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Fernanda Morini

Artigo em 08.06.1991

Finalmente a Fundação Cultural de Curitiba decidiu ajudar nossos cineastas. Assim mesmo aproveitando o que já havia sido feito. Consta que alguns milhões foram liberados para que Fernando Severo ( "Os Desertos Dias", ex- "Longas Sombras no fim da Tarde"), Irmãs Wagner ("A Flor") e Fernanda Morini ( "A Loira Fantasma") possam concluir seus curtas- metragens iniciados há dois anos e paralisados por falta de recursos. xxx

Guido Viaro, 23 anos,candidato a vereador

Para vereador, vote em Guido Viaro! O maior nome de nossas artes plásticas, mestre Viaro (Badia Polosine, Luvico, 8/9/1897 - Curitiba, 4/11/71), em seus 46 anos de Brasil, 44 dos quais em Curitiba, jamais pensou em ser candidato a qualquer coisa que não fosse a de poder manter sua esposa, Iolanda, e o único filho, Constantino Baptista, com as cores de sua arte. Entretanto, não será surpresa se nas próximas eleições municipais, o seu nome estiver entre os candidatos a uma vaga no Lagislativo.

Loira fantasma curitibana poderá chegar em Brasília

Até segunda-feira, a cineasta e videomaker Fernanda Morini continuará nervosa: é que só no dia 17 serão divulgados os filmes aceitos para o XXIV Festival do Cinema Brasileiro de Brasília, para a qual concorre, na categoria de curta-metragem, 35mm. "A Loira Fantasma", que concluiu exatamente um dia antes do encerramento das inscrições.

Mesmo sem ajuda, nosso vídeo vive

Durante dois anos e meio a infeliz administração da Fundação Cultural de Curitiba não só ignorou totalmente o setor de vídeo como também fez tudo para prejudicar a regulamentação do fundo Municipal de Cinema, projeto aprovado na excelente administração Roberto Requião por iniciativa do combativo vereador José Maria Correa. Denúncias sucessivas levantadas pelo vereador Mário Celso, um dos mais atentos fiscais dos desmandos na área cultural e a recente intimação à sra.

A nossa loira fantasma irá mesmo para Brasília

Ao menos para a cineasta e vídeomaker Fernanda Morini a passagem do Dia do Cinema Brasileiro - 19 de junho, mereceu ser comemorada com a abertura de algumas garrafas de champagne (nacional) em sua produtora - a Realiza Vídeo. É que por telefone, teve a melhor notícia: "A Loira Fantasma", seu primeiro curta-metragem, 35mm, rodado em maio de 1989 e só agora concluído, estará entre os dez curtas-metragens que disputarão os Candangos e gordas premiações em dinheiro no XXIV Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (6 a 10 de julho).

Mesmo sem mercado, os curtas-metragens mostram qualidade

Brasília - Amir Labaki, crítico da "Folha de São Paulo", formado em cinema pela ECA-USP, abordará na terça-feira ao encerrar o curso "Aspectos da Linguagem Cinematográfica", um tema que se torna cada vez mais fascinante: o crescimento - em quantidade e qualidade - do curta-metragem no Brasil. Apesar de totalmente desprotegido - a lei que obrigava os cinemas comerciais a exibir curtas deixou de existir e mesmo salas teoricamente voltadas a programação cultural (como as mantidas pela Fucucu em Curitiba) passaram a hostilizar os curtas, este tipo de produção continua a crescer.

Cinema brasileiro renasce neste Festival de Brasília

Brasília - Numa prova de que o cinema brasileiro tal como o mitológico [Fênix] renasce das cinzas deixadas há 16 meses, quando o presidente Collor extinguiu a Embrafilme - e castrou toda a produção que existia na época - esta 24a. edição do Festival criado em 1965 inicia hoje em clima de otimismo e esperança.

Os documentários que a Prefeitura poderia ajudar a fazer em Curitiba

O pintor Theodoro De Bona faleceu, dia 19 último, sem assistir o vídeo "De Bona - Caro Nome" que os irmãos gêmeos Werner e Willy Schumann fizeram em sua homenagem. Embora concluído no início do mês, este documentário narrando de forma didática a vida e obra do pintor nascido em Morretes, não teve condições de ser exibido para De Bona, já gravemente enfermo.

Com a falta de dinheiro, os nossos curtas estão parados

No ano passado o Paraná esteve totalmente ausente no circuito dos festivais de cinema. Se em 1988, Fernando Severo conseguiu com seu curta, 16 mm, algumas premiações em Gramado, Brasília e Salvador - principalmente porque "O Mundo Perdido de Kozák" focava, com bom gosto e cuidados de realização, um tema muito simpático (o resgate de um pioneiro da cinematografia, com preocupações ecológicas já nos anos 40/50), no ano passado nenhum realizador paranaense conseguiu ingressar sequer na parte seletiva dos festivais.

Curta-metragens serão finalizados

Ruy Collett Solberg, presidente da Fundação do Cinema Brasileiro, enviou ofício ao secretário René Dotti, da Cultura, informando que ainda este mês os cineastas que realizaram quatro filmes em curta-metragem através de convênio entre a Fundação e a Secretaria receberão o pagamento dos valores compromissados atualizados em BTN, diretamente aos produtores contratados através de Ordens Bancárias e de aberturas de créditos em laboratório cinematográfico.
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