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Elton John

Boom do disco faz com que renasçam prêmios

Uma crise ao inverso. Assim é definido o problema que aflige a indústria fonográfica: há 7/8 anos, não havia clientela para a produção. Agora não há produção que chegue para atender os pedidos. Só a Xuxa já vendeu 2.500.000 cópias de seu disco, enquanto o novo elepê de Roberto Carlos, com pedidos acima de um milhão de cópias, terá que ser prensado na CBS argentina, já que a indústria nacional, mesmo trabalhando 24 horas por dia, não consegue vencer a demanda.

Elton, um novo disco e a sua voz ameaçada

Trágica ironia: na mesma semana em que Patty Mostyn, porta voz e pianista do grupo de Elton John, confirmava que o astro britânico do rock havia se submetido a uma cirurgia exploratória na garganta, em Sidney, na Austrália - o que o impedirá de cantar por vários meses - e colocou em risco inclusive sua carreira, chegava nas lojas o lp "Leather Jackets" (Polygram), seu novo elepe.

Estes bregas do Norte que encantam o grande público

Sempre que é possível gostamos de abrir espaço para registrar, sem qualquer preconceito, a chamada produção brega. Afinal, na transformação sócio-econômica do País, com a música sertaneja aculturando-se a urbanização crescente (com todos os seus problemas econômicos e surgindo um novo gênero, o rurbano), a música brega reúne elementos da simplicidade sertaneja mas no choque cultural com informações urbanas - e o natural sonho de ascensão social de seus intérpretes.

Afinal, a volta de Dionne com os amigos talentosos

Estava mesmo na hora. Milhares de pessoas que nos anos 60 tanto curtiram Dionne Warwick interpretanto hits como "Anyone Who Had A Heart", "Walk On By", "Reach Out For Me", "A House Is Not A Home", "Do You Know The Way To San Jose" e, especialmente, "I'll Never Fall In Love Again", e "Alfie" lamentavam, nestes últimos anos, os novos rumos que a excelente intérprete havia dado à sua carreira.

Suavemente...

É tão reduzida a edição de discos orquestrais no Brasil que Paul Mauriat ocupa um lugar seguro. Habilidoso arranjador, com o feeling para oferecer ao público as músicas de destaque de cada semestre em suaves ornamentações, Mauriat é, há pelo menos dez anos, dono de uma faixa de consumidores que, no passado, garantia o êxito das orquestras de Mantovani, Billy Vaughan, Ray Connifff, André Kostalenetz e outros.

Da Tertúlia nativista ao bom visual de Gayla

Dos festivais nativistas do Rio Grande do Sul, a Tertúlia Musical que há seis anos vem sendo realizado em Santa Maria está entre os primeiros lugares. Cidade universitária e entroncamento ferroviário de uma das mais prósperas regiões do Sul, Santa Maria tem buscado dar ao evento que ali se realiza anualmente uma dimensão cada vez maior - disputando com a já consagrada Califórnia, em Uruguaiana, e com a crescente Musicanto, em Santa Rosa - que oferece os melhores prêmios de todos os festivais do Sul.

A harpa de Andreas para renovar o som

Saudável revigoramento sonoro. Ao lado dos estimulantes projetos eletro-acústicos desenvolvidos por Jean-Michael Jarre ("Zoolook", Polygram) temos outro jovem da maior inventividade que começa a ser assimilado pelo público brasileiro. "Andreas Vollenweider, 32 anos, suíço de Zurich, que comum a harpa elétrica, completa com o instigante e desafiante "White Winds" (CBS, julho/85) a trilogia que começa com LP "Behind The Gardona"..." e "Caverna eletrônica "é um instrumentos que traduz luz e calor", como ele próprio explica.

De como montar hits do momento

Saber montar um disco com fonogramas de diferentes origens - mas identificados por um tema-estilo - é a técnica de marketing musical que dá ótimos dividendos. E ninguém melhor do que Guto Graça Mello e seus assessores da Som Livre sabem fazer este tipo de produção de baixo custo e altos lucros. Assim, mensalmente, novos elepês, descartáveis é verdade, mas altamente comunicativos são colocados nas lojas - acompanhados de maciça campanha promocional.

Ana e Whitney, duas presenças mui belas

Dragão voraz que exige sempre novas virgens - digo cantoras, o mercado fonográfico absorve rapidamente as new face que surgem em diferentes latitudes e com estilos diversificados. Assim se em Londres uma nigeriana chamada Sade faz sucesso - e já chega ao Brasil, da Espanha vem a bela Ana Belen, avalisada musicalmente em seu primeiro elepê (1984) por Chico Buarque - cujas canções gravou em seu país - e que agora aparece com um novo (elepê(, "Geminis" (CBS).
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