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Ella Fitzgerald

Ella em Londres. J.A.T.P. em Estocolmo (55) e Urbie Green

ELLA IN LONDON (Pablo/Phonogram, 23.10.711, junho/75) - Quando chegou a Londres, nas primeiras semanas de 1974, Ella Fitzgerald usufruía o recomeço de uma carreira seriamente interrompida pela doença. Por alguns anos já, seus olhos haviam dado preocupações e longos interlúdios de inatividade. O princípio dos anos 70, marcou uma época em que os médicos faziam tudo o que podiam para salvar a vista de Ella. Estes problemas fizeram com que em 73 ela cancelasse sua temporada no Brasil - a terceira que aqui faria.

Artigo em 30.04.1975

O livreiro Aramis Chain está se surpreendendo com a romaria de políticos, inclusive vários deputados, em sua pequena mas bem sortida Loja (Nova Ordem, Rua General Carneiro, 415) em busca do Dicionário Popular de Política, de José Maria Colooma, que recebeu na semana passada de Portugal. Editado pela Laia, nas 140 páginas da obra, o autor incluiu mais de 500 verbetes de expressões, termos, definições e explicações relacionadas à política. xxx

A noite do frio cristal na abertura do Free Jazz

São Paulo, setembro - A temperatura estava agradabilíssima na noite de quarta-feira: ao redor de 22ºC no Anhembi, o confortável auditório no qual se realizam os grandes eventos culturais em São Paulo e a temperatura musical na abertura da fase paulista do III Free Jazz Festival não poderia também ser mais equilibrada, quase dizendo, cool.

Joffre, o homem, o sonho & o teatro

Na próxima sexta-feira, dia 10, quando o musical "Arena Conta Tiradentes" de Boal Guarnieri-Lobo; estrear no palco do Teatro de Arena em Jacarezinho, não será apenas o diretor Oracy Gemba que merecerá aplausos.

Um teste para Ella

Hoje à noite, após examinar o borderô da única apresentação de Art Blackey e seus Jazz Messengers (Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, 21 horas, ingressos a Cr$ 50,00 e Cr$ 20,00) a empresária Gaby Leib dirá a J. D. Baggio, diretor artístico da Fundação Teatro Guaíra, se Curitiba será ou não incluída no roteiro de Ella Fitzgerald e Count Bassie e sua orquestra no final do ano.

O canto latino de Sosa

Afinal, os empresários brasileiros começam a descobrir as possibilidades (comerciais) dos grandes nomes da música latino-americana. Após o sucesso de "shows" colcha-de-retalhos ("Uma Noite em Buenos Aires", "Tango para o Brasil"), de discutíveis méritos artísticos mas de grande envolvimento popular, intérpretes, compositores e mesmo grupos argentinos, de grande prestígio naquele país (e mesmo na Europa) vão percorrer o Brasil. No ano passado, as primeiras experiências foram feitas no circuito Rio-São Paulo, com minitemporadas do grupo Los Luthiers, Susana Rinaldi e Mercedes Sosa.

Os gospels de Mahalia e os lps ao vivo com Sarah, Diana e Liza.

DAS mais jovens e promissoras revelações à edição póstuma de uma das maiores cantoras de Gospel, em seu primeiro lp colocado no Brasil, há mais de uma dezena de bons lps de excelentes vocalistas que, nas últimas semanas, vem se acumulando nas prateleiras, à espera de uma justa indicação aos leitores que se interessam pela música vocal. Lamentavelmente, não podemos dedicar a cada um destes lançamentos o espaço ideal, mas aqui, neste início de ano, fazemos um rápido e jornalístico registro a respeito.

Uma jam-session histórica e os lps das boas cantoras.

Entre as múltiplas séries de jazz que apareceram recentemente no Brasil, uma das mais auspiciosas é a "Collector's Item", da Mainstream Records aqui representada pela Tapecar. Embora, sem uma apresentação mais didádita, dentro desta série temos dois importantes volumes, um dos quais do maior significado histórico "Daahoud" com o baterista Max Roach, 40 anos e o extraordinário pistonista Cliford Brown (1930/1956).

Yes, nós temos jazz. O TJB gravou um lp.

Pode-se contar nos dedos os discos de jazz feitos por músicos brasileiros em nosso País. Com uma raquítica tradição jazzística em que mesmo as edições internacionais sempre se processaram de forma desorganizada e pouco promovida - defeito que só agora começa a ser corrigido, não pode se pretender que nossas gravadoras, voltadas aos lucros fáceis, se arrisquem a produzirem discos de jazz num País em que este gênero musical dispõe (isto é, dispunha, pois agora a coisa está mudando) de uma faixa tão pequena de admiradores.
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