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Festival de Cannes

Lá, como cá, como ali...

Bastaria uma seqüência de "Uma Mulher Descasada" (Cine Astor) para justificar o prêmio de mulher atriz a Jill Clayburgh no Festival de Cannes-78 e a tremenda injustiça que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, mais uma vez, cometeu, ao preferir dar (pela 2.ª vez) o Oscar de melhor atriz-78 a Jane Fonda (por "Amargo Regresso", de Hall Ashby): os 115 segundos que se sucedem a revelação do marido, Martin (Michael Murphy) de que há um ano já tem uma amante, Márcia, e que deseja se separar. Martin faz a revelação após um almoço numa lanchonete e emociona-se lágrimas.

Cinematográficas...

Quando, finalmente, "Mar de (")", primeiro filme de ficção, longa-metragem, de Ana Carolina, chega ao circuito comercial de Curitiba (Cinema 1), do Rio de Janeiro a atriz e relações públicas (") Brasil, que esteve na cidade à alguns meses, promovendo a temporada da peça "Se Chovesse (") Se Molhavam Todos", (") anda contar que Ana já iniciou (") novo filme, "Das Tripas coração", "uma tragicómedia com o peso do cotidiano de um colégio de meninas e que ainda traz o momento tipo de humor que "Mar de Rosas" iniciou e que considero inédito no cinema brasileiro".

Observatório

O prestígio do orador e líder espírita Divaldo Franco, de Salvador, hoje já é internacional. Há poucos dias retornou de Joahnnesburg, África do Sul, passou por Curitiba na segunda-feira e terça-feira, em avião de um empresário paraguaio foi para Assunção, onde fez uma palestra. Ontem, de volta a Curitiba, anonimamente, esteve na chamada "Capa dos Pobres", uma das muitas atividades filantrópicas mantidas pela Federação Espírita do Paraná.

Artigo em 15.09.1978

HOJE à meia-noite, o Astor reprisará um dos melhores filmes deste ano, injustamente restrito a apenas uma semana quando de sua estréia: "Pasqualino Sete Belezas" de Lina Wertmuller. Trata-se, sem dúvida, de um dos grandes momentos do cinema político contemporâneo, com a inquieta Lina, cineasta com obra das mais respeitáveis, questionando alguns valores de nossa civilização dita Cristã e Ocidental. Um filme para ser visto e revisto, que enseja e justifica discussões.

Um filme antropológico

Um dos filmes mais importantes do ano - e a grande sensação na Europa em 1977 - foi praticamente massacrado no Brasil: a cópia de "Pai Patrão" em projeção no cine Plaza (até amanhã, 5 sessões diárias) está em tão péssima qualidade que não são poucos os espectadores que acabam deixando a sala, irritados com o desrespeito para com a obra original.

Da nostalgia à televisão

Um dos planos de Maurício Quadrio, na direção de projetos especiais na Phonogram, era dar continuidade [à] série "Hollywood History", editando após a primeira coleção de dez [álbuns] duplos, com as trilhas sonoras dos clássicos da MGM - e cuja tiragem inicial de 5 mil cópias praticamente já se esgotou - novos [álbuns] com os scores de musicais (ou não) de outros estúdios. Houve porém a sua transferência para a Odeon e com isso o projeto foi, se não abandonado, ao menos adiado.

Merece. Não só pela fotografia

Há filmes que merecem ser vistos apenas pela fotografia. Não é o caso de << Cinzas no Paraíso >> (Days of Heaven), que desde segunda-feira está em reprise no Vitória. Afinal, o roteiro de Terence Malick é dos mais coretos e a direção tão segura que valeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes no ano passado. Mas sem dúvida dificilmente um filme apresentou um fotografia mais bem cuidada do que a que Nestor Almendros conseguiu neste drama que se desenvolve como uma trágedia clássica grega, ambiente da no Texas no final da segunda década deste século.

Falando (francamente) de sexo, o Canadá trouxe o melhor filme

Até agora, em termos de público, o cinema canadense é ainda sinônimo dos curtas de animação de Norman McLarem - que fez escola nos anos 50 e hoje tem uma legião de seguidores. Ainda recentemente a Cinemateca do Museu Guido Viaro apresentou uma amostragem do cinema de animação que é feito no Canadá.

Explosão : ficção e realidade

Num miserável povoado de uma república sul-americana, os funcionários de uma empresa petrolífera norte-americana oferece 10.000 dólares a quem se acorajar a dirigir dois caminhões carregados de nitroglicerina destinada a pagar com sua explosão, um poço petrolífero em chamas situado a centenas de quilômetros. Quatro homens se oferecem para essa missão suicida, interessados em conseguir dinheiro que lhes permitisse retornar à Europa: os franceses Mario e Jo. O italiano Luigi e o holandês Bimba.
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