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Fernando Solanas

A vida (e morte) de Joe, o dramaturgo, no cinema

Enquanto "Dangerous Liaisons", a segunda versão à tela do clássico romance de Pierre Chordelos de Laclos (1741-1803) abriu no último dia 10 o 39o. Festival Internacional de Cinema de Berlim - numa confirmação do talento do inglês Stephen Frears, finalmente reconhecido nos EUA, chega à Curitiba o seu polêmico "O Amor Não Tem Sexo" (Prick Up Your Ears), realizado em 1987 e que vem causando discussões em vários países - ao mesmo tempo que promove uma redescoberta da obra do dramaturgo inglês Joe Orton (1933-1967), biografado neste filme.

Piazzolla, sua Maria e seu tango no Guaíra

"A música que escrevo agora é totalmente diferente da que fiz antes. O tango estará sempre presente. Afinal, é a música de Buenos Aires, não é? Mas ela tem que ser diferente, repito, pois a própria cidade hoje não é mais a Buenos Aires de ontem". (Piazzolla, em recente entrevista)

Um épico que mistura ficção e realidade

Rodado no México, entre janeiro a abril de 1988, "Old Gringo" deveria ter sido lançado pela Columbia nos EUA em dezembro do ano passado, a tempo de concorrer ao Oscar. Entretanto, devido a dificuldades de montagem e finalização, o diretor Luiz Puenzo preferiu retardá-lo - ficando assim reservado para temporada 89 (estréia dia 6 de outubro em 300 cinemas nos EUA, num sistema de lançamento que será ampliado a proporção que obtenha maior repercussão).

Grande gênio do Bandoneon

É possível que Astor Piazzolla apresente-se no Teatro Guaíra ainda no primeiro semestre. Em duas vezes, dentro de duas excursões ao Brasil, o maior nome do bandoneon incluiu a nossa cidade em seu roteiro. E todas as vezes em que passou pelo nosso país, Piazzolla tem merecido os maiores aplausos, pois o tempo só faz com que a sua arte musical cresça.

Os filmes do FestRio que chegarão as telas

Rio de Janeiro - Embora encerrado oficialmente no sábado 26, com uma bela festa na qual - ao contrário do que havia acontecido no ano passado - tudo deu certo e, apesar de já ter ocorrido a apresentação da Sinfônica Brasileira e queima de fogos de artifícios, no alto do Forte de Copacabana, o FestRio não terminou ainda.

Um desperdício fatal na semana do Carnaval

Parece brincadeira, mas é verdade: distribuidores insistem em "queimar" excelentes filmes na esvaziada semana de Carnaval como se fossem fogos de artifícios. Parece que falta aos (ir)responsáveis pela marcação das datas, a mínima sensibilidade em entender o óbvio: no reinado de Momo, a freqüência aos cinemas cai de forma impressionante. Quem não viaja, cai na folia e no máximo fica em casa para acompanhar, pela televisão, os desfiles das escolas-de-samba do Rio de Janeiro - que é considerado um dos maiores espetáculos do mundo.

Nenhuma estréia mas voltam muitos filmes de qualidade

Início de ano, programação cinematográfica tranqüila. Permanecem em cartaz os lançamentos de maior apelo popular feitos no Natal e voltam muitas reprises. Partindo do raciocínio de que todos estão em férias, os exibidores não se arriscam com grandes novidades, preferindo programas de censura livre. Só que desenhos e filmes ingênuos não funcionam nos horários da noite e assim temos programações duplas.
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