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Elton Medeiros

Das memórias de Viola ao frevo. É tempo de Carnaval

Feliz do País que tem talentos como Paulinho da Viola, um compositor-cantor - instrumentista que a cada ano dá um novo salto em criatividade, harmonia, inspiração, cada vez com raízes mais brasileiras, mais verde-amarelas (mas sem falsos ufanismos), valorizando a nossa melhor criação. Feliz também um País que tem novos talentos emergentes como Dalmo Castelo, que tem veteranos compositores como Mano Delcio da Viola, Duduca, Hernani de Alvarenga, Iracy Serra, Ismael Silva, Nelson Cavaquinho, Noel Rosa de Oliveira, Walter Rosa e tantos outros.

Cartola, um Lp definitivo dentro de nossa melhor mpb

"Conheci Cartola pessoalmente quando ele abriu o Zicartola em 1964, creio, num sobradinho da Rua da Carioca. Desde então sou sua fã. Considero Cartola uma das figuras mais importantes da [música] popular brasileira. Quando Elizeth Cardoso canta o "Sim", fico arrepiada. Mas Cartola tem tanta [música] para dar, que penso em outras muitas ... Não é exagero dizer que o Zicartola foi o berço onde a MPB se ressuscitou. Duvido que haja [alguém] que ouça Cartola sem encantamento". (Eneida de Moraes, 1903-1972)

Os bons baianos e a suave nostalgia de Jards Macalé

São muitos, e sérios os motivos que nos fazem admirar, como muitos outros brasileiros, o cantor-compositor Paulinho da Viola. E ao seu talento de criador de algumas das mais belas músicas de nosso cancioneiro, belíssima voz, trabalho de produtor que busca valorizar gêneros musicais que estão injustamente esquecidos - como o choro, ou dando uma promoção nacional a anônimos (e maravilhosos) compositores dos morros cariocas, soma-se também a uma salutar influência sobre muitos artistas jovens, que no contato com o seu trabalho tem encontrado novos (e positivos) caminhos para a MPB.

O importante Choro no bandolim de Déo Rian

No meio da diversificação e riqueza da música popular brasileira, uma coisa é certa: o choro é sua manifestação mais elaborada, de maior sentido criador. Tanto em sua estrutura - geralmente em três partes, concebidas em três tonalidades, com amplas variações dentro de cada uma - como em sua forma de execução, na qual a divisão básica de funções instrumentais apoia a liberdade de improvisação, fazendo de cada peça uma nova peça a cada execução.

A musicalidade de Francis e a nela sinceridade de Herminio

Pinheiro comecei a fazer música a apartir de 68: "A ausente", Herança", "Anunciação" e "Talvez"(...) Já Rui Guerra eu conheci depois do Vinícius, numa festinha. E ele, ao contrario, me puxava para canções mais românticas, elaboradas. A primeira música que fizemos foi "Ave Maria" (fase A faixa 5), Fizemos "Requiem", eu fiz a melodia em cima da letra, e é curioso que ela parece ter sido feita no piano mas foi feita no violão. Fizemos "Minha" que não aconteceu, logo depois de gravada.

A MPB nos anos 60 (VII) - O Formigão reúne-se ao Chapéu-de-Palha

Se o Teatro do Paiol existisse há 10 anos, temos certeza, sem falsa modéstia, que espetáculos como "Rosa de Ouro" - que lançou a partideira Clementina de Jesus ao lado de jovens sambistas como Paulinho da Viola e Elton Medeiros, teriam sido vistos ao vivo pelos curitibanos. Bem como "Teleteco Teco Opus Nº1" ou "Mudando de Conversa", que marcaram a presença do notável Cyro Monteiro no teatro de Arena da Guanabara, em inspiradas produções deste poeta de rara sensibilidade que se chama Hermínio Bello de Carvalho.

Zig-zag

Benil Santos, que retornou no início da semana de Cannes, onde foi participar do MIDEM - acompanhando a cantora Clara Nunes - decidiu ontem que o espetáculo "Sarau", com Paulinho da Viola, Elton Medeiros e o grupo Época de Ouro, será apresentado também no domingo, dia 10, no Teatro do Paiol. O melhor show de MPB do ano passado estréia quinta-feira, dia 7, será reprisado na sexta-feira e sábado irá a São Francisco do Sul, em promoção do Conselho de Turismo daquela cidade, presidido pelo empresário Luiz Carlos Ritman. xxx

As músicas de Paulinho

Amanhã à noite, quando estrear o espetáculo "Sarau", no Teatro do Paiol, o compositor-intérprete Paulinho da Viola estará mostrando algumas de suas novas composições. Junto com o seu grupo musical - do qual faz parte o também compositor Elton Medeiros (de quem a Odeon acaba de editar um excelente lp "Sarau") conta com a presença do "Época de Ouro", que durante anos acompanhou Jacob do Bandolim.

O "Sarau" de Paulinho

Paulinho da Viola hoje, amanhã e domingo no Paiol. Um show de música. Descendo o morro do samba duro e envolvente de Cartola e Nelson Cavaquinho, Paulinho da Villa, manso, chegou à beira do asfalto com as certezas revolucionárias de Gilberto Gil e Caetano Veloso. Quando olhou, sentiu que seu samba da Portela tinha se passado para a Mangueira; que o subúrbio estava nas buates da Zona Sul e seu Rio tinha passado em muitas vidas e velas (Tarik de Souza, de "Veja" e "Opinião").

Teatro

A estréia do espetáculo "Sarau" (Teatro do Paiol, hoje 21 horas) dá ao público curitibano a (rara) oportunidade de aplaudir o melhor momento da música popular brasileira apresentado em 1973 na Guanabara.
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