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Diana Ross

Lady Day canta novamente - (27 anos depois continua a ser a melhor voz do jazz)

"Uma de suas canções mais famosas fala de estranhos frutos pendentes das árvores do sul. As árvores tem sangue nas folhas e nas raízes. Os frutos são cadáveres de negros linchados, que balançam ao vento" (Juarez Barrozo, 1973) Billie Holiday também foi linchada. Só que sua agonia durou um instante, não se restringiu a um momento trágico. Durou 44 anos.

Minas realiza também o Festival dos Festivais

Os festivais multiplicaram-se tanto em Minas Gerais onde em 1984 passaram de 60, raros porém os que tiveram registros em discos - que a Secretaria de Esportes, Lazer e Turismo, com patrocínio da Turminas, realizou um "Festival dos Festivais" - ou seja, uma mostra competitiva com participantes de 55 municípios (65 músicas inscritas), e das quais foram selecionadas as oito melhores - que mereceram a gravação de um lp produzido pela Bemol (atuante etiqueta mineira) e que teve 70% de sua tiragem distribuída pela Turminas - Rádio Inconfidência - Rede Globo Minas, que apoiaram a promoção.

Steve, a maravilha com grande talento

Uma piada de humor (negro) nos meios musicais. Uma dondoca aproxima-se de um garotinho que desafina ao piano. Pergunta: - Meu amor, o que você quer ser quando crescer? - Ah! Eu quero ser um pianista cego famoso. xxx Ray Charles, George Shearing, Stevie Wonder. Três entre tantos gênios musicais que, privados da visão, tornaram-se grandes compositores e instrumentistas. Como José Feliciano ou o jazzista Roland Kirk.

The ladies sing the blues

Quando se fala em Blues, lembra-se de suas duas "mães". As duas maiores cantoras de blues Ma Rainey e Bessie Smith. A primeira nasceu Gertrude Malissa Pridget em 1886, em Columbus, Georgia, começou a cantar aos 12 anos e gravou pela primeira vez quando tinha 37 anos (ao todo fez 45 discos com 90 canções), chegando a ser acompanhada por jazzmen famosos como Coleman Hawkins, Fletcher Henderson e Louis Armstrong. Após a morte de sua mãe, em 1933, Ma Rainey se afastou da música e faleceria em 22 de dezembro de 1939.

Pop cinematográfico com as superstars da canção

É grande a aproximação de estrelas da música pop ao cinema. Betty Midler foi "A Rosa" na cinebiografia (disfarçada) de Janis Joplim. Diana Ross ganhou uma indicação ao Oscar em 1972 por sua sensível interpretação de Billie Holiday (1915-1959) em "The Lady Sings The Blues" (perdeu para Liza Minnelli, outra cantriz, por "Cabaret"). Tina Turner é a fulgurante estrela de "Mad Max III - Além da Cúpula do Trovão", super-produção australiana que estréia nesta semana - devidamente catipultuado pela trilha sonora (edição Odeon) e o trailler video-clip, com a esfuziante música-tema.

Iglesias, enfim a América

Dom Muñoz, o feliz presidente da CBS brasileira, tem motivos de sobra para sorrir. Num mercado competitivo e cada vez mais difícil para as gravadora, a CBS continua entre as mais lucrativas - e ao lado das galinhas dos ovos-de-ouro (Roberto Carlos, Simone, Turma do Balão Mágico etc.), há projetos culturalmente válidos, como o disco ibérico que Fagner fez com Rafael Alberti/ Paco de Lucia/Mercedes Sosa e os excelentes lançamentos de jazz e clássicos, que Arlindo Coutinho e Meurício Quadrio coordenam com tanta eficiência.

A suavidade de Aretha e duas homenagens ao grande Duke

ARETHA FRANKLIN, aos 39 anos, em "Love All The Hurt Away" (Arista/Ariola) reapaarece com uma classe, afinação e categoria que há anos não se fazia ouvir. Cantora do Sul dos EUA, nascida em Memphis, Tennessee, filha de um pastor protestante em Detroit, a "Lady Soul" que há dez anos passados recebia o seu prêmio "Grammy" como melhor cantora de "rhythm and blue", com "Don't Play That Song", tem sido uma presença constante em termos fonográficos.

Trilhas Sonoras

Embora tenha, astutamente, sido o primeiro a industrializar o chamado "som disco"- ou "a discotheque", o maior marketing comercial em 1978, Robert Stigwood, da RSQ, não pode, evidentemente, ser o único a manter a exclusividade de tão lucrativa reciclagem de música - padronizada e feita para consumo imediato, junto a faixa jovem - num fenômeno de comportamento a espera das primeiras interpretações mais profundas.

Oscar sempre Oscar (I)

Sem surpresas maiores e contestações - como as que ocorreram em anos anteriores, ao contrário, pálida e até sem brilho, a 51a festa de entrega dos Oscars da Academia de Artes e Ciências Cinematográfica de Hollywood (segunda-feira, dia 9), com uma audiência calculada em mais de 400 milhões de telespectadores em 51 países, chegou a ser até contraditória, emocionante, em seu final> O mais radical dos veteranos de Hollywood, John Wayne, 72 anos 51 de cinema, magro e alquebrado, recém-recuperado de uma segunda operação de câncer, encerrou a festa anunciando "O Franco Atirador" (The Deer Hunter),
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