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Duke Ellington

A música que poucos entenderam na época

Assim como o roteirista Joel Oliansky, teve a vantagem de contar com os originais do ainda inédito "Life in E Flat" ("Vida em Mi Bemol"), livro de Chan Parker, 63 anos (e que posteriormente se casou com Phill Woods, 58 anos, também saxofonista), a viúva de Charlie, consultora do filme (hoje vive em Paris), cedeu a Clint Eastwood fitas com registros inéditos de Yardbird.

Os irmãos Marsails em dupla dose de talento

Se há uma coisa que os jazzófilos brasileiros não podem se queixar é da falta dos discos dos irmãos Marsalis. A CBS vem editando praticamente simultaneamente aos Estados Unidos todas as gravações de Brandford e Wynton, considerados das maiores revelações do jazz moderno - o segundo, também com bem sucedidas incursões na área clássica.

No campo de batalha

José Possi Neto, um dos mais criativos diretores brasileiros, realizou um belo espetáculo musical - entremeando apresentação dos premiados - conduzida por Chico Anísio com a colaboração de Marília Pera, Emílio Santiago, o bailarino Paolette, Zizi Possi, entre outros. Sete bailarinos e a excelente Heartbreakers - a melhor jazz band do Brasil (e que acaba de gravar um lp no Eldorado) garantiram ao espetáculo uma qualidade na soma do elenco all star escolhido para interpretar os clássicos de Caymmi, o homenageado deste ano. xxx

Mais um pacote com melhor jazz

A confirmação de (excelentes) atrações para a quinta edição do Free Jazz Festival - aberto este ano para a participação de instrumentistas de todo o país, na parte nacional - estimula, naturalmente, que as gravadoras ampliem os seus catálogos de jazz, gênero que, felizmente, vem sendo fortalecido nos últimos anos - tanto com lançamentos contemporâneos como de gravações históricas.

Blues Festival

Só a originalidade do Blues Festival, que hoje se encerra em Ribeirão Preto, São Paulo, já daria ao evento idealizado por César Castano uma grande dimensão - como provou a maciça cobertura dada pela imprensa nacional. Coincidentemente, várias gravadoras - das independentes Brasis e Eldorado à poderosa WEA - têm investido maciçamente em elepês com bluesmen, tanto do passado como de nomes em evidência internacional - cinco deles, participantes da mostra paulista: Magic Slim, Buddy Guy, Junior Wells, a cantora Etta James e Albert Collins.

Os belos sorrisos que Miuchinha sabe cantar

Por uma destas (boas) coincidências musicais, dois discos trazem as vozes das irmãs de Chico Buarque. Assim como CBH foi, antes de tudo, sempre, o compositor maior da resistência lírica-política nestes últimos 25 anos, suas irmãs nunca pretenderam a condição de vocalistas maiores. São moças que cantam bonito, afinadamente, dentro de uma linha de brasilidade, de raízes (Christina) ou, especialmente, num espaço maior, com fluídos da Bossa Nova pela própria convivência familiar com João Gilberto (Miúcha).

Marchioro revela Boris na emoção de "Nenúfar"

Na terça-feira à noite, Marcelo Marchioro viajou para São Paulo: foi chamado às pressas para supervisionar a substituição do ator Paulo Goulart no personagem Truscott na peça "O Olho Azul da Falecida", em cartaz no Teatro do Paiol, na Capital paulista, desde o dia 25 de novembro. Devido a compromissos com a próxima telenovela da Globo e a participação numa nova peça de Dias Gomes ("Meu Reino por um Cavalo"), Goulart deixa a produção paulista - e é substituído, a partir de hoje, pelo ator João José Pompeu.

Peças digestiva, cerebral e tradicional estão em cartaz

Por uma feliz coincidência, a normalmente fraca programação teatral da cidade oferece neste fim-de-semana três espetáculos diferentes - e que além de se destinarem a públicos específicos mostram que é possível ampliar as opções. Quem busca um espetáculo apenas divertido, como entretenimento, tem "O Vison Voador" dos americanos Ray Cooney e John Chapman (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, 21h, ingressos a NCz$ 6,00 e NCz$ 5,00), quase um vaudeville, direção de Odavlas Petti (que no passado já fez coisas melhores) e elenco em que reaparece até a ex-vedete Marly Marley, hoje sra.

Palavras de Vian e música de Duke

As editoras Nova Fronteira e Brasiliense deveriam agradecer a Marcelo Marchioro: o interesse que "Nenúfar" está despertando junto aos jovens espectadores em conhecer as obras de Boris Vian, faz com que haja uma corrida às livrarias em busca de seus 3 únicos livros editados no Brasil: "A Espuma dos Dias" (tradução de Eliana Motta, Nova Fronteira, 1984, 208 páginas); "Vou Cuspir no seu Túmulo" (tradução de Onézio Paiva, Nova Fronteira, 1986, 176 páginas) e "Escritos Pornográficos" (tradução de Heloísa Jahn, Brasiliense, 1985, 92 páginas).
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