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Léo é agora executivo da Deutsch em Hamburgo

Quando Maurício Quadrio deixou a Polygram para assumir a divisão de projetos especiais da EMI/Odeon (de onde se transferiria para a CBS, na qual se encontra até hoje), a direção da multinacional holandesa decidiu investir num jovem que começava na fonografia: Leonardo Monteiro de Barros. Filho de um dos mais brilhantes jornalistas brasileiros - Arthur da Távora (hoje deputado federal e que já concorreu ao governo do Rio de Janeiro), excelente base cultural e, sobretudo, apaixonado pela boa música, Léo soube justificar o cargo que assumiu.

Jerry e as trilhas dos grandes filmes

É difícil entender por que a Warner, cujo catálogo é tão amplo com várias representações, não edita no Brasil a melhor trilha sonora do ano - a de "Cinema Paradiso" -, que Ennio Morricone criou para o filme de Giuseppe Tornatore. Sucesso de público e crítica, a música que Morricone fez para esta lírica poesia visual em torno do próprio cinema seria um êxito, como foi a trilha de "Amarcord", de Nino Rotta, para a obra-prima de Fellini, que até hoje é disputada pelos colecionadores.

Kennedy, o violinista punk que toca vivaldi

Há 20 anos, Maurício Quadrio, com sua visão do mercado musical, já prognosticava ao idealizar o projeto "Quem Tem Medo de Música Clássica?", que representou a primeira jogada inteligente de marketing para fazer a música dita clássica chegar ao grande público - um êxito para a Polygram, que desde então passou a ter uma liderança no gênero.

Novas caras das bandas de rock

Para não dizer que não registramos os lançamentos da área pop internacional, abre-se espaço para um punhado de novidades que a EMI-Odeon trouxe ao Brasil.

Bowie não vem (a Curitiba) mas curta o melhor de seus discos

A ocasião não poderia ser mais oportuna e a EMI-Odeon que não dorme-de-touca mandou brasa: reeditou os álbuns de David Bowie aproveitando suas apresentações no Rio (19) e São Paulo (22 e 23), com ingressos já esgotando-se apesar dos amplos espaços em que fará seus megas-shows praça da Apoteose e Parque Antártica, respectivamente. A tournée mundial "Sound Vision" iniciou em Quebec, Canadá, no dia 2 de março. Curitiba, inicialmente prevista para receber também Bowie, acabou ficando fora - apesar de estar começando a ter espetáculos com estrelas do rock como Jethro Tull, na semana passada.

"Personalidades" muito bem escolhidas da MPB

O advento da Era do CD estimulou as gravadoras a produzirem discos com os nomes de potencialidades de vendas que passaram por suas etiquetas. Afinal, os direitos sobre os fonogramas pertencem às gravadoras, público existe - tanto aquela faixa exigente que, pouco a pouco, vai substituindo os discos em vinil por CDs (como, a partir de 1952, substituiu os pesados e frágeis 78rpm por elepês), como, no caso dos mais jovens, que dispõe de montagens reciclantes, com excelente tratamento de remixagem, de gravações históricas.

Muita música instrumental de qualidade à disposição

Edgard Duvivier é um exemplo da nova geração de instrumentistas com formação internacional. Filho de família das mais tradicionais do Rio de Janeiro, estudou saxofone em Berkeley e vem desenvolvendo uma carreira segura, extremamente sofisticada. O casamento com a cantora Olívia Byghton - uma das vozes mais perfeitas surgidas nos últimos anos - aproximou dois seres de extrema sensibilidade.

Nelson sempre fiel e as canções para nossos pais

Aos 71 anos, completados no dia 21 de junho, Nelson Gonçalves (Antônio Gonçalves Sobral), gaúcho de Santana do Livramento, mantém uma vitalidade invejável: dezenas de shows por mês e pelo menos dois novos LPs a cada ano. Contratado há 49 anos da RCA (hoje "Barclay"), o "metralha" conserva o mesmo estilo que o consagrou nos anos 50: capaz de gravar um disco numa única sessão, quando normalmente a produção se estende por semanas - às vezes até meses.

Rita, Vania, Zélia, Cássia, Mara e Angélica em seus LPs

Como Simone não tem disco novo na praça - a CBS optou por uma montagem especial de seus maiores sucessos - Maria Bethânia ganha terreno no ranking natalino com seu novo elepê, produção cuidadosa e que teve até a carinhosa participação do mitológico João Gilberto - uma espécie de aperitivo enquanto o mais aguardado disco do ano, o seu, não desova na praça. Claro que Roberto Carlos comparece com seu tradicional produto de fim de ano, no mesmo esquema com que faz há quase 20 anos - e que garante a tranqüilidade financeira da CBS e mais alguns milhões de dólares em sua conta na Suíça.
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