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Diário da Tarde

Corrêa Júnior, o pioneiro do radioteatro no Brasil

As comemorações dos 80 anos de Emiliano Perneta (03/01/1866-19/01/1921) embora só venham a acontecer dentro de um ano já justificaram algumas primeiras preocupações do Centro de Letras do Paraná para que a obra do autor de "Pena de Talião" seja devidamente revalorizada. O centenário de nascimento de Dario Vellozo (Rio de Janeiro, 26/11/69 - Curitiba, 28/09/1937) há 20 anos passados fez com que o Instituto Neo Pitagórico, por ele fundado há 60 anos, providenciasse a reedição de toda sua obra - que, em 1987, quando do cinquentenário de sua morte, também mereceu algumas reavaliações.

Aqueles jovens futuristas com seus estranhos poemas

Formado em Agronomia, Corrêa Júnior jamais exerceu a profissão. Preferiu sempre as incertas financeiramente - mas gratificantes culturalmente - atividades artísticas e jornalísticas. Criou até uma frase que, passados mais de 50 anos, continua atual: - Todo profissional tem o seu cheiro particular: o mecânico cheira a graxa, o padeiro a farinha e trigo. Jornalista cheira a falta de dinheiro a quilômetros de distância.

Lélio e Bettega falam dos filmes que amaram

Simultaneamente, a bibliografia de cinema é enriquecida com duas oportunas contribuições de críticos paranaenses: "Filmes Vistos e Anotados", de Francisco Bettega Netto (Cadernos do MIS/nº 12, edição do Museu da Imagem e do Som do Paraná, 60 páginas; ainda sem data de lançamento) e "CineAstral - I" de Lélio Sottomaior Júnior (32 páginas, edição do autor, circulação dirigida).

As queixas de um ator que fez até um teatro

Embora não seja homem de carregar mágoas, José Maria Santos lamenta um fato: o pouquíssimo aproveitamento que os artistas paranaenses têm por parte das agências de publicidade. Especialmente em relação a propaganda oficial, acredita que poderia haver a maior presença dos nossos artistas. - "Forma-se aquele círculo vicioso: são prestigiados artistas globais, do momento, porque são conhecidos. Mas como nossos artistas nunca aparecem - ou raramente são chamados - continuam a ser desconhecidos".

Zuleika lembra 50 anos de educação no Paraná

Uma boa contribuição à raquítica bibliografia sobre a educação no Paraná: "Meio Século de Educação na UFPR", da professora Zuleika Rotta Ribeiro Glaser (edição da Fundação da UFPR, 37 páginas). Professora do Departamento de Métodos e Técnicas de Educação, a professora Zuleika define, modestamente, seu trabalho como "uma crônica desde a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e Instituto de Educação Anexo ao Setor de Educação".

A cantora e o poeta. Orfandade!

Na quarta-feira, 7, chuvosa, fria e cinzenta, com a diferença de poucas horas, morreram mais dois amigos: no Rio de Janeiro, Nara Leão. Em Curitiba, Paulo Leminski. A cantora e o poeta, unidos, ironicamente, na mesma data terminal. A tristeza e a dor que chegou a muitos que os conheceram e souberam amá-los e admirá-los vem com o gosto de revolta: por que, jovens ainda - ela com seus 47 anos, completados no dia 19 de janeiro, ele com seus 44 anos, deixam este nosso mundo que fica mais triste sem eles?

Leilah tira caveira-de-burro da editora

Leilah Santiago de Oliveira está tirando e caveira-de-burro que parecia existir na editora da septuagenária Universidade Federal do Paraná. Em feliz hora o reitor Riad Salamuni a escolheu para sacudir o setor editorial da UFPR e os resultados estão aparecendo. Passado a fase burocrática e vencendo resistências de incompetentes que ainda sobrevivem como resquícios de administrações anteriores, Leilah começou com o pé-direito, há 5 meses, lançando o polêmico "Harry Berger", de José Joffily e vem prosseguindo com outros títulos, cobrindo várias áreas.

Augusto redescobriu a nossa guerra da carne

As voltas que a história e a política dão, fazem com que um livro lançado há exatamente dois meses por uma editora da cidade - a Gralha Azul -, adquiria, extrema atualidade. "História; Mulher", do jornalista Luiz Augusto Moraes, ao enfocar fatos verídicos ocorridos na provinciana Curitiba de 35 anos passados - e que estavam totalmente esquecidos da história oficial - mostra que os problemas sociais e econômicos continuam os mesmos. E a leitura das 90 páginas deste romance - criado a partir de um pano de fundo real - chegam até a emocionar pela atualidade de alguns fatos. xxx

É a hora de localizar os aparelhos mal utilizados

A Biblioteca Pública do Paraná terá em breve uma cabine de 35mm, possibilitando que no auditório Paulo Garfunkel sejam exibidos curtas, médias e longas-metragens, dentro de um programa cultural - o qual, se espera, seja bem conduzido. A cabine de projeção, em fase de reparação pelo técnico Zito Alves, encontrava-se abandonada no Palácio Iguaçu. Ali havia sido instalada, há 20 anos, no primeiro governo Ney Braga e, nos últimos anos, pouco foi utilizada.

Lemoine, o pioneirismo da propaganda no Paraná

Se os homens de propaganda no Paraná quiserem fazer uma justa homenagem ao pioneiro dessa profissão em nosso Estado, aqui vai uma sugestão: dentro de 19 meses, acontecerá o centenário de nascimento de Jorge Deodato Lemoine, que, em 1921, fundou a primeira agência de publicidade em Curitiba - A Propagandista. Se a história da propaganda no Paraná - à espera ainda de quem a escreva - inclui muitos outros nomes, sem dúvida o de Jorge Deodato Lemoine merece um local destacado.
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