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Duke Ellington

Paula, a revelação

Uma agradabilíssima surpresa no final do ano foi o aparecimento do lp de Paula ("Luzes do Morro", Sigla), com um repertório equilibrado, bonita voz e muito ritmo. Filha de pais mineiros, mas fluminense deVolta Redonda, Paula criou-se no bairro de Madureira e sua aproximação com o samba dos bambas seria inevitável. A apresentação ao competente produtor Rildo Hora lhe valeu a chance de fazer uma fita-demonstração, com música de ótimos autores, que se transformaria num lp excelentemente bem acabado.

Geléia Geral - Os song-books com o melhor do jazz

Excelente início de ano aos que curtem o melhor jazz: a Polygram editou os songbooks de Fats Waller com Dinah Washington; Cole Porter, em álbum duplo com Ella Fitzerald; Duke Ellington e Count Basie com Mel Thorme e Irving Berlin com Sarah Vaughan e Billy Eckstine. Produção de Norman Granz para a Verve, realizados nos anos 50 ou início da década de 60 - mas estavam inéditos no Brasil.

O jazz francês do excelente Bolling

Por uma daquelas ironias que tão bem demonstram o subdesenvolvimento musical no Brasil em termos de informação jazzística, foi necessário que há 13 anos o compositor Marvin Hamlisch resgatasse a obra de um dos mais geniais compositores-intérpretes americanos, do início do século, Scott Joplim (Taxarkana, Texas, 24/11/1868 - Nova Iorque, 11/4/1917) ao incluir seu clássico "The Entertainer" na premiada trilha sonora de "Um Golpe de Mestre" (The Sting, de George Roy Hill) - Oscar de melhor sound track adaptada - para que, indiretamente, começasse a chegar ao Brasil a obra de outro gênio do ja

A grande música dos saxofonistas

Quando, há 141 anos o instrumentista e artesão Antoine Joseph ("Adolph") Sax (Dinant, 1814 - Paris, 1894) desenvolveu um instrumento de metal, com tubo cônico e com a forma aproximada de um cachimbo, não imaginaria que estava dando uma das maiores contribuições à música.

A melhor Verve do jazz com as teclas de Oscar e Gulda

Uma primavera jazzistica com a melhor notícia: a Polygram decidiu reeditar o catálogo da Verve Records, etiqueta criada por Norman Granz que, sem favor, reuniu, em certa fase, o que havia de melhor no jazz. Granz, 65 anos, é o grande produtor de jazz.

Noite de jazz para a história

Há muito tempo não se ouvia/via nada igual. O concerto de Gerry Mulligan Quartet, segunda-feira, no auditório da Reitoria , fica entre os mais belos momentos da música instrumental que já aconteceram em Curitiba. A longa dieta de bons espetáculos jazzísticos imposta por Tio Sam, começa, afinal, aser interromida, com esse belíssimo presente, que foi incluir Curitiba como uma das duas únicas capitais brasileiras (a outra foi Porto Alegre, domingo) para ouvir o jazz cool e criativo que Gerry Mulligan sabe fazer há quase 40 anos.

A Guitarra de Pass e o sax de Coleman

VIRTUOSO/JOE PASS (PABLO)/ PHONOGRAM, 2310708/junho/75) - Em termos de guitarra no jazz, dois nomes são sempre lembrados com máximo respeito e admiração: Django Reinhardt (Jean Baptiste Reinhardt, Bélgica, 1910 - França 1953) e West Montgomery (John Leslie Montgomery - 1925-1968). Não vamos repetir o chavão de que Joe Pass veio ocupar "o trono vazio". Mas podemos afirmar que ele é hoje um dos mais importantes guitarristas - não apenas em termos de jazz, mas de música contemporânea.

Armstrong ao vivo. Genial!

As gravações ao vivo constituem momentos especiais dentro da ampla discografia do jazz. Pela própria característica de ser uma música que depende muito do clima em que é tocada, o jazz experimentou alguns momentos mais significativos nas gravações ao vivo. As falhas técnica, ruídos e naturais deficiências de uma época em que inexistia a sofisticação dos dias de hoje, é compensada pela energia, criatividade e talento de músicos imortais em sua arte.

Wes, o inovador da guitarra

"Wes Mongomery foi a melhor coisa que aconteceu à guitarra desde Charlie Christian" (Ralph J. Gleason, crítico de jazz)

A suavidade de Aretha e duas homenagens ao grande Duke

ARETHA FRANKLIN, aos 39 anos, em "Love All The Hurt Away" (Arista/Ariola) reapaarece com uma classe, afinação e categoria que há anos não se fazia ouvir. Cantora do Sul dos EUA, nascida em Memphis, Tennessee, filha de um pastor protestante em Detroit, a "Lady Soul" que há dez anos passados recebia o seu prêmio "Grammy" como melhor cantora de "rhythm and blue", com "Don't Play That Song", tem sido uma presença constante em termos fonográficos.
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