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Acaiaca, Ano III

Há dois anos, Curitiba ganhava uma nova galeria de arte que, mais do que um endereço para badalativas exposições, transformou-se num verdadeiro ponto da vida inteligente da cidade: a Acaiaca. Restaurando parte de um casarão na Praça Garibaldi, 53, ao lado do relógio das flores (nem sempre perfumadas, muito pelo contrário), Jorge Carlos Sade instalou uma galeria onde, somando a sua sensibilidade de pintor com libanesa habilidade de marchand de tablaux e excelente relacionamento nacional, vem promovendo mostras do que existe de melhor e mais expressivos em termos artísticos. xxx

Lançamentos

A Editora Três, que vem primando pelo cuidado que norteia todas suas publicações, colocou há poucas semanas nas bancas uma importante obra de documentação: "Hinos do Brasil". Trata-se de uma produção original de Maurício Quadrio, diretor de projetos especiais da Phonogram, que por sua qualidade mereceu o aval da Deutesch Grammophon, para a utilização de seu selo. Nas bancas, aparece como uma edição especial da revista História, com texto em que há amplas informações sobre os hinos e sua história, os compositores e suas vidas.

A Parada do Samba

Quase três meses depois do Carnaval, os sambas-de-enredo continuam a render fonograficamente. Tanto é que o volume 8 da série "Samba é Uma Parada" (Polyfar, Phonogram, 24945339, março/75), é dedicado a uma seleção de sambões que apareceram no último Carnaval. Com o mesmo anônimo grupo que fez os sete elepes anteriores desta série - e justifica-se este anonimato pelo fato de serem artistas profissionais, comprometidos contratualmente com outras vocalistas e percussionistas desfilando uma série de músicas que agradaram ao público, ao ponto de serem apontadas pela Pesquisa Ibope.

Uma lição de cinema

Em "O Mensageiro" (The Go Betwenn Inglaterra, 1971, de Joseph Losey) as imagens eram tão belas, tão bem colocadas, que qualquer fotograma, isoladamente, poderia ser ampliado como um quadro, como exemplo de enquadramento, luz, utilização de cores e, principalmente, cenografia. E, pela primeira vez, podemos dizer o mesmo em relação a um filme brasileiro: "Lição de Amor" (Cine Condor, 5 sessões, censura.

O talento de Ramalho

Como toda pessoa de real talento e valor, é simples, modesto, amigo. Não procura a promoção pessoal e nem se preocupa em anunciar aos quatro ventos seus méritos. Paulista de Pirassununga, 36 anos, um curso de engenharia eletrônica abandonado no quinto ano, quatro anos na direção do Museu Lasar Segall, cujas atividades foram intensificadas neste período, Francisco Ramalho Júnior viu, inesperadamente, seu terceiro longa-metragem, "A Flor da Pele", receber os três principais prêmios no Festival de Gramado, em janeiro último: melhor filme, roteiro e atriz (Denise Bandeira).

Vera/Verão

Primeira mão, nacional: o cineasta inglês Michael Sarne ("Joanna, homem e Mulher até certo ponto"), há quase um ano no Brasil, depois de longa temporada na Bahia - como aqui também publicamos com exclusividade, há vários meses - está concluindo em Búzios, no Estado do Rio, o filme "Vera, Verão", naturalmente com a sex symbol tupiniquim, a blumenauense Vera Fischer.

Lipstick e Woodstock

Nem só de nostalgia, vive o cinema. E por isso há trilhas "quentes", de som pop. De princípio a WEA Discos, reeditou o álbum triplo "Woodstock" (WEA, 3003/4/5, dezembro/76), gravado ao vivo durante o primeiro grande festival pop, realizado há 10 anos - e que abriu todo um ciclo dentro da música jovem. Lançado no Brasil, originalmente pela Phonogram, a trilha sonora de "Woodstock" reapareceu depois pela Continental e agora tem uma terceira edição atingindo, obviamente, um novo público, que, por pouca idade, não adquiriu as edições anteriores.
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