o com a inclusão de clássicos da canção americana - formam uma antologia do que de melhor foi produzido para o show bussines americano. Astaire não só dançou, mas também cantou as músicas dos grandes autores em filmes inesquecíveis.

Com a música, com o cinema, homenagens sempre feitas

É realmente lamentável que a idiotice dos diretores das gravadoras brasileiras faça com que as trilhas sonoras dos filmes de Woody Allen permaneçam inéditas. Assim como "A rosa púrpura do Cairo", a sound track de "Hannah e suas irmãs" é o exemplo do melhor bom gosto e conhecimento na escolha de temas perfeitos.

O jazz que vem do frio da Dinamarca

Depois de quase 20 anos de um admirável trabalho de guerrilheiro cultural, editando e divulgando o que há de melhor no jazz e na música erudita, finalmente Jonas Silva, 56 anos, pernambucano do Recife, começa a ter um (mais do que) merecido reconhecimento de seus esforços. Há um mês, Sérgio Augusto, um dos mais argutos e competentes jornalistas brasileiros, dedicou-lhe reportagem especial na "Folha de São Paulo" - e também apresentada em O Estado do Paraná, que, com exclusividade, edita os textos de Augusto no Paraná.

Uma reedição de Johnny Alf, talento esquecido

Existem determindados artistas que infelizmente ficam esquecidos do público e marginalizados na indústria cultural. Na música popular, a comercialização que tomou conta das gravadoras, veículos de divulgação - especialmente FMs e redes nacionais de televisão - e atingindo as novas gerações fez com que alguns de nossos maiores talentos, desiludidos com a falta de oportunidades se tornassem exilados artisticamente em seus próprios países.

Geléia Geral

Catapultados pela recente temporada que Tony Bennett, (Anthony Dominick Benedetto, Nova Iorque, 1926), fez pelo Brasil, três dos seus discos estão nas lojas. Dois são reedições mas sempre válidos para quem só agora está descobrindo a beleza da voz deste legítimo herdeiro vocal de Sinatra: "Tony Bennett Sings..." (Lup Som/Polygram), traz duas músicas brasileiras - "Minha" (All Mine, Francis Hime/Ruy Guerra, em versão de Levingston/Evans) e "Travessia" (Bridges), de Milton Nascimento/Brant (versão de Gene Lees).

Bennett, uma noite mágica

Sozinho, defronte ao Araucária Palace Hotel, às 23 horas da noite de terça-feira, 10, aguradando a chegada de um táxi, difícil até acreditar que era o mesmo homem que, momentos antes, durante exatamente 90 minutos, encantou um público entusiasmado no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. Mas era ele mesmo!

Geléia Geral - Os song-books com o melhor do jazz

Excelente início de ano aos que curtem o melhor jazz: a Polygram editou os songbooks de Fats Waller com Dinah Washington; Cole Porter, em álbum duplo com Ella Fitzerald; Duke Ellington e Count Basie com Mel Thorme e Irving Berlin com Sarah Vaughan e Billy Eckstine. Produção de Norman Granz para a Verve, realizados nos anos 50 ou início da década de 60 - mas estavam inéditos no Brasil.

A grande música dos saxofonistas

Quando, há 141 anos o instrumentista e artesão Antoine Joseph ("Adolph") Sax (Dinant, 1814 - Paris, 1894) desenvolveu um instrumento de metal, com tubo cônico e com a forma aproximada de um cachimbo, não imaginaria que estava dando uma das maiores contribuições à música.
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