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O baterista Alberti e o sonho com a América

O músico Celso Alberti, 26 anos, teve um calafrio ao saber que há uma fila de espera de 350 pessoas, somente numa das empresas aéreas, para conseguir uma vaga aos Estados Unidos. Afinal, Alberti, com domicílio em San Francisco, tem muitos compromissos profissionais a serem cumpridos com o conjunto de outro brasileiro, o percussionista Airto Moreira - e nestas alturas já deveria estar nos Estados Unidos.

A geléia geral com Kid e as Coconuts

Em São Paulo e Rio de Janeiro, as apresentaçõs de Airto Moreira e Al Di Miola acontecerão uma semana antes da temporada de Kid Creole & The Coconuts. Em Curitiba, por uma estranha questão de datas livres e aproveitamento da excursão dos dois artistas, estarão ocorrendo em dias seguidos, para prejuízo do público, que dificilmente terá condições de pagar os ingressos para assistir os dois espetáculos. Diferentes entre si, mas ambos de categoria internacional e que não custarão menos do que Cr$ 100 mil a entrada. xxx

O som de Raulzinho é só para os paulistas

Quando o adolescente Airto Moreira era baterista no King's Club, na Rua Carlos de Carvalho, há poucos metros, no Luigi's, na Alameda Cabral, quem ali tocava bonito era o trombonista Raul de Souza, que entusiasmado pela música atravessava madrugadas e esquecia de que às 7 horas da manhã deveria estar em forma no quartel da Aeronáutica, no Bacacheri, de cuja banda fazia parte. Entre a boemia e o rigor de músico militar, Raulzinho ficava com a primeira e não foram poucas as detenções que pegou devido suas faltas na caserna.

Um filme americano sobre Flora e Airto

Na noite de quinta-feira, 26, preparando-se para embarcar na manhã seguinte para o Rio de Janeiro - de onde, a noite, embarcou par Los Angeles, Airto Guimarvam Moreira estava ocupadissimo. Ao mesmo tempo que gravava uma entrevista para a televisão, atendia telefonemas internacionais e nacionais. Falando com sua esposa, a cantora Flora Purim, em Santa Barbara, Califórnia, confirmava as datas livres para poder, nas poucas horas que passou no Rio, na sexta-feira, acertar a temporada que fará em algumas capitais brasileiros, [brasileiras] possivelmente entre abril e maio de 1986.

Airto na terra e os da terra na América

Como faz anualmente, Airto Guimorvan Moreira veio passar o natal com sua mãe, dona Zelinda e seus sobrinhos. Antes de chegar a curitiba, ficou alguns dias no Rio de Janeiro, acertando detalhes iniciais de apresentações que deverá fazer no primeiro semestre de 1986 em algumas capitais brasileiras - Rio,São Paulo e possivelmente Curitiba - ao lado de Flora Purim, sua esposa, há 17 anos sem voltar ao Brasil.

Ponty, uma sonoridade que se renova sempre

Ultrapassando as barreiras de um instrumento tradicionalmente identificado com a música erudita e chegando ao rock da maior voltagem o francês Jean-Luc Ponty (Arranches, Normandia, 29/9/1942) tornou-se um nome respeitado tanto junto aos jazzistas como nas faixas jovens adeptas da música elétrica. Isto fez com que sua temporada no Brasil, (incluindo Curitiba) no ano passado, tivesse casas lotadas - apesar dos mais rigorosos fazerem restrições ao repertório apresentado.

A grande música dos saxofonistas

Quando, há 141 anos o instrumentista e artesão Antoine Joseph ("Adolph") Sax (Dinant, 1814 - Paris, 1894) desenvolveu um instrumento de metal, com tubo cônico e com a forma aproximada de um cachimbo, não imaginaria que estava dando uma das maiores contribuições à música.

Música

JIMMIE (James Oscar) SMITH (Noristow, Pensilvania, 8/12/1925) é hoje, ao aproximar-se dos 60 anos, o maior nome do órgão no jazz. Desde 1956, quando fez o seu primeiro lp solo, Smith firmou-se como um organista de toque único, acumulando as mais importantes premiações (Playboy Jazz Pool; Down Beat etc.) e ficaram famosas suas gravações para a Verve e contribuições a trilhas sonoras marcantes - como a de "Pelos Bairros do Vício" (Walk In The Wild Side), em 1962, dirigido por Edward Dmytryck e que trouxe Jane Fonda em início de carreira.

Davis, sempre revolucionário

MILES DAVIS é incrível e único. Quase sexagenário - nasceu em 25 de maio de 1926, em Alton, Illinois - Miles Dewey Davis parece ter uma espécie de síndrome de Peter Pan em termos de criatividade. Usina de alta voltagem musical que há 40 anos vem passando por todas as escolas revolucionárias do jazz - do bepop ao roc-fusion ("Bitches Brew", 68) Davis retornou com força após alguns anos de afastamento. "Decoy", do ano passado, foi o "Album of the Year" da rigorosa Down Beat e lhe valeu a indicação Grammy na categoria jazz fusion.
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