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Embaixadores da Alegria

No campo de batalha

A atriz Delcy D'Ávila, a brava presidente da Escola de Samba Embaixadores da Alegria, comentava após a (bonita) apresentação feita na noite de segunda-feira: "apesar do golpe que sofremos por parte do nosso vice-presidente, saímos com garra total". Depois Delcy esclarecia: Washington Cercal, vice-presidente, pegou Ncz$ 500 e não comprou o que deveria, nem prestou contas do dinheiro. "Já o estou processando para colocá-lo na cadeia", diz Delcy. ***

No campo de batalha

Maé da Cuíca (Ismael Cordeiro), 65 anos, um dos fundadores do Colorado em 1946, embora desde 1982 não saia mais com a Escola de Samba que tinha graças a ele a melhor bateria, não deixou de circular na Avenida Marechal Deodoro nos dias de Carnaval. Com a faixa de "Cidadão Samba" - que recebeu há 3 anos, por iniciativa do ex-secretário de Turismo, Glauco Souza Lobo, Maé anunciava que ia voltar ao Colorado, hoje relegado ao segundo grupo para tentar fazê-lo retornar aos tempos de glória.

Mocidade azul ganhou a maioria dos estandartes

Escolhendo um enredo meio na base do samba do crioulo doido - "Viagem da Ilusão", no qual o leão sai à procura do paraíso e só encontra a beleza ou forma de vida nas constelações que lembram animais, concluindo que o verdadeiro paraíso nos foi legado por Deus em sua manifestação mais profunda - a fauna e a flora - a Mocidade Azul apresentou o espetáculo que mereceu as melhores notas do júri do "Estandarte Rádio Independência" - a premiação paralela, que graças a Euclides Cardoso foi criada neste ano.

No campo de batalha

Paralelamente ao júri oficial, um segundo júri - formado por pessoasl ligadas a música e o Carnaval - estará atuando hoje à noite na avenida. É o júri da Rádio Independência que outorgará à melhor escola de samba do grupo A o "Estandarte de Ouro", original criação do escultor Luiz Cagliostro. ***

Os nossos sambas-de-enredo improvisados na hora final

Com exceção da Escola de Samba Embaixadores da Alegria, a mais antiga (42 anos) da cidade, todas as agremiações carnavalescas da cidade só lembraram-se "em janeiro de que o regulamento do desfile oficial nas noites de sábado e domingo exige que sejam apresentados os sambas-de-enredo originais ligados ao tema abordado pela escola". Resultado: nas últimas três semanas os (poucos) compositores da cidade, ligados ou não às escolas, foram caçados a laço para improvisarem os sambas-de-enredo que estarão em julgamento neste Carnaval.

Requião quer espírito de Olinda em nosso Carnaval

O Carnaval passou, ficaram lembranças e algumas alegrias - poucas serpentinas e confetes, que, ao menos na avenida Marechal Deodoro foram mercadorias raríssimas. Alegria para a Mocidade Azul, que reconsquistou o troféu de campeão do concurso oficial - já que havia perdido no ano passado para a sua arquirival, Dom Pedro II, justamente no empate da bateria. Esta ano, foi um ponto a mais neste quesito que lhe deu uma espremida vitória de 73 por 72 pontos. Marinho Gallera, 37 anos, compositor, que julgou este difícil quesito, foi rigoroso.

Bons sambas-de-enredo nas escolas de samba

Uma agradável surpresa: ao menos em termos de samba-de-enredo as 12 Escolas de Samba que desfilaram na Avenida Marechal Deodoro não decepcionaram. Com maior ou menor voltagem criativa, todas as agremiações carnavalescas saíram com sambas próprios, compostos por autores da cidade e que, dentro de suas limitações buscaram contar e cantar o enredo pretendido. Considerando-se que até há menos de dez anos eram poucas as escolas-de-samba que apresentavam sambas próprios, desfilando ao som de sambas e marchinhas tradicionais, pode-se dizer que houve uma evolução.

No campo de batalha

O prefeito Roberto Requião convoca amanhã a imprensa para anunciar muitas novidades. Duas delas aqui vão antecipadas. A Prefeitura vai desapropriar "o último bosque no centro da cidade" - nas palavras do próprio alcaide - que é a propriedade de um alqueire, da família Gomm, entre a avenida Batel e a Rua Dom Pedro II, para ali preservar o verde e fazer o "Parque D. Luísa Gomm".

O Som do Carnaval (II) - Da ecologia a Chocolate, os temas destes enredos

Ecologia, cometa Halley, folclore, futebol, Zumbi dos Palmares, homenagens aos radialistas, cinema nacional e ao sambista Chocolate, estão entre os temas que as Escolas de Samba de Curitiba apresentarão amanhã e domingo na Marechal Deodoro. Com exceção da D. Pedro, Mocidade Azul e Ideais do Ritmo, as demais escolas não conseguiram sequer gravar em fita os sambas-de-enredo que estarão apresentando. E as poucas cópias feitas dos sambas de Nelson Santos ("Sétima Arte - O Cinema Nacional" - D.

Surpresas e decepções nos sambas das escolas

A chuva, e o inesperado frio que apareceram justamente nas noites de Carnaval, prejudicando os desfiles das Escolas de Samba, somados ao adiantado da hora (passava das 3 da manhã) fizeram com que menos de 10% das quase 60 mil pessoas que, na noite de domingo, horas antes, haviam se acotovelado na Marechal Deodoro, assistissem o desfile da Escola de Samba Treze de Maio, que apresentou o enredo "União de Raça e Cor".
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