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Duke Ellington

Boticário comemorou 10 anos com a música das Harmônicas

O Boticário não poderia comemorar de melhor maneira seus dez anos de fundação e prosperidade. Patrocinou a edição de um livro de arte para a Secretaria da Cultura ("Tradição & Contradição"), veiculou uma campanha nacional das mais bem boladas, incluindo um encarte em cores, na "Vogue Brasil", com "Nove Visões de Artistas", reunindo trabalhos de mestres das imagens (Williams Biondani, David Zingg, Fernando Lousa, Luis Garrido, Roberto Donaire, Thomas Susemihl, Tuca Reinés, Paulo Vainer e Chico Aragão). Musicalmente, também o Boticário marcou data.

No campo de batalha

Passou sem o merecido registro da imprensa nacional, a emocionante Missa de 7º Dia, no domingo, pela morte da grande Clementina de Jesus. Foi no Outeiro da Glória, Rio de Janeiro, com a participação vocal de Elizeth Cardoso, Dona Ivone Lara, Maria Lúcia Godoy, Carmem Costa e Zezé Gonzaga. O organista foi Helivus Vilela. A oração de Santiago foi lida por Haroldo Costa, Albino Pinheiro, Raul Farias Lima e Elton Medeiros. xxx

A música instrumental, com quem sabe fazê-la muito bem

A música instrumental é sempre agradável. Seja o jazz de mestres inesquecíveis e que há muito já se foram - como Duke Ellington e Tommy Dorsey, sejam as criativas improvisações de Dizzy Gillespie ou do trombonista Curtis Fuller, em lançamentos excelentes da pequena mas sempre organizada Imagem. No Brasil, também boa música instrumental: enquanto a CBS não faz chegar às lojas o aguardado novo lp-solo de Cesar Camargo Mariano, gravado ao vivo, temos um excelente álbum de outro grande tecladista - Gilson Peranzzetta, em produção independente.

Jazz com mestres: Ellington, Dizzy, Curtis e até Dorsey

Enfrentando mil e uma dificuldades, exemplo de self-made man, Jonas Silva é um dos mais admiráveis produtores fonográficos. Mesmo com a crise do vinil e da cartolina, que faz com que as pequenas etiquetas estejam com dificuldades de prensarem seus produtos, Jonas, um pernambucano que há quase 40 anos se preocupa em divulgar o que há de melhor no jazz e no clássico, faz suas edições pela Imagem. Ainda agora, ao mesmo tempo que lança dois importantes discos de jazz, inéditos, reedita dois outros soberbos lançamentos que há tempos já fazem parte de seu pequeno mas selecionado catálogo.

Pintaram novamente boas trilhas sonoras

Aleluia! Após um longo tempo de indigência musical em termos de trilhas sonoras, com oportunistas montagens (mil vezes piores do que é feito pela Sigla, para as telenovelas da Globo) de sucessos pop para serem catipultuados em filmes supostamente de apelo jovem, os produtores estão voltando-se para trabalhos originais - se não de um único compositor (como acontecia no passado), ao menos com melhor adequação - e não apenas servido para divulgar candidatos ao sol do nirvana pop.

Jazz com amor através dos melhores talentos

I Love Jazz. O título não poderia ser mais feliz. São nove esplêndidos álbuns que chegam ao Brasil por apenas Cz$ 55,00 cada - quando o importado custa hoje quase Cz$ 300,00. E nesta coleção, uma síntese do que há de melhor, com uma seleção primorosa das interpretações de nomes como Louis Armstrong, do recém falecido Benny Goodman, Thelonious Monk - de monstros sagrados como Sarah Vaughan ou do pouco divulgado entre nós - mas veteraníssimo e admirável - Cab Calloway.

Bennett, uma noite mágica

Sozinho, defronte ao Araucária Palace Hotel, às 23 horas da noite de terça-feira, 10, aguradando a chegada de um táxi, difícil até acreditar que era o mesmo homem que, momentos antes, durante exatamente 90 minutos, encantou um público entusiasmado no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. Mas era ele mesmo!

"Sweet Cheryl Lynn", a grande música de Chuck

Uma gratíssima surpresa: a faixa "Sweet Cheryl Lynn", (segunda do lado B) do lp "Save Tonight For Me", de Chuck Mangione, pode tranqüilamente, ficar anotada para figurar entre os 10 mais belos temas lançados neste ano. Suave, romântica - mas ao mesmo tempo com o embalo e "molho" latino-americano - esta "Doce Cheryl Lynn" por si só já vale a audição do novo lp de Mangione, 45 anos, nova-iorquino, um talento polivalente - produtor, arranjador, bandleader e virtuose do trumpete - que gosta de ser identificado como executante do flugehorn.

Uma viagem musical a era do jazz em "Cotton Club"

"Cotton Club" - finalmente em exibição na cidade (Astor, 4 sessões), é daqueles filmes cuja realização chega a ser tão fascinante quanto a própria história que se propôs a contar. Seis anos de produção, um orçamento fantástico que beirou os US$ 50 milhões, o produtor-executivo Robert Evans, enfartado, greves, problemas com elenco e até uma branca intervenção da Máfia para o filme poder ser concluído. Depois de tudo isto, não teve sequer a glória de um mísero Oscar e nos Estatos Unidos a renda foi fraca - sendo, assim, impossível recuperar o capital investido.
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