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Duke Ellington

Clássicos e jazz agora só em edição CD/cromo

Definitivamente a era do laser chegou. Quem duvidava de que o novo processo demoraria a emplacar pelo seu custo enganou-se. Duas fábricas de CDs - a Microservice, em São Paulo e a VAT, em Manaus, estão com produção a toda para atender as várias gravadoras seja na área de reedições - desde trabalhos originais como a que Leon Barg, da Revivendo, está fazendo com antigos 78 rpm até discos dos mais comerciais - ou em lançamentos inéditos, alguns, inclusive, só saindo em CD e fita cromo.

Aquelas "big bands" que fizeram o mundo dançar por muito tempo

Durante pelo menos três décadas, eles reinaram absolutamente. Amparados em exercícios de fulgurantes metais dourados, em contraponto a ajustadíssimas secções de cordas e discreta percussão, com harmonias perfeitas, as big bands eram absolutas em sua popularidade. Mesmo sem chegar a inventividade dos negros gênios jazzísticos - como os angustiados Charlie Parker, ou Lester Young - que se debatiam entre o álcool e drogas, músicos-maestros menos famosos junto aos círculos cult eram, entretanto, muito bem sucedidos financeiramente.

Encontro marcado com o jazz de Fernando Sabino

Os cariocas ainda não descobriram. Ainda bem! Se já tivesse tornado modismo, as jam-sessions da happy hour dominical do Gula Bar, no Marina Palace Hotel, no Leblon, RJ, não teriam a tranqüilidade e clima de encontro de amigos com quem vem sendo caracterizada há dois meses. Em pouco tempo, seus 60 lugares passariam a ser tão disputados quanto são os do Michael´s Pub, em Nova York, às segundas-feiras, quando ali se apresenta um clarinetista chamado Woody Allen, também cineasta.

A noite em que João Gilberto cantou em Curitiba

Foi num domingo. E lá se vão 28 anos, mas parece que foi ontem. A Bossa Nova ainda era vista com restrições. Mesmo pessoas que gostavam da música brasileira como João Féder, então secretário de redação da vibrante "Tribuna do Paraná", ex-discotecário da Rádio Guairacá e hoje conselheiro do Tribunal de Contas, não entendia bem o canto aparentemente desafinado do nome maior da Bossa Nova - o baiano João Gilberto. Nara Leão, então, nem pensar.

O grande encontro de Senise e Peranzetta

Há algumas semanas, registramos em nossa coluna "Tablóide", o entusiasmo com que Mauro Senise, após o concerto que havia apresentado no Paiol, ao lado de seus companheiros do Cama de Gato, nos falava de seu novo álbum, "Uma Parte de Nós", que havia gravado com outro virtuose, o tecladista Gilson Peranzetta, arranjador, compositor, que finalmente vem tendo seu talento devidamente reconhecido, fazendo gravações solo ou dividindo afetuosos álbuns com músicos da dimensão do violonista Sebastião Tapajós (com quem há 2 semanas, apresentou um belíssimo concerto durante o X Festival de Música de L

As Big Bands estão de volta

Duke Ellington, Benny Goodman e Count Bassie nunca passaram por Curitiba. Mas Harry James (1916-1983), já no final de sua vida, tocou no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto e, mostrando vigor, ainda encontrou tempo para ter um night date com uma esplendorosa loira, convenientemente apresentada por um conhecido publicitário de boas relações sexuais. A loira, que alguns viram com semelhanças com a atriz Betty Gable (1916-1973), com quem ele esteve casado por 22 anos (1943-1965), acabou saindo do Mabu Hotel, onde o pistonista e band-leader esteve hospedado, com uma nota de US$ 100 na bolsinha.

A suave música dos anos dourados

O pacote de dez álbuns - "The Best of Big Bands", editado pela CBS (LPs e CDs) não representa a única contribuição fonográfica para que se ouça novamente a música que fazia o mundo (ocidental) bailar a partir dos anos 20. Inúmeras outras edições ocorrem, mas, entre nós, é esta gravadora que tem feito os lançamentos mais regulares - embora na presente coleção tenham maiores informações das diferentes sessões.

Catálogo já oferece 1.600 boas ofertas

O catálogo da Microservice - Microfilmagem e Reproduções Técnicas (Rua Jacofer, 479, São Paulo) apontava, em meados de abril, exatamente 1.482 gravações CDs existentes para 18 etiquetas que operam no Brasil.

Chegou o pássaro azul com o som do bom jazz

Há algumas semanas, em reportagem especial no "Almanaque" dominical, destacamos a importância do pacote do Bluebird, com o qual a BMG/Ariola inicia a tão esperada vinda ao Brasil deste prestigioso selo jazzístico. Realmente, o Bluebird está entre os melhores acervos jazzísticos americanos e até hoje era privilégio de quem se dispunha a enfrentar os dólares da importação para ter acesso as verdadeiras jóias que fazem parte deste label.

Essa gente maravilosa do bom som da Atlantic

Anualmente a WEA faz lançamentos deliciosos para um público classe "A". Ao lado da produção-marketing, com muito rock supérfluo, a multinacional também brinda com coleções básicas, em diferentes campos. Neste primeiro semestre, já trouxe três ótimas séries: a continuação dos álbuns históricos de blues, uma coleção com grandes vozes popularizadas pelo cinema dá seqüência a Atlantic Jazzlore com mais quatro volumes, somando ao pacote jazzístico álbuns com Count Basie, Duke Ellington e Coleman Hawkins, o trio de Ahmad Jamal, e um duplo da fase jazzística de Nat King Cole.
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