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Dick Farney

Históricas Reedições

A elevação do padrão cultural dos consumidores de música, o crescente interesse pela nossa MPB e, principalmente, o redescobrimento dos grandes valores das décadas passadas, está contribuindo para que as gravadoras estejam revolvendo seus arquivos de matrizes, submetendo os primitivos registros a processos de correção das distorções sonoras e apresentando aos colecionadores de menos idade valiosos relançamentos, com nomes importantes mas que, devido [à] inexistência de discos no mercado, permaneciam(em) ignorados.

Yes, nós temos jazz. O TJB gravou um lp.

Pode-se contar nos dedos os discos de jazz feitos por músicos brasileiros em nosso País. Com uma raquítica tradição jazzística em que mesmo as edições internacionais sempre se processaram de forma desorganizada e pouco promovida - defeito que só agora começa a ser corrigido, não pode se pretender que nossas gravadoras, voltadas aos lucros fáceis, se arrisquem a produzirem discos de jazz num País em que este gênero musical dispõe (isto é, dispunha, pois agora a coisa está mudando) de uma faixa tão pequena de admiradores.

MÚSICA

A onda de nostalgia que está levando uma platéia a dar a volta por cima da vanguarda dos anos 60, procurando no som dos 70 um momento de reflexão, reergue no alto dos letreiros nomes marcantes de um repertório e de uma época imediatamente anteriores. Nos Estados Unidos, dois filmes em especial, provocaram este ressurgimento: "Houve uma vez um verão" (Summer of 42, de Robert Mulligan) e "A Última Sessão de Cinema" (The Last Picture Show, de Peter Bogdanovich), ambas produções de 1971.

MÚSICA

Passado o Carnaval, a Odeon lança um novo e excelente suplemento da melhor música popular, onde se destaca, de princípio, o lp de Edu Lobo (foto) um de nossos mais férteis compositores e que desde 1969, não grava nenhum disco. Durante os dois anos que passou estudando nos EUA, fez os álbuns "Mendes presentes Lobo" (Inédito no Brasil) e "Cantiga de Longe", aqui lançado pela Phonogram, no início de 1971.

É CARLINHOS LYRA

QUANDO se diz que a bossa nova foi o movimento mais importante verificado em nossa musica popular nos últimos anos, o que leva em conta não é apenas a modificação que ela provocou nos rumos da MPB, mas a possibilidade que abriu para que aparecessem alguns dos nossos melhores compositores de todos os tempos. Carlos Lara, sem dúvida nenhuma, é um deles. A sua importância não se restringe aos limites da bossa nova: o seu nome, historicamente, é tão importante quanto os mais importantes nomes da música popular brasileira". (Sérgio Cabral, critico de música popular).
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