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Entre 43 livros sobre cinema, 22 brasileiros

Ao menos dois escritores brasileiros abordaram aspectos do cinema estrangeiro entre os 43 títulos da gorda bibliografia cinematográfica lançada no Brasil no ano passado. O jornalista Argemiro Ferreira, em "Caça às Bruxas - MacCarthismo, uma Tragédia Americana" (L&PM Editores, 272 páginas) fez uma introdução e análise do período de perseguição macartista nos Estados Unidos, com destaque para o caso dos roteiristas, diretores e atores.

O cinema para ler

Após anos de indigência editorial nas áreas das artes, começamos a entrar em dias melhores. Ano a ano, cresce a produção editorial de obras que se voltam ao cinema, música, teatro e artes plásticas - incluindo edições de arte. Mesmo com os tempos bicudos que enfrentamos, e, no caso de edições-brinde de obras de arte tenha havido uma natural recessão com o fim da Lei Sarney (que estimulava investimentos culturais), aliada aos rigores do Plano Collor, ainda se publicou bastante em 1990.

A música em palavras

O professor e pesquisador Alceu Schwab, 66 aos - que em breve lança seu "A Música Popular no Cassino Ahú", terá que reeditar seu pioneiro "Bibliografia da MPB", que fez há alguns anos. É que anualmente aumenta o número de livros sobre a nossa música - biografias, ensaios, interpretações e mesmo obras de arte. 1990 foi, particularmente, generoso: quase 30 lançamentos, incluindo trabalhos de fôlego e dois livros que estão nas relações dos mais vendidos desde quando saíram do prelo: "Chega de Saudade", de Ruy Castro, e "Noel Rosa, Uma Biografia", de João Máximo e Carlos Didier.

Biografia definitiva de Luchino Visconti

Dentro de uma programação que sempre priorizou os lançamentos de categoria - ideal que levou o político, jornalista e escritor Carlos Lacerda a criar sua própria editora, a Nova Fronteira, hoje dirigida pelos seus filhos, Sérgio e Sebastião, tem aberto espaços para importantes obras do cinema e da música.

Na Rosa dos Tempos, o texto é das mulheres

Os números são otimistas. Apesar de toda a crise, o mercado editorial continua a crescer, como mostram as estatísticas das editoras. Um movimento de quase um bilhão de dólares com a publicação de 10.000 títulos e cerca de 250 milhões de exemplares. Apesar do preço do livro continuar subindo, as listas de best-sellers ampliam-se.

68, o ano que não acabou, numa visão dos húngaros

Há dois anos, quando Airto Moreira e Flora Purim fizeram uma tournée pelo Brasil, veio junto o produtor Dale Djerassi, que com dois câmeras filmou as apresentações do casal em várias capitais - especialmente em Curitiba, documentando inclusive o encontro de Airto com sua mãe, dona Zelinda, a irmã Maria, cunhado Douglas Godoy e os sobrinhos. O material destina-se a um longa metragem que Djerassi está produzindo conforme registramos, com exclusividade, na ocasião.

David Niven, Olivier, Burton, Depardieu e Douglas em livros

Ao lado de verdadeiros livros de arte que trouxeram biografias de Carmem Miranda (de Carlos Emmanuel Barsante) e "Gonzaga Por Ele Mesmo" (Ademar Gonzaga, 1901-1978), no ano passado a biblioteca de biografias de artistas foi valorizada pelas memórias de atriz Itala Nandi ("Teatro Oficina - Onde a arte não dormia", editora Nova Fronteira).

Os dicionários de Tupi, linguagem e da Bíblia

A Universidade Estadual de Londrina começa a entrar, para valer, na área editorial. Depois que a bibliotecária Leilah Santiago de Oliveira conseguiu desinterrar a caveira-de-burro que existia na editora da Universidade Federal do Paraná - e fazer a Scientia et Labor emplacar quase meia centena de bons títulos, em diversos gêneros, os professores do Norte também decidiram ter sua casa publicadora.

Muitos querem saber da vida de cada um

Entre tantos volumes que surgiram nos últimos meses, algumas até reedições, com biografias que variam desde a Santa Teresa de Ávila até a escandalosa porno-deputada Cicciolina, são muitas as opções. Na área artística, então, os lançamentos se sucedem ainda com maior intensidade. xxx

"Bird" voa e chegam comédias e o terror

Lamentavelmente "Bird", de Clint Eastwood, a profunda biografia do saxofonista Charlie Parker (1920-1955), não resistiu a mais do que 7 dias em exibição no Bristol. Teve a mesma sorte (?) que "O Amor Não Tem Sexo", do inglês Stephen Frears, cinebiografia do dramaturgo Joe Orton (1937-1967), que também ficou apenas uma semana em cartaz. Pelo visto, o público não está sabendo prestigiar filmes importantes, de idéias e que mereceriam permanecer de duas a três semanas em exibição. E ainda os que apontam Curitiba como exemplo de cidade de público culto e civilizado...
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