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A Cor Púrpura

Erros da TV na transmissão

Em relação às edições anteriores, a festa desta 59ª entrega dos Oscars, na madrugada de segunda-feira, 30, foi inferior a muitas outras. A começar que a transmissão para o Brasil, pela Globo, podou o início de forma que a entrega de alguns prêmios - como o do roteiro adaptado (para "Uma Janela Para O Amor") e atriz coadjuvante (Dianne Wiest) não foi vista. No final, também foram cortadas as apresentações dos créditos, sendo impossível saber quem dirigiu a festa.

Sucesso de Fernandinha ajuda exibição das fitas nacionais

A excelente bilheteria de "Com Licença, Eu Vou a Luta!" (terceira semana, cines Lido 1/Ritz) é importante por várias razões. Em primeiro lugar por confirmar que para um bom produto existe público. Em segundo lugar mostra que o filme do jovem Lui Farias, baseado igualmente num texto de uma jovem (Eliane Maciel) e tratando das relações entre pais e adolescentes pode criar uma empatia com amplas faixas de espectadores.

O Tango Argentino para os aplausos na Broadway

Quando "E.T. - O Extraterrestre", foi lançado no Brasil, há 4 anos, apesar de todo seu êxito, a WEA não editou a trilha sonora original deste belíssimo filme de Steven Spielberg. Saiu apenas o tema do filme em diferentes gravações - inclusive com a Boston Pops, orquestra cuja direção foi assumida por John Williams desde a morte de seu fundador e regente, Arthur Fiedler (1894-1980).

Apenas uma estréia nesta semana. E decepcionante

Uma única - e decepcionante - estréia nesta semana: "Me Beija", do gaúcho Werner Schunemann (não confundir com o paranaense Werner Schumann, 22 anos, 9 filmes em super 8/16mm), que estreou, inesperadamente no Groff, já no domingo - quando a cópia de "A Igreja da Libertação", de Silvio Da Rim, foi enviada para Porto Alegre. Uma segunda cópia, enviada pela Embrafilme, do Rio, foi extraviada - o documentário sobre a chamada Teologia da Libertação, em sua ação no Brasil, ficou a ver navios.

Geléia Geral

Dentro da música religiosa, os cantos gregorianos constituem um gênero muito especial. Com uma tradição milenar, esta forma de expressão religiosa-musical tem ampla bibliografia e extensa discografia, infelizmente pouco editada no Brasil. No Paraná, possivelmente um dos maiores estudiosos e conhecedores de cantos gregorianos é o jornalista Aroldo Murá Gomes Heygert, homem de profundas convicções religiosas e que, com bom gosto, vem construindo uma discoteca especializada.

Oscar, o melhor marketing da usina de sonhos de Hollywood

Há dez anos passados, pouquíssima pessoas se interessariam em saber quem eram os candidatos ao Oscar. Os filmes indicados demoravam a serem lançados no Brasil e a divulgação da festa era precária, no máximo a imprensa nacional registrando os nomes dos filmes, diretor e principais atores/atrizes galardoados. Hoje, 18 anos após a cerimônia ter passado a ser transmitida via televisão para o Brasil - e atingindo mais de cem países - o Oscar é o maior elemento do marketing promocional da indústria cinematográfica americana.
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Os demais candidatos

A festa do Oscar começa com as premiações das categorias técnicas, intercalando-se com a apresentação das canções nominadas ao Oscar e homenagens especiais - este ano o troféu Irving G. Thalbert vai para Steven Spielberg pelo seu trabalho "que reflete a alta e consistente qualidade na produção de filmes" (uma espécie de desculpas pela injusta ausência de prêmios para "A Cor Púrpura" que em 1986 teve 11 indicações e não levou nenhum Oscar). Outro Oscar especial vai para o ator Ralph Bellamy "pela singular qualidade artística e serviços destacados na profissão de ator". Os indicados

A lista de Stanley

Por um extravio de correspondênica, a lista de Stanley de Souza, 31 anos, redator de cinema, não nos chegou a tempo de incluí-la na edição dos melhores de 1986. Apaixonado por cinema, locutor e produtor de programas de rádio e editor do "Jornal do Cinema", Stanley fez as seguintes indicações em sua lista dos melhores filmes lançados em 1986 em Curitiba. 1 - A História Oficial, Argentina, de Luíz Puenzo. 2 - RAN, Japão, de Akira Kurosawa. 3 - Kaos, Itália, de Paolo e Vittorio Taviani. 4 - Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios, Iugoslávia, de Emir Kusturica.

Grammy, a festança dos desconhecidos

A transmissão, ao vivo, da 29º festa de entrega dos Grammys (madrugada de ontem, diretamente do Shrine Auditorium, Los Angeles), visto pela primeira vez, integralmente, na televisão brasileira, valeu por várias razões. Em primeiro lugar por dar uma atualizada geral em termos da música que se consome hoje nos Estados Unidos, com inúmeros cantores e compositores que, a não ser para uma minoria (jovem) yuppie, bem informada (via publicações especializadas e discos importados), que ainda são desconhecidos no Brasil.
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