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Duke Ellington

O sentimento do jazz com belas reedições

Dentro das reedições do MCA/Impulse, que a WEA fez recentemente, destacam-se três outros ótimos álbuns da série "The Feeling of Jazz". O primeiro deles traz momentos iluminados do encontro de Duke Ellington (1989-1974) [?] com Coleman Hawkins, de quebra mais Johnny Hodges, Ray Nance, Laurence Brown, Aaron Bell, Harry Carney e Sam Woodyard em standards como "Limbo Jazz", "Mood Indigo", "You Dirty Dob", "The Recitic", uma homenagem "Ray Charle's Place", entre outros momentos perfeitos. Ellington e Hawkins dispensam comentários.

Bluebird chega ao Brasil

O primeiro grande lançamento de jazz neste ano foi o pacote de oito álbuns da Bluebird, etiqueta ligada ao grupo RCA - no Brasil BMG/Ariola, que havia sido programado para dezembro, mas que, afinal, só saiu no final de janeiro. Apesar disto, quem já conhecia da edição americana esta preciosa coleção - como Zuza Homem de Mello - não teve dúvidas em incluí-la como das melhores do ano, especialmente o magnífico "And his Mother Called him Bill", o melhor de todos os discos do pacote - e um dos maiores momentos da carreira de Duke Ellington.

A importância do arranjador

Arranjador. Eis uma figura de excepcional importância musical e que nem sempre é destacada como merece. No Brasil, se não tivesse realizado uma obra tão admirável e imensa como pianista e compositor, Radamés Gnatalli (1906-1988), já ficaria como "arranjador" que teve para nossa MPB uma contribuição tão importante quanto havia feito, numa fase anterior, Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana, 1898-1973).

Eterno Duke Ellington

Nem tudo começou com Satchmo e Duke, mas, sem dúvida, que eles foram os maiores e são, com razão, anos depois de já terem desaparecido, os que ainda mais identificam o jazz. Ambos viveram bastante, deixaram centenas de gravações e fizeram excursões por todo o mundo levando o jazz - incluindo o Brasil - em suas tournées.

Se não dá para ver ao vivo, console-se com as gravações

A cada ano, o conselho consultivo do Free Jazz, do qual fazem parte experts na área como Zuza Homem de Mello (em Cascavel neste fim de semana, integrando o júri do XVII Fercapo), programam criadores da mais alta voltagem, não só entre os já consagrados, como aqueles que estão aparecendo nos últimos anos com propostas novas. Isto explica a presença de um inovador como o saxofonista John Zorn, cujo primeiro elepê aqui lançado há poucos meses (pela WEA), surpreendeu mesmo aos ouvidos mais abertos.

Sessões imortais da Duke

Ao lado dos lançamentos mais comerciais - e que garantem o excelente faturamento que obtém - a WEA também sabe editar discos de prestígio e uma prova é a coleção Private Collection, comemorativa aos 90 anos de nascimento de Duke Ellington (1899-1974), com mais dois dos cinco volumes prometidos: os "Studios Sessions", gravados em Nova York, em 1962/63 (os dois primeiros saíram há 60 dias e o quinto deve chegar nas lojas na próxima semana).

Os irmãos Marsails em dupla dose de talento

Se há uma coisa que os jazzófilos brasileiros não podem se queixar é da falta dos discos dos irmãos Marsalis. A CBS vem editando praticamente simultaneamente aos Estados Unidos todas as gravações de Brandford e Wynton, considerados das maiores revelações do jazz moderno - o segundo, também com bem sucedidas incursões na área clássica.

All That's Jazz

A WEA anualmente faz algumas edições primorosas na área jazzística. Este ano decidiu premiar os fãs de Duke Ellington com cinco álbuns da chamada "The Private Collection". Os dois primeiros volumes - "Studio Sessions / Chicago 1956" e "Dance Concerts / California 1958", saíram em julho último, antes do Free Jazz. Agora, estão chegando às lojas mais três volumes - que merecerão registros especiais futuramente: "Three Studios Sessions", "Four Studios Sessions" e "The Suites", gravados em Nova Iorque em 1962/63/1958/70, respectivamente. xxx

Jazz after hours foi o melhor de New Orleans

Só quem não tinha compromissos na manhã de sábado e pode ficar até às 5h30 no Clube Curitibano é que ouviu/viu, realmente, o bom jazz. Afinal, como sempre acontece em encontros deste tipo, o "Jazz After Hours" que tem a maior espontaneidade, com os instrumentistas fazendo aquilo que sabem: a improvisação e criação sonora up to date, no momento.

Marchioro apresenta o francês Boris Vian

Já em fase de ensaios no palco do Sesc da Esquina - onde estréia em 20 de março - a peça "Nenúfar", que Marcelo Marchioro escreveu e dirige, a partir da leitura dos livros do músico e intelectual francês Boris Vian (Ville d´Avrey, 10/3/1920 - Paris, 23/6/1959).
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