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Fafá de Belém

Reedições com marketing

Há mais ou menos 10 anos, Guto Graça Mello, na época diretor artístico da Sigla/Som Livre, comentando seu projeto de fazer da etiqueta uma presença vigorosa na MPB, a definia apenas "como uma etiqueta-marketing". Passados 10 anos e dentro das leis do mercado, a Sigla transformou-se cada vez mais em etiqueta-marketing, dispensando seu elenco (que, em certa época, chegou a ser expressivo) e se utilizando apenas de fonogramas de todas as outras gravadoras - já que a força de divulgação que a Rede Globo garante, compensa a cessão das faixas por outras fábricas.

Geléia Geral - Fafá assume o breguismo

Interessante que, no futuro, se analise a carreira de Fafá de Belém. Lançada por Roberto Santana, um baiano esperto (e expert) em termos de descobrir talentos (Quinteto Violado, Elomar, Zizi Possi, etc.), Fafá estourou com sua bela voz, beleza espontânea e bom gosto num repertório que, já no primeiro elepê, valorizava um importantíssimo compositor paraense, Waldemar Henrique, regravando "Tamba Tajá".

Nossos instrumentistas cada vez mais notáveis

Este ano não será fácil reconhecer os dez melhores discos instrumentais brasileiros. A qualidade de nossos instrumentistas - tanto os consagrados como os jovens - e o talento de cada um, seja como intérprete, seja acumulando também a condição de autor, faz com que os lançamentos instrumentais se sucedam com a maior qualidade.

Aqueles jovens premiados dos primeiros concursos

Pelo menos três dos seis escritores convidados para o Seminário de Literatura (Biblioteca Pública, 6 a 10 de junho), evento paralelo para marcar o reaquecimento do concurso nacional de Contos, aceitaram vir a Curitiba com uma certa dose de emoção. Dois deles, mais jovens, por terem justamente tido na antiga fase do concurso nacional de contos, suas primeiras oportunidades de aparecer nacionalmente. E a única mulher presente ao seminário como conferencista - Edla Van Steen - por ter raízes profundas com Curitiba, onde passou sua adolescência.

Zé une-se a Al e tocará pelo mundo

José Renato, compositor, cantor e violonista em escalada internacional, aproveitou uma breve interrupção em seu calendário de muitas viagens para vir a Curitiba, tratar de alguns assuntos familiares, ligados ao inventário de seu pai, o jornalista Simão de Montalverne, falecido há poucos meses. Embora carioca de nascimento, Zé Renato morou muitos anos em Curitiba, pois seu pai aqui chegou em 1966, como chefe da sucursal do então oposicionista e forte "Correio da Manhã". Foi aqui que Zé desenvolveu suas primeiras composições, tendo em Heitor Valente um primeiro parceiro.

Muitas notas no astral de Gerson

Gerson Fisbein, 30 anos, um dos mais talentosos compositores paranaenses, não poderia estar em melhor astral. Na semana passada, no Rio de Janeiro, conheceu a bela Lucinha Bastos, 20 anos, morena de estonteante beleza, paraense de Belém, e que acaba de gravar um bonito elepê. Produção de outro paraense talentoso, o violonista Sebastião Tapajós, Lucinha gravou duas parcerias de Gerson e Tião: a sensual "A Gata" e o samba "Por Um Segundo". xxx

Canta, Brasil!

Pinto e Vevê, o samba que o Nordeste enviou Como é bom ouvir novos talentos! Dois exemplos de compositores intérpretes de garra e vigor que estão aparecendo agora, com seus primeiros elepês: o pernambucano Fernando Pinto e o baiano Vevê Calazans, ambos radicados no Rio de Janeiro já há alguns anos.

Geléia Geral

Transformado em superstar e hoje um milionário do samba, Agepê foi (ao lado da paraense Fafá de Belém) o único a permanecer no elenco da Sigla/Som Livre, agora transformada apenas numa editora de trilhas sonoras de produções da Globo e discos-montagens. E o novo disco de Agepê saiu há pouco, a tempo de ganhar os impulsos carnavalescos - embora seus sambas nada tenham nesta linha. Entretanto, com a força do vídeo e seu esquema de fácil consumo, Agepê deve vender bem. Entre as faixas, "De Todas As Formas", "Errado Fui Eu", "Lindo É Você Ser A Minha Mulher" e "O Samba É A Minha Cachaça".

Geléia Geral

Nelson Gonçalves (Santana do Livramento, RS, 21/6/1919), em 45 anos de carreira, nunca saiu da RCA e se orgulha de ser um dos artistas a ter maior númeor de gravações em catálogo. Des seus 105 elepês e mais de 500 gravações avulsas (78 rpm/compactos), pelo menos a metade continua a vender como pão quente, enquanto que ele, em plena forma, não pára de cantar. Nos últimos anos, afinal, nelson passou a se preocupar em melhorar o repertório e sofisticar as produções.

Uma boa orquestra que deu certo. Em Blumenau

Antonio Menezes, hoje o violoncelista brasileiro de maior prestígio mundial, vencedor de concursos em Moscou e Munique, solista da Filarmônica de Berlim, sob regência de Herbert von Karajan e que tem uma agenda preenchida por dois anos - com cachês acima de US$ 5 mil - estará dia 13 de agosto no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. Será o solista da Orquestra de Câmara de Blumenau, dentro de um roteiro patrocinado pela IBM Brasil, que inclui apenas duas outras capitais - Porto Alegre e São Paulo.
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