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Festival do Cinema Brasileiro de Brasília

Dias de violência e tortura em documentários

Brasília Após duas diferentes visões da periferia do Rio de Janeiro - a intensa realidade capturada nas imagens contundentes de Octávio Bezerra em "Uma Avenida Chamada Brasil" - que abriu ontem à noite o Festival - para a diluição na linha humorística do besteriol glamorizado de "Lili, a Estrela do Crime" (programado na última hora, em substituição a "Barella", que não ficou concluído a tempo de concorrer), o momento de maior emoção política do Festival deve acontecer amanhã, quando será apresentado "Que bom te ver viva", de Lúcia Murat.

No campo de batalha

"Que bom te ver viva" já poderia ter sido visto em Curitiba. Lucia Murat se dispôs a trazê-lo para o encerramento do Festival do Cinema Brasileiro, organizado pelo colunista Alcy Ramalho Filho em setembro último. Infelizmente, por excesso de longas que ali competiram, faltou espaço para que o excelente documentário tivesse sua apresentação hor concours. xxx

Brasília, a Última Utopia, na visão de seis cineastas

Há dois anos, quando Reynaldo Jardim presidia a Fundação Cultural do Distrito Federal, o então governador José Aparecido - hoje ministro da Cultura - recebeu os participantes do XX Festival de Brasília para anunciar a decisão que havia tomado: financiar um filme, em episódios, isolados, que mostrassem aspectos diversos de Brasília através dos cineastas ali radicados.

Contra tudo, foi o melhor dos festivais de Brasília

Brasília No melhor dos festivais do cinema realizados nesta capital nestes últimos anos, no qual o pequeno orçamento (NCz$ 500 mil), reduzido número de convidados (apenas 80) e poucas estrelas presentes - Irene Ravache, atriz de "Que bom te ver viva", favorita ao Candango de melhor atriz, somente chegaria ontem à tarde (está em São Paulo, fazendo uma peça de teatro) não impediram excelentes resultados.

Depois de "Collor - a cocaína dos pobres", o livro sobre o "Brizula"

Na sexta-feira, 10, em Brasília foi lançado o livro-reflexão "Brizola" (editora Pajelança, 120 páginas), segundo livro sobre o momento político que o jornalista, ensaísta e professor Gilberto Vasconcelos, publicou em menos de 40 dias. O primeiro, "Collor - a cocaína dos pobres" (Icone Editora, 96 páginas, NCz$ 18,00) teve sua primeira edição (25 mil exemplares) praticamente esgotada em três dias.

Brasil, tortura e mulheres em duas visões de cineastas

Não é apenas um espaço cronológico (1964-1968-1972) que separa "1º de Abril - Brasil" (cine Ritz, 5 sessões) e "Que bom te ver viva" (em competição, dia 24, representando o Brasil no FestRio-Fortaleza; lançamento dia 7, cine Ritz), ambos realizados por mulheres e que abordam a ditadura militar. Cineastas estreantes no longa metragem, Maria Letícia ("1º de abril") e Lúcia Murat ("Que bom...") fazem apreciações diferentes de um período trágico da vida brasileira - no primeiro com uma tentativa de humor; o segundo com a sinceridade/seriedade mais pungente já colocada nas telas.
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