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Dolores Duran

O grande espetáculo

A presença de quase 3 mil pessoas no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, segunda-feira à noite, para aplaudir "Brasileiro, Profissão Esperança", veio confirmar as possibilidades da grande casa de espetáculos em termos financeiros.

As guaranias de Gregório

Espanhol de nascimento (Bilbao, 1911), muitos anos de carreira em Buenos Aires (1938-1955) e sucesso no Brasil há 25 anos, Gregório Barrios está sabendo utilizar o modismo da Nostalgia para "vender o seu peixe", qual seja o bolero, do qual sempre foi um dos grandes intérpretes - com um público fiel, principalmente mulheres que tiveram seus romances dos anos cinqüenta embalados ao som de músicas como "Una Mujer", "Sensacion", "Dos Almas", "Inultimente", "Frio En El Alma", "Final" e "Palabras de Mujer".

Canto feminino (1)

Num mesmo suplemento (maio/77), a Odeon presenteia os apreciadores da melhor MPB com a apresentação de quatro dos maiores talentos femininos deste nosso. País: Claudete Soares, Márcia Dóris Monteiro e Rosinha de Valença - nomes que falam por si mesmo. Como o melhor vinho, Dóris (Adelina) Monteiro, 43 anos, 26 de carreira (começou em 1951, cantando na Rádio Guanabara e fez seu primeiro disco, com "Se Você se Importa", na Todamérica) é daquelas cantoras cada vez mais coerentes.

Maria Thereza retorna

Com a morte de Maysa (Figueira Monjardim, ex Matarazzo, 1936-1937), reduz-se ainda mais a categoria das grandes cantoras dos sentimentos. Silvinha Telles (1934-1966) e Dolores Duran (1930-1959), foram duas cantoras cujo lugar ninguém ocupou. Hoje, temos apenas Marisa (vertulo Brandão, 40 anos, 22 de vida artística) e Valeska, esta menos conhecida do grande público .São cantoras de uma geração, de uma época, de um estilo hoje curtido com nostalgia, saudade, tristeza.

As canções femininas de Rosemary

Não há dúvida de Betty Friedman ou a brasileira. Rose Marie Muraro apoiaram ao menos uma faixa do novo lp da cantora Rosemary ( Continental, 1-01-404-090, Outubro/74): "Uma Nova Vida". Pois esta musica do incrível Odair José, provavelmente feita especialmente para sua amiga Rosemary, conta o drama de uma mulher que está cansada de ser apenas amante e quer a legalização de sua situação. O tom feminista marca as 12 faixas deste lp que pela curiosidade do repertório acaba fazendo obter um destaque que, a rigor, não mereceria.

A boa estréia de Belini e outros jovens de talento

Pequena mas agressiva em termos de competição no mercado fonográfico brasileiro, a RGE/FERMATA, de São Paulo, fundada em fins dos anos 50 por José Scatena e que teve uma fase dourada, quando Benil Santos foi um dos seus mais ativos produtores, está tentando se manter no mercado brasileiro, enfrentando o poderio das fábricas que dispõe de apoio no exterior. Para tanto, em termos de catálogo nacional, está investindo em novos interpretes e compositores, pois foi assim que em 1968 conseguiu contratar um moço chamado Toquinho que só há poucas semanas pode passar para outra gravadora (Phonogram).

A MPB nos anos 60 (V) - os sucessos do bom Agostinho

Em 1964, quando Aloysio de Oliveira convidou o cantor Agostinho dos Santos para gravar um lp na Elenco - ele vinha de um longo contrato na RGE, onde havia feito uma série de lps - "Agostinho Espetacular" (RGE 5033), "Agostinho, Sempre Agostinho" (RGE 5057), "O Inimitável Agostinho" (RGE 5081), "Os Grandes Sucessos de Agostinho" (RGE 5136) e o histórico "Vanguarda" (RGE XRLP 5231) e se firmado como intérprete romântico.

Música

Incentivada pelo sucesso que a Odeon alcançou ao reeditar antigas matrizes de boa música popular no selo Imperial e as vendagens expressivas alcançada pela RCA-Candem, com sua série "Remeniscência", a Copacabana criou em 1971, a Sérgio Colagem, dedicada a colocar novamente no mercado fonográfico os primeiros sucessos do seus artistas de maior popularidade. Na primeira "fornada", saíram álbuns de grande importância - como os discos de Dolores Duran, Inezita Barroso e Elizeth Cardoso (foto ao lado de cantores mais comerciais como Moacyr Franco, Angela Maria e Agnaldo Rayol.
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