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Airto, o melhor também para os leitores de DB

Mesmo, sem gravar há quase dois anos – em 1980, rompeu seu contrato com a Warner, descontente com o tratamento que ali estava tendo – o percussionista Airto Guimorvan Moreira, 42 anos, catarinense de Itaiópolis – mas paranaense de formação – continuam a ser o percussionista de maior prestígio nos Estados Unidos.

Airto e Flora ganham Grammy mas o Brasil fica sem saber

Nem Milton Nascimento ("Txai"), nem Dory Caymmi ("Brazilian Serenade"). Quem levou o Grammy de "Best World Music" foi o quase curitibano Airto Moreira. O que? Por certo muitos indagarão. Afinal, toda a imprensa nacional só falou em Milton e Dory como os candidatos brasileiros à esta premiação máxima de indústria fonográfica americana e mesmo quem acompanhou atentamente as três horas em que durou a festa no Rádio City Music Hall, via Rede Globo, não viu o percussionista Airto ser mencionado entre os vitoriosos.

Airto Moreira volta-se agora ao som espiritual e curativo

Um dos projetos mais importantes a serem lançados em CD nos Estados Unidos dentro de alguns meses terá sons curitibanos: pássaros cantando nos bosques de Santa Felicidade, águas do Saltinho e mesmo "ruídos" "capturados" nas noites do Boqueirão. Há seis meses, quando aqui esteve trazendo o então recém adquirido (no Japão) gravador DAT, com microfones da maior sensibilidade, Airto Guimorvan Moreira fez estes registros, conforme registramos com exclusividade.

Nana passou Guimorvan no jazz poll da "Down Beat"

Para variar, desta vez não deu Airto Moreira na cabeça! Habituado há quase 15 anos a liderar os jazz poll da Down Beat - a bíblia do "jazz, blues & beyond" (como está em sua capa), o nosso instrumentista de maior sucesso internacional na 39ª escolha anual dos críticos internacionais convidados pela revista fundada há 58 anos para opinar sobre os melhores da temporada passada, ficou agora em terceira posição pelos 85 experts de vários países.

Os melhores do jazz-90/91 segundo a crítica mundial

Como informação, a quem não adquiriu a "Down Beat" de agosto - e se interessa em saber quem está em evidência musical na América, aqui vão as vencedoras nas principais categorias desta 39ª escolha dos críticos convidados da DB.

O Paulinho que ficou americanizado

Se a saída para o músico brasileiro era o portão internacional do Galeão, como teria dito Antônio Carlos Jobim antes de conquistar a América, ninguém melhor do que os percussionistas entenderam este recado. Basta fazer um levantamento do número de instrumentistas de nosso país que acabaram dando certo nos Estados Unidos - entre outros países - para se perceber que os homens do ritmo foram privilegiados.

Airto, como sempre, o melhor da América

A notícia já foi publicada por nós, nestes anos todos em que aqui estamos, várias vezes, mas sempre repetimos mudando apenas a data. Sempre com uma imensa satisfação: o catarina-curitibano Airto Guimorvan Moreira, mais uma vez, na cabeça do "Jazz Poll" da "Down Beat", a mais famosa revista de jazz do mundo. Tanto no julgamento da crítica como dos leitores (que, por se constituírem numa elite de bom gosto, sabem no que votam), o catarinense de Itaiópolis, infância passada em Guarapuava e juventude em Curitiba - desde 1967 morando nos Estados Unidos, continua a ser o melhor na percussão.

Vencedores da "Down Beat" ainda inéditos

O jazz poll da "Down Beat" é sempre um bom indicativo de como está o mundo jazzístico. Portanto, com base no referendum divulgado na edição de dezembro último (os raros exemplares desta revista americana chegaram apenas há três semanas) mostra o que há de melhor na área musical ("Down Beat", abriu seus espaços também para novos gêneros, como pop/rock, blues/soul e até Rap). Assim, considerou os melhores álbuns editados em 1990 nos EUA os seguintes:

As jam sessions para o búfalo do Passeio

Raulzinho - Raul de Souza - constantemente confundido com o veterano Raul de Barros (Rio de Janeiro, 25/11/1915), carioca de Bangu, é daqueles músicos que comporta um perfil digno de figurar no Down Beat. Em quatro décadas de atividades artísticas reuniu um folclore em torno de sua pessoa que o faz personagem de estórias deliciosas - desde os tempos em que, sargento-músico da (excelente, na época) Banda de Música da Escola de Oficiais Especialistas e Guardas, onde entrou em 1958, passava semanas no xadrez por seus constantes atrasos.

Airto Moreira grava os sons da natureza para seu 4º Mundo

Mais uma prova de que 22 anos de Estados Unidos não americanizaram o catarina-paranaense Airto Guimorvan Moreira. Em Curitiba há uma semana, o mais conhecido percussionista brasileiro no Exterior, programou prioritariamente uma missão ecológica-musical: a gravação de sons da natureza para incluir em seus shows com o novo grupo que formou: "Airto Moreira Fourth World", que, no primeiro trimestre de janeiro, deve fazer um elepê digital.
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