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Companhia Industrial de Discos

Nas trilhas do sucesso (II)

Aproveitando o ressurgimento do mito de Marilyn Monroe ([Norman] Jean Baker, 1926-1962) provocado com a publicação do polêmico livro de Norman Mailler (no Brasil, edição da Civilização Brasileira), logo seguido de [outras] sobre a inesquecível "blonde star" dos anos 50, a [2Oth] Century Fox Records, reuniu os temas de seus mais conhecidos filmes, em alguns dos quais ela própria cantando, e produziu um bonito lp ("Remember Marilyn, T-901, Companhia Industrial de Discos),editado no Brasil já há vários meses, mas que, estranhamente, é difícil de ser encontrado nas lojas de discos de Curitib

A [música] doce e suave

Com um público imenso e fiel, a música orquestrada, [romântica], suave, é mercado seguro, justificando crescentes investimentos nesta área. De monstros-sagrados que vendem milhares de cópias de discos em poucas semanas - como Paul Mauriat - até novas tentativas, em ascendente aceitação - como o Jerry Ross Symposium - uma série de lps que tem a sua vez e hora para um público convencional e de razoável poder aquisitivo. Aqui vão os registros.

Yes, nós temos jazz. O TJB gravou um lp.

Pode-se contar nos dedos os discos de jazz feitos por músicos brasileiros em nosso País. Com uma raquítica tradição jazzística em que mesmo as edições internacionais sempre se processaram de forma desorganizada e pouco promovida - defeito que só agora começa a ser corrigido, não pode se pretender que nossas gravadoras, voltadas aos lucros fáceis, se arrisquem a produzirem discos de jazz num País em que este gênero musical dispõe (isto é, dispunha, pois agora a coisa está mudando) de uma faixa tão pequena de admiradores.

Os melhores sambas de todos os tempos

Não dispondo de estruturas [econômico]-estratégicas que lhe permitam disputar, passo a passo, a (imensa e de amplo poder aquisitivo) faixa de consumidores de música internacional - que vai dos clássicos da faixa etária 30/50, como Frank Sinatra ou Tony Bennet - até as mais estridentes revelações da música pop, as pequenas etiquetas e gravadoras [têm] que se voltar ao prestigiamento de novos valores da MPB ou a representação de igualmente pequenas gravadoras e etiquetas internacionais - desprezadas pelos holdings fonográficos multinacionais.
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Lá no Xingu

LA NO XINGU O homem da cidade grande, em frente ao Rio das Mortes, olha para o planalto que corre até a Serra ao longe e pergunta ao matuto ao seu lado, emocionado, para que serviria aquele "descampado todo". O matuto responde tranqüilamente: - Para fazer longe, doutor.

CINEMA

Ao lado das edições nacionais de prestígio - como o extraordinário disco de Sérgio Ricardo, o qual analisaremos numa de nossas próximas edições dominicais, a Continental também reforça o seu suplemento nacional com gravações destinadas ao grande público, fã de música jovem ou de versões. Para o primeiro ela está apresentando um lp de Ângelo Antônio, uma espécie de carbono de Carlos Imperial, já conhecida de algumas gravações na Companhia Industrial de Discos e disputando uma faixa do mercado com outro discípulo de Imperial: Antônio Máximo.
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