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Fernando Lobo

Antologia em Cy

No ano passado, a " Antologia do Samba Canção" com o Quarteto em Cy, foi um dos discos de melhor vendagem na Philips e ganhou lugar seguro na lista dos 10 melhores. Com arranjos primorosos de Luiz Claudio e Magro, Dorinha Tapajós, Cynara, Cyva e Soninha Albuquerque mostraram toda a beleza de suas vozes - e aprimorada técnica que conseguiram com um repertório selecionado com o maior cuidado por Paulo Tapajós (pai), pesquisador e um dos homens que mais conhece a nossa MPB.

Mundo Musical

Possivelmente o Santa Mônica Clube de Campo não poderá apresentar na noite de 14 de agosto a atração que está anunciando com insistência: a cantora Leny Andrade, uma das mais personalíssimas vozes do meio musical brasileiro, está deixando, momentaneamente, sua carreira, proferindo, por graves razões pessoais, um recolhimento monástico.

Documentos

Em outubro de 1972, o poeta Vinícius de Moraes escrevia na contracapa do elepê de retorno de Nora Ney ("Tire seu sorriso do caminho que eu quero passar com a minha dor", Som Livre, SSIG 1020), que a ouvindo na casa de samba "Feitiço da Vila", que ela e seu companheiro, Jorge Goulart, teve por algum tempo em Belo Horizonte, reabrindo-a depois no Rio de Janeiro, observou que as moças que se encontravam em sua mesa - "e havia algumas super prá-frente" - choraram" sem remissão ao calor de sua voz suja de vida e de mundo: seu timbre sensual e rascante; seu fraseado bem esdondindo, cheio de

Monumentos da MPB

Uma das metas do maestro Marlus Nobre, ao assumir a direção do Instituto Nacional de Música, foi a de desenvolver um projeto para reeditar o que existe de fundamental na música brasileira - tanto popular como erudita. "É tão pouco e foi tão mal lançada, na época, que, reeditando, as gravadoras estarão oferecendo ao público uma novidade" a firma Marlus que, no setor popular, assessorado por expertos como Fernando Lobo, Ary Vasconcelos e Maurício Quadrio, já viu este plano bem encaminhado.

A hora e a vez das crianças

Se há um setor fonográfico que merece a nossa máxima acolhida é o da produção de discos destinadas as crianças. Pois não há necessidade maior para formar novas gerações de consumidores de boa música, bom tempo, bom cinema, enfim a boa arte, do que começar a interessar, desde a mais tenra idade as crianças. Infelizmente, ao menos no campo fonográfico são poucas as vezes que os produtores lembram-se deste imenso mercado e sempre que isto acontece as gravações tornam-se sucessos.

Música

O aval musical de Edu Lobo e Dori Caymmi conta bastante. Conta tanto que Harry Zuckermann, diretor da Companhia Industrial de Discos, decidiu investir num caprichado lp para lançar uma nova dupla de compositores-interpretes - Jaime & Nair (CID, 8004, Novembro/74), que apareceram há dois meses, num bonito disco, simultaneamente editado em fita cassete. Tratando-se de uma nova dupla - até então totalmente desconhecida não deixa de ser uma grande chance.

As novidades da CID

Contando afinal com um divulgador, Claudio, a Companhia Industrial e Discos, que na Guanabara já tem um organizado setor de promoção, a cargo dos bons amigos Fernando Lobo e Gaby Leib, está intensificando seus lançamentos.

Yes, nós temos jazz. O TJB gravou um lp.

Pode-se contar nos dedos os discos de jazz feitos por músicos brasileiros em nosso País. Com uma raquítica tradição jazzística em que mesmo as edições internacionais sempre se processaram de forma desorganizada e pouco promovida - defeito que só agora começa a ser corrigido, não pode se pretender que nossas gravadoras, voltadas aos lucros fáceis, se arrisquem a produzirem discos de jazz num País em que este gênero musical dispõe (isto é, dispunha, pois agora a coisa está mudando) de uma faixa tão pequena de admiradores.

Os melhores sambas de todos os tempos

Não dispondo de estruturas [econômico]-estratégicas que lhe permitam disputar, passo a passo, a (imensa e de amplo poder aquisitivo) faixa de consumidores de música internacional - que vai dos clássicos da faixa etária 30/50, como Frank Sinatra ou Tony Bennet - até as mais estridentes revelações da música pop, as pequenas etiquetas e gravadoras [têm] que se voltar ao prestigiamento de novos valores da MPB ou a representação de igualmente pequenas gravadoras e etiquetas internacionais - desprezadas pelos holdings fonográficos multinacionais.
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Música

Se não fosse um bom cantor, ao menos teria o privilégio de ter o mais original nome artístico da MPB: Noite Ilustrada (Mário Sousa Marques Filho). Crioulo, de muito balanço, começou no rádio em Porto Novo da Cunha, Interior de Minas Gerais - (nasceu, em Pirapetinga). Veio para São Paulo em 1955. Só em 1962, gravando um belíssimo samba de Paulo Vanzoline, "Volta Por Cima", conseguiu o seu primeiro sucesso popular. Apesar disto, ainda é pouco conhecido fora dos círculos mais ligados ao samba tradicional, talvez pelo fato de ter uma carreira irregular, com passagens por diversas gravadoras.
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