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Feitiço da Lua

O canto das mulheres

Para não dizer que o canto é só das mulheres, tivemos este ano três excelentes álbuns com o título de "The Singers", reunindo as mais belas vozes masculinas e femininas do jazz. Em dois volumes da CBS - englobando os canários mais representativos dos anos 40 e 50 - enquanto que na Atlantic Serie (WEA), o produtor John Snyder reuniu vozes como Joe Turner, Ray Charles, Ruth Brown, Aretha Franklin, Carmen McRae, Earl Coleman, Esther Philips e até o nosso João Gilberto, em registro de 19/10/62, com "Desafinado" (Tom Newton Mendonça) que tanto entusiasmou os americanos.

A música envolvente que enfeitiça a Lua

A família, a melhor opção. O sucesso de dois dos filmes de maiores bilheterias do ano - "Atração Fatal" (Lido II, em 15ª semana) e "Feitiço da Lua" (Lido I, 10 semanas) e o lançamento de "Nenhum Passo em Falso/A Hora da Brutalidade" (de John Frankenheimer) veio confirmar uma nova tendência do cinema americano neste final de época: filmes moralistas, estruturados para (com) provar que as relações extraconjugais podem levar a complicações sérias - chegando à violência e ao assassinato ou, no mínimo, criando situações delicadas.

A loucura de Barbra que merecia o Oscar

Claudia Faith Draper é uma personagem incômoda. Branca, bonita, de família classe média superior, após anos de casamento transforma-se em prostituta e assassina um cliente. Seus pais, Rose (Maureen Sataplleton) e Arthur Kirk (Karl Malden) preferem vê-la internada num sanatório de doentes mentais do que num julgamento. Rebelde, sem papas na língua, desprotegida, por acaso tem um advogado honesto e humano, designado pela Justiça para defendê-la.

Marcas do sucesso na reprise de Cher

Cher está em alta: Oscar de melhor atriz-88 por "Feitiço da Lua", com um novo disco na praça (Geffen/WEA), no qual canta músicas inéditas como "Mains Man" e "Perfection" (de Desmond Cnild) e se dá ao luxo até de gravar canções de seu ex-marido, Sonny Bono (como "Bang Bang"), volta às telas (Lido 2) em "Marcas do Destino" (Mask), de Peter Bogdanovitch, que há dois anos lhe deu o prêmio de melhor atriz no festival de Cannes.

Mamãe apenas divertida

Romancista que só agora está sendo descoberta no Brasil, a norte-americana Patricia Highsmith forneceu no mínimo material para três clássicos filmes policiais: "Pacto Sinistro" (Strangers on a Train, 51, de Alfred Hitchcok), "O Sol por Testemunha" (Plein Soleil, 1959, de René Clement) e "O Amigo Americano" (The American Friend, 1977, de Wim Wenders).

Gente como a gente nesta Lua toda Azul

São muitos os aspectos que fazem de "Feitiço da Lua" (cine Condor, 5 sessões) não só um dos favoritos do Oscar-88, mas, principalmente, um dos mais agradáveis filmes do ano. Embora com requintes de produção luxuosa "Moonstruck" tem a sinceridade, espontaneidade e comunicação que lembra um de um curto, mas pródigo, período em que o cinema americano voltou-se para temas urbanos, focando suas lentes sobre pessoas simples - especialmente a partir dos Oscars que o surpreendente "Marty" levou na noite de 27 de março de 1955 (ver box a respeito nesta página).

Marty abriu as portas de um cinema realista

A festa de entrega dos Oscars em 1955 foi extremamente romântica. Afinal, quatro dos cinco indicados traziam histórias de amor. O favorito era a superprodução de Buddy Adler, na Fox, "Suplício de Uma Saudade" (Love Is A Many Splendored Thing), direção de Leo McCarey, sobre a trágica paixão entre um jornalista americano, Mark Elliot (Willian Holden) e a médica eurasiana Han Suyn (Jennifer Jones) vivendo numa Hong Kong que ganhou o seu maior comercial turístico, ao som da enternecedora música de Sammy Cahn e Francis Paul Webster, até hoje embalando romances.

"O Último Imperador" é o grande favorito do Oscar

É o favorito não restam dúvidas. Como aconteceu com "E o Vento Levou " em 1935, "Ben Hur" em 1959 ou "Ghandi" há quatro anos, é possível que ao final da festa do Oscar (segunda-feira, 11), "O Último Imperador" termine levando os principais Oscars desta 60ª edição da mais glamourosa festa do cinema mundial.

O Imperador levou todos os Oscars a que tinha direito

Foi não só uma lavada, uma barbada, para a próxima edição do "The Guinness Book of Film Facts & Feats" de Patrick Robertson. "O Último Imperador" levou, fácil, os nove Oscars nas nove indicações que havia obtido em 17 de fevereiro, quando a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou as nominations.
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