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Companhia Industrial de Discos

Chorinhos de Ouro com Severino e a Tabajara difíceis de achar

Há mais de 90 dias que o professor Alceu Schwab, um dos mais apaixonados pesquisadores e colecionadores da melhor MPB, procura em todas as lojas de disco da cidade o lp "Chorinhos de Ouro" que Severino Araújo e Orquestra [Tabajara] gravaram no ano passado. Fazendo quase que diariamente o percurso das casas tradicionais - e mesmo em outros pontos de vendas - o bom Schwab ainda não encontrou este belíssimo disco instrumental, produzido pela etiqueta de Harry Zuckerman - a Companhia Industrial de Discos, mas que, infelizmente, não tem sido adquirido pelos nossos ignorantes lojistas.

Quarteto em Cy trouxe o melhor do grande Chico

Ainda que timidamente, os grupos corais estão reaparecendo fonograficamente nesta época em que a qualidade falta nos lançamentos (poucos) de MPB das gravadoras. Afinal, numa recessão braba que obrigou a praticanmente todas as fábricas a concederem longas férias de início de ano, suspendendo suas edições, a MPB mais uma vez é quem sofre.

As Cantoras de Rádio, esbanjando juventude, talento e brasilidade

Gravadora com um marketing definido de vendas - preferindo colocar seus produtos em supermercados e lojas de departamentos, a preços mais acessíveis - a Companhia Industrial de Discos tem um catálogo diversificado e popular. Há mais de 30 anos que a família Zuckerman fez da CID uma fábrica que além de ter sua própria produção também prensa em suas instalações discos para várias etiquetas.

Uma etiqueta só com compact disc

Ramiro Nunes e Roberto Pol, os homens de marketing da Movieplay e Microservice - a primeira, a etiqueta exclusivamente editando CDs, a [segunda], a pioneira fábrica de compact disc na América do Sul - distribuíram release no mês de abril comunicando que "transformando-se na empresa fonográfica que mais cresce no mercado", a Movieplay lançou nada menos que 40 novos CDs em menos de trinta dias.

No campo de batalha

Como a CID - Companhia Industrial de Discos - tem um marketing de vendas especiais - oferecendo seus lançamentos a preços ultra-competitivos basicamente em supermercados - a alta direção da empresa esteve ontem na cidade, jantando com os donos de supermercados. Vieram Harry Zuckerman, vice-presidente; Paulo Kresuch, diretor comercial e Arnaldo Cotti, gerente regional. A CID está fazendo 30 anos, possui fábrica própria e reativa agora seus suplementos, tendo novamente no Paraná a competência de Laercio Machado para cuidar das vendas e promoção. xxx

Os trinta anos de uma gravadora. Brasileira

Trinta anos de resistência. Eis uma epígrafe que poderia ser aplicada aos aniversários de suas empresas que identificam a produção fonográfica no Brasil - e que transcorre neste mês. Numa área de indústria cultural no qual os grandes multinacionais sempre dominaram, os 30 anos que a Companhia Industrial de Discos está comemorando agora - e de fundação da Chantecler, que transcorre nesta terça-feira, 16, sem qualquer lembrança, encontra-se um pouco da história da própria músic brasileira, como produto cultural e de consumo.

Com Jeito Natural, o rock paranaense também protesta

"Vou até o supermercado pra comprar arroz, feijão... Mas quando vejo tá tudo remarcado Tive uma decepção O preço subiu de novo O meu salário que gracinha Com a grana que levei Comprei um quilo de farinha É que eu não tenho dinheiro O meu defeito é financeiro" ("Defeito Financeiro", Antônio Luiz / Antônio Carlos / Marcos Serra). xxx

Modinhas e Caymmi em belos livros de arte

Duas notáveis contribuições à bibliografia da música brasileira foram dadas em 1985 por empresas. A Fundação Emílio Odebrecht, de Salvador, editou o belíssimo livro "Caymmi - Som/Imagem/Magia" (225 páginas, 72 ilustrações) de Marilia T. Barbosa e Vera de Alencar, acoplado a dois magníficos lps produzidos por Jairo Severiano, no mais caro álbum-brinde já produzido no Brasil (e que registramos, no suplemento Claudio, de 9/2/86). A segunda grande contribuição foi das Empresas Dow, patrocinando a edição de "Modinha: Raízes da Música do Povo" de José Rolim Valença.

O som para karaokê e o samba em potpourri

Uma das mais interessantes séries fonográficas existentes na Europa e Estados Unidos é a "Minus One", que na República Federal da Alemanha é editada através da Schott's. Trata-se de elepês nos quais há sempre o espaço vago para um instrumento - retirado o som da mixagem final. Destina-se, assim, aos estudantes e músicos amadores colocarem as gravações em play back e solarem o instrumento que executam (metal, cordas, percussão, teclados, etc.), acompanhados de uma esplêndida orquestra.

O belo som do trombone de Raul em dois álbuns

Das poucas gravadoras totalmente brasileiras, a Companhia Industrial de Discos tem um marketing especial de trabalho. Dispondo de parque próprio para prensagem de seus LPs (e que até há pouco era usado por outras etiquetas), a empresa da família Zuckermann mantém um catálogo quase que permanente de elepês nacionais e internacionais, comercializados a preços até 50% mais baratos do que os de suas concorrentes e colocados em supermercados e grandes lojas de departamentos.
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