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Teclados renovadores de Lyle Mays e Ahmad

Paralelamente ao melhor jazz tradicional, com nomes consagrados, há também momentos renovadores da música instrumental, com gente na faixa dos 30 anos fazendo propostas fascinantes. Um exemplo é Lyle Mays (Wisconsin, 27/11/53), conhecido até agora como tecladista do conjunto de Pat Matheny, mas que mostra amplas condições para fazer seus vôos solos.

Geléia Geral

Houve o título mas faltou o texto na matéria de domingo sobre o disco do saxofonista Sadao Watanabe (Tochigi, Japão, 1°/2/1933): "Charlie's Mood" (WEA), gravado ao vivo no Bravas Clube, em Tóquio, há um ano exatamente (13/7/85) é, sem favor, o melhor disco de jazz editado até agora, neste ano, no Brasil. Sadao, saxofonista de intensa criatividade e muita suavidade em seu sopro, está se tornando cada vez mais admirado no Brasil.

Sinfônicas com o melhor clássico

A disputa continua. Para alegria de quem sabe apreciar a melhor música clássica. De um lado, a Polygran, que com importantes representações - especialmente a Philips e Deutsch Grammophon, mensalmente colocando na praça uma dezena de lançamentos excepcionais. De outro, a CBS, com seu catálogo maravilhoso. De leve, entrando nesta faixa de público de alto poder aquisitivo - mas exigente em termos de qualidade - a EMI/Odeon, que também dispõe de catálogo excelente.

Barulho, sexo e humor na pouca música do Rock-1986

No sábado passado, o consumo de energia cresceu durante algumas horas no Ginásio Almir de Almeida, o Tarumã e, horas depois no Clube Curitibano, grupos como Camisa de Vênus e Marca Registrada estouraram tímpanos ao som de suas guitarras e parafernália eletrônica - fazendo vibrar milhares de adolescentes. Nesta semana; outros conjuntos de rock estarão exibindo na cidade - em ginásios, clubes e mesmo teatros, já que pouco a pouco, todos os espaços vão sendo conquistados por esta garotada eletrificada.

Antologia francesa na voz de Mireille

A música francesa não tem um mercado regular no Brasil. Raros os intérpretes que têm seus discos aqui editados - e mesmo dos nomes mais famosos - um Yves Montand, um Charles Aznavour ou, no passado, um Maurice Chevalier - são praticamente inéditos no melhor de sua produção.

As muitas releituras de Villa-Lobos

A perenidade de Heitor Villa-Lobos, cujo centenário de nascimento (Rio de Janeiro, 5 de março de 1887) já começa a merecer programações antecipadas, se faz sentir nas múltiplas revisões de sua obra. Quatro excelentes LPs, cada um à sua maneira, mostram a grandiosidade da música desse compositor falecido há 27 anos (17/11/1959) e que deixou uma obra imensa, perpetuada no Museu com o seu nome - até o ano passado dirigido por sua viúva, dona Mindinha, uma das perdas de 1985.

Airto na terra e os da terra na América

Como faz anualmente, Airto Guimorvan Moreira veio passar o natal com sua mãe, dona Zelinda e seus sobrinhos. Antes de chegar a curitiba, ficou alguns dias no Rio de Janeiro, acertando detalhes iniciais de apresentações que deverá fazer no primeiro semestre de 1986 em algumas capitais brasileiras - Rio,São Paulo e possivelmente Curitiba - ao lado de Flora Purim, sua esposa, há 17 anos sem voltar ao Brasil.

Um Carnaval com pouca música (II)

Até há alguns anos, era possível, nas semanas que antecediam o Carnaval, dedicar os espaços de abertura de nossas colunas para comentar as letras das marchinhas e sambas que surgiam para a festa de Momo. Os grossos volumes das sociedades arrecadadoras traziam dezenas - algumas vezes até centenas - de composições para o Carnaval. Nos últimos anos, a produção foi diminuindo, diminuindo, até ao ponto em que hoje os chamados "álbuns carnavalescos" reúnem apenas as composições do passado.
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