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David Bowie

Crocodilo australiano e os jovens do Rio Grande

Mais uma semana de poucas estréias. Na verdade, apenas dois novos filmes estréiam esta semana: a comédia "Crocodilo Dundee", produção australiana, de Peter Faiman e que foi o maior sucesso de bilheteria nos EUA nos últimos meses (Cine Plaza) e a produção gaúcha "Quero Ser Feliz", de Sérgio Lerrer, que, a rigor, já deveria ter sido lançada na semana passada no Groff - mas que acabou sendo adiada devido ao prestigiamento que Francisco Alves deu a "A Opção", de Ozualdo Candeias. Assim, esta produção jovem do cinema gaúcho, estréia agora no Luz, em substituição a "Suspeita", de Hitchcock.

Bowie, Hendrix e prêmios a quem exibe bons filmes

Há três meses, o must cinematográfico na Europa é "Absolute Beginners", longa metragem de Julien Temple, vindo da área do vídeo-clips (e que esteve duas vezes no Rio, fazendo este tipo de produto). Mais uma vez, o astro é David Bowie, mas aqui num papel diferente de suas dramáticas atuações em filmes como "O Homem Que Caiu do Céu" ou "Furyo".

Geléia Geral

Catapultados pela recente temporada que Tony Bennett, (Anthony Dominick Benedetto, Nova Iorque, 1926), fez pelo Brasil, três dos seus discos estão nas lojas. Dois são reedições mas sempre válidos para quem só agora está descobrindo a beleza da voz deste legítimo herdeiro vocal de Sinatra: "Tony Bennett Sings..." (Lup Som/Polygram), traz duas músicas brasileiras - "Minha" (All Mine, Francis Hime/Ruy Guerra, em versão de Levingston/Evans) e "Travessia" (Bridges), de Milton Nascimento/Brant (versão de Gene Lees).

Uma grande estréia e última chance para ver "O Grito"

Com o Brasil partindo para as quartas-de-final - dependendo do resultado do jogo de ontem, com a França (impossível de prever, quando editávamos esta página), é natural que a programação cinematográfica continue precária - já que é preferível manter os filmes que ainda dão alguma resposta em termos de bilheteria ao invés de fazer chutes fora do gol - isto é, queimar filmes que podem faturar mais a partir de agosto - já que o mês de julho será reservado para as fitas de censura livre, aproveitando as férias.

"O Grito", o melhor dos programas

Numa semana de pouquíssimas estréias, dois destaques muito especiais: um clássico na obra de Michelangelo Antonioni ("O Grito", Cinemateca, de hoje a domingo) e mais um show de interpretação de Merryl Streep, hoje a mais importante atriz americana desta vez dirigida pelo australiano Fred Schepisi ("O Mundo de Uma Mulher", Cine Condor, desde ontem).

Prince, agora com a trilha de seu filme

Ao menos numa área o boom da música pop é benéfica: as trilhas sonoras dos filmes nesta área são lançadas no Brasil independente das cópias aqui terem ou não distribuição comercial. Há pelo menos uma dúzia de filmes-pop que apesar de superstars em seu elenco jamais tiveram exibição mas cujas sound tracks pintaram com êxito (agora, é possível encontrá-las em vídeo-tape, no Tape Clube do Paraná e qualquer dia destes faremos uma apreciação a respeito). Ultimamente, as trilhas sonoras dos filmes-pop passaram a ter lançamento no Brasil quase que simultaneamente a Europa e Estados Unidos.

A verdadeira história de Rocky, um lutador

Celebrizado por David Bowie na Broadway e por John Hurt no cinema, o homem-elefante volta a andar pelas ruas, desta vez usando uma roupagem típica dos anos 80: calça tênis All Star, coleciona figurinhas do campeonato de beisebol de 1955 e planeja conquistar a Europa no melhor estilo Easy Rider, montado numa reluzente Harley-Davidson.

Caminhos do Rock, segundo Muggiati

Na metade dos anos 50, pouquíssimos curitibanos se ligavam ao jazz, mas já um jovem chamado Roberto Muggiati era um dos mais bem informados do que havia de melhor na música internacional. Jornalista brilhante, foi graças à sua visão musical e informação eclética que muitos colegas da mesma geração – como o também jornalista Adherbal Fortes de Sá Júnior, o hoje engenheiro Roberto Grubhoffer e seu falecido irmão, Dietmar, Amaury Lustosa, o hoje embaixador e também jornalista Carbonar formassem aquele que se pode classificar de primeiro núcleo de jazzófilos curitibanos.

Trilhas: discotheque até ópera sem canto

Após ter sacado o grande modismo musical dos anos 70 - a industrialização do ritmo discotheque a partir de um anônimo trabalho em Munique que, em pouco tempo, teve na cantora Donna Summer, a grande superstar, Giorgio Moroder foi requisitado para criar trilhas sonoras.
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