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Ernest Hemingway

Amado, Hemingway, Sabino para que a criançada leia

Uma das editoras mais preocupadas em valorizar os livros infantis é a Record. E ela faz isto através da coleção Abre-te Sésamo, que reúne autores clássicos escrevendo para crianças. No pacote lançado no ano passado a novidade foi um maior número de autores brasileiros, já que em 1983, dos oito títulos lançados apenas um era brasileiro - o poeta Carlos Drummond de Andrade. O sucesso da coleção valeu a reedição dos oito primeiros volumes com uma nova série de títulos.

Os (z)Heróis de Otávio

"Na rua, o corpo oscila: mesmo sem rumo certo sempre chega onde precisa. Está começando, muita coisa interessa. Fala alto, ri, na madrugada, tudo considerado com a mesma paixão. Os outros, também eles, tem olhos brilhantes. E nenhum a pele é gasta nem as faces tem marcas, ainda". ("Uso da Pólvora", Otávio Duarte).

A leitura fascinante do imortal Faulkner

Dentro da qualidade editorial que a colocou em posição de grande destaque no mercado editorial, a Nova Fronteira vem reeditando toda a obra de William Faulkner (1897-1962), que é, ao lado de John Steinbeck, Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald e John dos Passos, um dos nomes responsáveis pela renovação da ficção norte-americana neste século.

O Amado Coutinho

Ediberto Coutinho, o paraíbano de grandes ligações curitibanas - aqui foi o primeiro locutor do histórico << Clube Juvenil M-5 >> , que Aluizio Finzetto criou na saudosa rádio Guairacá, nos anos 40/50 - continua em destaque nacional, na área da literatura. Há algumas semanas, a associação dos Servidores Civis do Brasil, no Rio, promoveu uma exposição sobre a sua vida e obra, na biblioteca Castro Alves.

De publicações, livros, revistas & jornalistas

Uma, entre muitas preocupações, do secretário Luís Roberto Soares, da Cultura e Esporte - compartilhada por seu amigo e agora colega da área, Sérgio Mercer, presidente da Fundação Cultural de Curitiba, é a falta de livraria não só no Interior mas também na capital. O problema é nacional, aliás: quando mais se edita menos livrarias existem, ocorrendo, entretanto, a abertura daquilo que as distribuidoras chamam de "pontos de vendas"- representadas por bancas de jornais e revistas, "estandes" em farmácias, supermercados, postos de gasolina etc.

As verdades de mr. Welles & sr. Sade

"A verdade é uma mentira" (Pablo Picasso) Seria exagero comparar "Verdades e Mentiras" a "Cidadão Kane", dizendo que entre os 34 anos que separam um filme de outro, Orson Welles, 65 anos, construir duas fitas definitivas. Mas é perfeitamente sustentável a tese de que se "Citizen Kane", produzido em 1939 e lançado em 1940, foi o filme mais revolucionário para a época, com sua linguagem e montagem, este "F For Fake" (Cinema 1, até domingo) é, nesta década, um filme de igual impacto - se considerar-mos os fatos que o cercam.

Artigo em 05.07.1977

Nos últimos 15 minutos de "Rocky, Um Lutador" (Cinema I, segunda semana, em reprise) mesmo o mais pacifista espectador praticamente deixa a contemplativa posição e, ao menos em pensamento, está no ringue, querendo lutar a favor do personagem título (Silvester Stallone), tão o ritmo perfeito que o diretor John G. Avidson conseguiu dar ao filme, integrando espectador-personagem e chegando a inclusive justificar um esporte violento e cruel como o boxe talvez o único aspecto que se possa fazer restrição ao admirável filme, premiado com três Oscars neste ano.

Adeus, Arnaldo

O assassinato frio, brutal, incompreensível à luz da razão, do industrial Arnaldo Fontana parece vir, de uma forma trágica, confirmar o velho adágio de que os bons morrem cedo. Ou, como disse Ernest Hemingway (1898-1961) " aos que trazem muita coragem neste mundo, o mundo quebra a cada um deles e eles ficam mais fortes nos lugares quebrados. Mas aos que não se deixam quebrar, o mundo mata-os. Mata os muitos bons, os muitos meigos, os muitos bravos - imparcialmente. Se não pertenceis a nenhuma desta categoria, morrereis da mesma maneira, mas não haverá pressa nenhuma em matar-vos". xxx

Lipstick e Woodstock

Nem só de nostalgia, vive o cinema. E por isso há trilhas "quentes", de som pop. De princípio a WEA Discos, reeditou o álbum triplo "Woodstock" (WEA, 3003/4/5, dezembro/76), gravado ao vivo durante o primeiro grande festival pop, realizado há 10 anos - e que abriu todo um ciclo dentro da música jovem. Lançado no Brasil, originalmente pela Phonogram, a trilha sonora de "Woodstock" reapareceu depois pela Continental e agora tem uma terceira edição atingindo, obviamente, um novo público, que, por pouca idade, não adquiriu as edições anteriores.

A ponte de Cassavetes

"Nesta Cidade De 2 milhões de habitantes Estou sozinho no quarto Estou sozinho na América" ("A Bruxa", Carlos Drummond de Andrade). xxx
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