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Fernanda Torres

Em "Lola", uma visão crítica da Alemanha

"Não sei narrar história alguma de modo não político, por mais engraçada que seja. Por princípio, eu recusaria isso para mim e meus filmes. Especialmente também para a época em que transcorre este filme. Foi uma época tremendamente política a era de Adenauer". (Werner Fassbinder, a propósito de "Lola".) xxx

Apenas uma estréia de maior interesse

Derradeiras oportunidades: hoje, em 5 sessões, no Lido II, a chance de assistir um dos mais políticos e sociais filmes do ano - o emocionante "Minha Terra, Minha Vida" (Country), de Richard Pearce, produzido e interpretado por Jessica Lange - que mereceu indicação ao Oscar como melhor atriz. Infelizmente, mais uma vez, um grande filme tem sua carreira encerrada precocemente, já que o "inteligente" público curitibano ainda continua apenas ligado aquilo que lhe é imposto promocionalmente, incapaz de valorizar obras de arte que não estejam acondicionadas em esquemas pré-estabelecidos.

Filmes das alemãs sobre as mulheres

Mais uma vez, o "culto" público de Curitiba deu um recibo de que realmente não sabe prestigiar os grandes filmes - e que só vai mesmo ao cinema quando há atrações (sic) que ultrapassam a área artística e ficam no modismo. Assim, "Cotton Club", de Francis Ford Coppola, esplêndida superprodução sobre a época do jazz, sofisticado, com uma trilha sonora excelente, ótimo elenco, saiu de cartaz - com renda tão pequena que João Aracheski nem pensa em reprogramá-lo em outra sala.

"Romance" de Sérgio afinal em filmagens

Na tela não deverá passar de 40, 50 segundos. Se não ficar, na hora da montagem, excluída. Entretanto, para filmar uma simples seqüência em que a personagem interpretada por Ymara Reis, sentada na mesa de um piano-bar, é abordada por um cavalheiro (interpretado pelo ator paranaense Rafael Pacheco) foram mais de 12 horas de trabalho. Cinema nos bastidores é isto: horas e horas de ensaio, preparação, testes de iluminação - mil cuidados para que a cena dê o resultado esperado.

O cinema em revista (com muitos livros)

Em várias frentes, a indústria editorial está descobrindo as possibilidades do cinema impresso. Embora ainda estejamos longe da fartura que existe na Europa e Estados Unidos, com centenas de livros relacionados ao cinema que aparecem mensalmente, começam a acontecer edições destinadas a vários segmentos. Desde obras ambiciosas e caras - como o famoso volume de entrevistas de Alfred Hitchcock a François Truffaut, que a Brasiliense promete colocar nas livrarias dentro de algumas semanas - até adaptações para jovens de roteiros com filmes de sucesso. Rapidamente, eis alguns registros.

Ymara e Fernandinha, as atrizes de Sérgio

O cineasta Sérgio Bianchi, 36 anos, não pode se queixar da sorte. No ano passado, em novembro, passou alguns dias em Curitiba tentando fazer algumas seqüências de seu "Romance", tendo então como estrela a atriz Fernanda Torres - antes da explosão que a transformou na superstar de nosso cinema. Problemas de produção fizeram com que as filmagens fossem interrompidas e praticamente Sérgio nada pôde rodar durante os 10 dias em que aqui esteve - enquanto Fernandinha, humildemente, ficava num hotel na Cidade Industrial.

O filme que deu o prêmio a Fernanda Torres em exibição

A premiação de Fernanda Torres como melhor atriz do recém-encerrado Festival de Cannes - embora dividindo o troféu com a alemã Barbara Sukowa (por "Rosa de Luxemburgo") - por certo foi a sorte grande para fazer com que EU SEI QUE VOU TE AMAR seja o sucesso nacional do ano. Introspectivo, com apenas dois intérpretes - Fernanda e o estreante Thales Pan Chacon - este filme de Arnaldo Jabor já tinha, desde suas primeiras exibições (como no encerramento do Festival de Gramado, em abril último), conquistado o público.

O festival para o nosso cinema

Nos seis longas metragens que na semana de 25 a 30 de março disputaram os Kikitos do 13º Festival do Cinema Brasileiro de Gramado, ao menos uma estréia em Curitiba ma próxima semana : " Patriamada " de Tizuki Yamazaki, será lançado dia 18 no cinema. São João. Entretanto, grande premiado do festival - "Marvada Carne", 14 troféus, incluindo dez do júri oficial - não tem da ainda de lançamento.

Gramado, um festival consagrado

Um filme de extrema simplicidade, mas brasileirissímo em sua linguagem, foi o grande vencedor do XIII Festival do Cinema Brasileiro de Gramado : "Marvada Carne" ganhou dez "Kikitos"- nome do original troféu em madeira, criado pela artesã Elisabeth Rosenfeld, para simbolizar a premiação.
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