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Depois de Fortaleza, para aonde irá o VII FestRio?

Fortaleza - Na manhã de domingo, no burburinho de personalidades nacionais e estrangeiras que, no lobby do Imperial Othon, preparavam-se para embarcar para diferentes destinos, uma pessoa estava particularmente feliz: Nei Sroulevich, diretor executivo do FestRio. Além desta sexta edição ter sido a mais bem organizada de todas, a repercussão foi tão positiva que já se falava em três Estados que estariam dispostos a sediar o próximo FestRio, se prevalecer o critério da mostra continuar circulante: São Paulo, Minas Gerais e - apesar da distância - Amazonas.

Uma festa bonita, com tudo funcionando certo

A receita da simplicidade deu certo. Assim é que os próprios diretores do FestRio - Luís Carlos Barreto e Nei Sroulevich, mais Cláudia Furiati, coordenadora dos seminários e videomaker, foram os mestres de cerimônia na festa de encerramento, a partir das 17h15 de sábado, 2, no Cine São Luiz - totalmente lotado. Com isso evitaram-se gafes e enganos que, em edições anteriores, com as apresentações dos premiados entregues a artistas de televisão, mesmo experientes, prejudicou o brilho das mesmas.

Os Premiados do VI FestRio/Fortaleza

CINEMA MELHOR FILME (Tucano de Ouro) - "Territórios Ocupados" (Sadot Ierukim), Israel, de Isaac Zepel Yeshurun. MELHOR DIRETOR (Tucano de Prata - Troféu Glauber Rocha) - Peter Greenowey, pelo filme "O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e seu Amante" (The Cook, The Thief, His Wife and Her Lover), Holanda. MELHOR ATOR Samuel Fuller, EUA, no filme "Sons/Em Busca do Amor Perdido", de Alexandre Rockwell. MELHOR ATRIZ - Helen Mirrer, do filme "The Cook, The Thief...", de Peter Greenoway.

"Splendor", quando a sala de exibição vira artista

Fortaleza Na elaboração da programação dos filmes em competição e os exibidos hor concours no cine São Luiz, sede do festival, Ney Sroulevich foi muito feliz na escolha para a próxima quarta-feira, 29: o segundo representante do Brasil (o primeiro foi "Que bom te ver viva", de Lúcia Murat, apresentado sexta-feira), "Minas Texas", de Carlos Alberto Prates, antecipará "Splendor", de Ettore Scola - um dos três hor concours programados.

Na vitrina de imagens, o que há de novo em vídeos

Na ampla vitrine do que há de mais representativo na comunicação audiovisual - incluindo cinema, vídeo e programas de televisão - qualquer festival internacional, seja o FestRio, seja o de Cannes ou Berlim, traz uma contradição: reúne de 10 a 15 dias centenas de produtos das mais diferentes origens, técnicas e propostas, as quais é impossível acompanhar se quer em 20% do que é exibido.

No campo de batalha

Lúcia Murat, diretora de "Que bom te ver viva" - que ao lado de "Minas Texas", de Carlos Prates (mas que usa o pseudônimo de Charles Stone neste filme) defende as cores-verde-amarelas na competição, só chegou sexta-feira, mas a tempo para a sessão da noite, em que o seu filme foi projetado - após os candidatos da Espanha ("Le Luna Negra", de Imanol Uribe) e Hungria ("Mr. Universe", de Georg Szomjas). A atriz Irene Ravache só virá amanhã: é que ela está fazendo a peça "Uma Relação tão Delicada", de Lecleh Belom, com casa lotada, todas as noites, no Teatro São Luiz, em São Paulo.

A história do cinema reescrita por Godard

Na impossibilidade de se registrar, detalhadamente, todos os filmes (e vídeos) apresentados num evento da dimensão do FestRio - mas dar uma idéia ao leitor do que se conseguiu reunir numa mostra como esta - equivalente aos cinco maiores festivais classe "a" do mundo (Cannes, Berlim, Montreal, Moscou e Veneza) - pode-se agrupar os filmes em competição e nas mostras paralelas em temáticas, que, ajudam a definir os caminhos da criação que se faz neste final de século.

Cinema, eis um tema dos homens que fazem cinema

Na mostra competitiva do VI FestRio, pelo menos quatro dos 19 longas participantes se voltaram ao cinema: "Minas-Texas", do brasileiro Carlos Alberto Prares (ou Charles Stone, como prefere assinar este filme) - que já registramos em colunas anteriores - "Na Lista Negra" (Fellow Traveller), do inglês Philip Saville; "Jogo do Massacre", do italiano Damiano Danin e "Mr. Universo", do húngaro Gyorgy Szombja.
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