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Filme-tese faz a revisão do que foi o tropicalismo

Brasília Na abertura de "Infinita Tropicália", o média metragem de Adílson Ruiz sobre Os Anos 60, o compositor baiano Tom Zé, 50 anos, dirige-se à platéia e indaga: - A curta seqüência é propositalmente mal focalizada, num intuito de protesto contra uma das maiores queixas dos cineastas em relação ao mercado exibidor: a medíocre qualidade de projeção hoje, aliás, uma das preocupações da própria Embrafilmes.

Vergueiro, a luta por um espaço brasileiro

"Sou um compositor de 1975 e, apesar das dificuldades de se fazer alguma coisa hoje em dia, não estou nostálgico. Como eu, existem outros compositores, preocupados com a realidade brasileira, tentando mostrar seu trabalho que deve ser ouvido e respeitado. Eu só peço não nos deixem mudos, pelo amor de Deus". (Carlinhos Vergueiro, em 1975)

Welles inédito abre hoje o III FestRio

Marcel Ferreira Leite, jornalista e artista plástico que tanto marcou a nossa imprensa numa época dourada, estará em nossa memória hoje à noite. Afinal, Marcel foi o único dos jornalistas de nosso Estado que, em 1942, teve um raro privilégio: conhecer, se tornar amigo e até tomar homéricos pileques de caipirinha com o gênio Orson Welles (1915-1985). Quando Welles veio ao Brasil para aqui filmar "It's All True", produção de RKO financiada pelo Departamento de Estado dentro da política de boa vizinhança, Marcel estava - sabe-se lá porque?

No campo de batalha

Nelson Hoineff, correspondente da "Variety" no Brasil, editor de jornalismo da Rede Manchete e, principalmente, um homem integrado a informação cinematográfica, foi reeleito para a presidência da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro. Uma de suas primeiras metas é a realização de um encontro nacional da crítica, com apoio da Embrafilmes, e que terá uma reunião preparatória durante o III Festival Internacional de Cinema, Vídeo e Televisão. xxx

Chico na comissão que trará filmes de arte

Francisco Alves dos Santos, coordenador da área de cinema da Fundação Cultural, integra a comissão especial de seis membros que opina sobre os filmes de arte que merecem os benefícios da Resolução nº 128 do Concine, liberando-os da copiagem obrigatória no Brasil. Voltada há um ano e um mês (depois de dois anos de negociações), a Resolução permite a importação de até três cópias por título e foi saudada com entusiasmo pelos cinéfilos: afinal, assim filmes de arte, famosos, mas de pouquíssimas possibilidades comerciais, podem chegar até os circuitos comerciais.

O som orquestral, os blues e o punk em três boas trilhas

As trilhas sonoras chegam mais uma vez na praça. Desde filmes ainda inéditos - como "A Encruzilhada", com a guitarra triste de Ry Cooder (revelação no Brasil pela música de "Paris Texas") ao aperitivo, em mix, da trilha que o parananese Arrigo Barnabé fez para "Cidade Oculta", na qual também é ator. Para os que têm mais de 60 anos, uma raridade: canções das velhas operetas estreladas por Jeanette MacDonald e Nelson Eddy. Já Nana Mouskouri, com "Only Love", da trilha da minisérie "Quando Pinta o Amor", ganha destaque ao aparecer também na banda sonora de outra produção de televisão.

Welles, filme iugoslavo, Coppola estão nas telas

Poucas estréias mas a programação continua ótima, com boas reprises e filmes de sucesso. De princípio, temos mais uma estréia com amplas condições de figurar entre os melhores lançamentos do ano: "Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios", produção iugoslava, merecidamente premiada com a Palma de Ouro em Cannes, no ano passado. Um filme encantador, humano e tão emocionante quanto "A Cor Púrpura", de Spielberg - que após quase 3 meses de exibição, tem hoje suas últimas projeções no Itália.
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