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Emílio Santiago

No campo de batalha

José Possi Neto, um dos mais criativos diretores brasileiros, realizou um belo espetáculo musical - entremeando apresentação dos premiados - conduzida por Chico Anísio com a colaboração de Marília Pera, Emílio Santiago, o bailarino Paolette, Zizi Possi, entre outros. Sete bailarinos e a excelente Heartbreakers - a melhor jazz band do Brasil (e que acaba de gravar um lp no Eldorado) garantiram ao espetáculo uma qualidade na soma do elenco all star escolhido para interpretar os clássicos de Caymmi, o homenageado deste ano. xxx

O cantor da Amélia, da mulata, do melhor samba

Um evento especial para marcar os 20 anos de morte - e os 80 de nascimento - de Ataulfo Alves: na próxima semana, a Sigla/Som Livre lança o elepê "Ataulfo Alves - Leva Meu Samba", segundo volume da nova fase do selo Som Livre Documento, que obteve consagração em sua criação, em outubro/88, com "Cartola - Bate Outra Vez..." - considerado um dos melhores discos do ano que passou.

Sharp faz a maior premiação musical

Mais do que uma grande promoção em favor da música brasileira, o Prêmio Sharp de Música Popular - Troféu Vinícius de Moraes, que chega ao seu final, na noite de terça-feira, 31, com a entrega dos troféus aos escolhidos nas categorias (Teatro D. Pedro I, Hotel Nacional, Rio de Janeiro) é um (primeiro) passo para que se possa ter, no Brasil, uma distinção anual com a mesma dignidade que faz do Grammy ter hoje, para a música, o mesmo peso, que o sexagenário Oscar tem para o cinema.

Uma noite de muita música para premiar os melhores

Elizeth Cardoso foi, merecidamente, aplaudida em pé. Por duas vezes, elas recebeu troféus em nome de dois premiados - o sambista Marçal (melhor disco na categoria) e Milton Nascimento (melhor cantor), que se encontram no Exterior: o primeiro acompanhando o espetáculo "Francisco" em Portugal. Milton excursionando pela Ásia, na maior excursão já feita por um artista da MPB no Exterior.

Os trinta anos de uma gravadora. Brasileira

Trinta anos de resistência. Eis uma epígrafe que poderia ser aplicada aos aniversários de suas empresas que identificam a produção fonográfica no Brasil - e que transcorre neste mês. Numa área de indústria cultural no qual os grandes multinacionais sempre dominaram, os 30 anos que a Companhia Industrial de Discos está comemorando agora - e de fundação da Chantecler, que transcorre nesta terça-feira, 16, sem qualquer lembrança, encontra-se um pouco da história da própria músic brasileira, como produto cultural e de consumo.

No rural, a sobrevivência das gravadoras

Gravadoras essencialmente brasileiras, a Continental e a Copacabana há muito já teriam ido para o brejo se não fosse o elenco dito caipira. Na verdade, os sertanejos, urbanos e bregas tem agüentado as pontas nas muitas e cíclicas crises destas duas fábricas, que apresentam fases melhores ou piores conforme os ventos que sopram na fonografia.

Um homem

PROMOVENDO A MÚSICA Se cada cidade brasileira tivesse um animador cultural como Paulo Afonso Sciarra, o nosso País seria uma Suíça em termos de arte. Pois, se hoje Cascavel não lembra mais a terrível cobra mas sim tem uma imagem positiva junto a algumas dezenas de nomes expressivos da vida musical isto se deve em grande parte, ao trabalho espontâneo, anônimo e sobretudo apaixonado que Sciarra desenvolve a 4 anos.

Tunai, o favorito das superstars da canção

Não deve ser fácil carregar o fardo de ter um irmão superstar. O drama já atingiu dezenas de talentos, muitos dos quais não resistiram à pressão das comparações. No caso de Tunai (Antonio Freitas Mucci, Ponte Nova, MG, 1950), a força do irmão João Bosco - hoje um dos 5 mais importantes compositores-intérpretes do Brasil, não chegou a balançar sua cabeça. Ao contrário, em que pese a fraternal amizade e admiração mútua, cada um segue o seu caminho.
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