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Danilo Caymmi

A melhor música na Semana

Egberto Gismonti, compositor e instrumentista da maior importância da música contemporânea - e não apenas popular e brasileira, mas atingindo já uma esfera internacional, está na cidade, para, a partir de hoje, fazer uma importante temporada (Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, hoje a domingo, 21 horas), com o seu conjunto Academia de Danças, mais a participação especial de Marlui Miranda, vocalista, compositora e também violonista. Reportagem a parte detalha o show de Egberto, que merece nossa recomendação integral.

A letra de Hermínio para o choro que Jacob deixou

Hermínio Bello de Carvalho, consultor de projetos especiais da Funarte, chega amanhã a Curitiba, convidado pelo prefeito Jaime Lerner para a inauguração da Praça Jacob do Bandolim, no Jardim Schaeffer. Nascido de uma sugestão desta coluna, há quase um ano, quando houve a estréia nacional do recital "Tributo a Jacob do Bandolim", a 11 de agosto de 1979, no Guaíra, em homenagem ao 10º ano da morte do instrumentista, a presença de Hermínio neste evento é das mais justas.

No Campo de Batalha

O professor Claude Taschini, que durante mais de 4 anos dirigiu a Aliança Francesa em Curitiba e fez um excelente trabalho, acabou voltando a Paris, definitivamente, sem avisar os muitos amigos que conquistou. Sua saída "à francesa", impediu que merecesse também as homenagens que, por certo, lhe seriam prestadas. Seu substituto, que ainda não conhecemos, é o professor Yvon Le Scornee. xxx

No campo de batalha

Depois de Rita Eliana, soprano que vem se dedicando à pintura, outra mulher de sensibilidade, ligada à música, vai mostrar seu talento pictórico: Dayse Riscatela inaugura hoje sua primeira individual no Santa Mônica Clube de Campo. Dayse é pianista, tem algumas composições (que, "egoisticamente", esconde até de seus melhores amigos) e nos últimos meses tem se dividido entre os teclados e os pincéis. xxx

Produção Alternativa

Entre as muitas - e gratas - surpresas proporcionadas pelo Encontro de Produção Cultural Alternativa/MPB, encerrado domingo, no miniauditório glauco Flores de Sá Brito, esteve o show que reuniu diferentes intérpretes: desde o pianista Antônio Adolfo - que na semana passada, já havia dividido o belo "Faces", no Paiol, com Alayde Costa e Sidney Miller - até a dupla Lucinha (Lucia Helena Carvalho e Silva, matogrossense de Cuiabá) e Luli (Heloísa Lorusco Borges da Fonseca, carioca), Claudia Versiani, uma das velas vozes reveladas no Projeto Vitrine, coordenado por Maurício Tapajós também se apre

Lançamentos

Interessantíssimo é a estréia de Marina, uma morena que a WEA havia contratado há quase 3 anos e que surge agora com um elepê com ampla possibilidade de torna-la em pouco tempo, um nome conhecido nacionalmente: "Simples como fogo". Mariana Lima, carioca, 23 anos, vivendo de muitos anos nos EUA, é uma síntese de influência das mais diversas (e positivas): da bossa nova aos Beatles, de Jair Rodrigues a Billie Holiday.

Ouvindo

Discos como o de Lourenço Baêta ( Continental, 1.35.404.014 , maio/79) é que nos fazem acreditar, cada vez mais, na extrema riqueza da emepebe - sempre nos reservando surpresa dos mais agradáveis. Em disco, trata-se de um estreante, mas aos 26 anos este carioca já traz uma longa quilometragem: percorreu vários países toca flauta, violão e piano, compôs trilhas sonoras para filmes e acompanhou músicos que vão do maravilhoso Johnny ao folclorista Fernando Lébeis - tão desconhecido (ainda, entre nós_ quanto importante em sua obra.

Faces de emoção & amor

Vestida de branco, com uma iluminação suave, Alaíde Costa está só na arena do Paiol: O som que os espectadores escutam nem parecem ser terrenos. A capela, cantando a "Bachianinha nº 5", é tudo emoção, ternura, encantamento. No céu, por certo, o velho Villa-Lobos - cujo 20º ano de falecimento comemora-se este ano - por certo deve estar feliz, ele que sempre soube entender a aproximação entre o erudito e o popular e buscou colocar em sua obra musical todo este imenso Brasil.

A música de Caymmi e o humor de Vieira

Em fevereiro último, quando de passagem por Curitiba, ao receber a comunicação telefônica de Herminio Bello de Carvalho, de que havia sido escolhido para participar do Projeto Pixinguinha, em dupla com Luís Vieira, o flautista e compositor Danilo Caymmi surpreendeu-se. Embora admirando o autor de "Menino de Braçanã", não via muitos pontos que permitissem uma maior identificação no trabalho, capaz de resultar num espetáculo de grande comunicabilidade.
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