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Dick Farney

No campo de batalha

Exatamente na hora em que o excelente média-metragem "Rio de Memórias", mostrando imagens de uma Copacabana do início do século, era exibido terça-feira, 4, no Cine São Luiz - no II Festival de Fortaleza do Cinema Brasileiro - chegava a notícia da morte de Dick Farney (Farnésio Dutra, 66 anos), o cantor que imortalizou as imagens românticas da Copacabana dos anos 50, na canção de João de Barros / Alberto Ribeiro. xxx

Saudades nas telas, nas canções ... (alguns cadáveres ilustres de 1987)

A morte daqueles que, de uma forma ou de outra, contribuiram para que o nosso mundo se tornasse menos amargo e a indústria de sonhos e entretenimento ganhasse formas e cores atinge-nos sempre de uma forma maior. Os obituários de cada dia extendem-se na extensão em que os mortos foram mais ou menos famosos, capazes de deixar saudades e emoções, nas imagens das telas ou nos registros gravados. 1987, como sempre, teve seu saldo de baixas - e mesmo sem um levantamento completo, tarefa para os books of the year, com dados mais amplos, alguns nomes se sobressaem.

O documento da MPB com "titio" Caldas

O Titio não pára. Aproximado-se dos 80 anos - que deverão merecer amplas comemorações em 23 de maio de 1988 (atenção, Hermínio: lembre-se da data!), Sílvio Narciso de Figueiredo Caldas, legenda da MPB, imagem do que de melhor se produziu em canções de serestas nos últimos 50 anos, vez por outra deixa o seu sítio de Atibaia e concorda em fazer apresentações. Assim fez há alguns meses atendendo o convite do simpático Romualdo Zanoni, empresário de sensibilidade que tem levado a sua casa, o restaurante Inverno & Verão, em São Paulo, grandes nomes da MPB.

O solo de Gilson, jazz com Guilherme e piano romântico

Verdade seja dita: independente do (inegável) talento de Ivan Lins, muito de seu sucesso deve ser creditado a Gilson Peranzzetta. Pianista, arranjador e fiel amigo de Ivan, há mais de dez anos que Gilson é fundamental para os discos que o autor de "Madalena" tem gravado.

Os bons LPs de Zanini para o Inverno & Verão

Romualdo Zanoni é um exemplo de empresário da noite. Dono de um dos mais sofisticados restaurantes de São Paulo ("Inverno & Verão") não se limita a apresentar em sua casa os melhores shows da música popular brasileira. Assim é que há mais de um ano vem produzindo discos com tiragem exclusiva para distribuir aos seus clientes. Sempre que possível, a gravação é feita ao vivo, um mês antes da estréia do artista, a tempo de que o álbum seja lançado na noite em que o mesmo começa com a temporada.

O Carnaval no cinema ao longo de 8 décadas

Historicamente, talvez o primeiro cinegrafista a registrar o carnaval carioca num filme montado e exibido comercialmente foi Antônio Serra, que em 1909 apresentava "Pela Vitória dos Clubes Carnavalescos". Sete anos depois, Eduardo Neves já realizava "Pierrô & Colombina", mesmo título que Louis Delao daria a um filme em 1919.

Estórias do João

Só o folclore de João Gilberto é tema para todo um livro. São estórias & histórias em que o real e o imaginário se confundem e como dizia o senador Rayan (James Stewart) no final de "O Homem Que Matou o Fascínora", quando a lenda sobrepõe-se a realidade, a imprensa publica a lenda. Algumas destas estórias. xxx

Pelão faz mais um belo LP-documento

A MPB deve muito a Pelão - João Carlos Botezelli, um dos maiores defensores de nosso patrimônio musical. Produtor de lps históricos como os de Cartola, Adoniram Barbosa e a série "História das Escolas de Samba do Rio de Janeiro", Pelão foi um dos talentos que ajudou a Marcos Pereira (1930-1980) a formar um catálogo marcante. Por todos os lugares em que tem passado - gravadoras, rádios, estações de televisão etc., Pelão deixa a marca de seu talento, de sua brasilidade, sempre corajoso na defesa de nossa melhor música popular.

Quando o visual do rock vale mais que o musical

1985 começou com o quente Rock In Rio e termina com o escândalo envolvendo os integrantes do grupo Titãs, presos em São Paulo, por uso e mesmo tráfego de droga pesada. Isto reflete um ano em que a música perdeu para o marketng dito jovem, explorado ad-nausea não só pelas grandes gravadoras mas até adotado por selos altenativos, como a Baratos Afins, que mesmo sem esquema maior de divulgação, inundou o mrecado com uma dezena de Ips de grupos de roqueiros paulistas.

A má sorte do grande Lúcio

Um dos mais estimados e simpáticos - além de talentosos - cantores brasileiros, Lúcio Alves, tem muitos amigos em Curitiba, preocupados com o seu grave estado de saúde, internado há 5 dias no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro. Nos meios artísticos, já é folclórico o azar que acompanha a vida pessoal e profissional deste mineiro de Cataguazes, 56 anos completados no dia 28 de janeiro último. xxx
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