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"Luz" venceu Acordes e "Filhos" no Carrefour

Dois grandes festivais realizados no último fim-de-semana (Foz do Iguaçu e Pinhais / Curitiba) serviram como uma amostragem do atual momento da música popular neste final de século. Na busca de autores / intérpretes da mesma voltagem dos revelados na fase de ouro (1964 / 968) dos grandes festivais (Record, FIC, Excelsior, Tupi, etc.), tanto, em âmbito regional, o Acorde Cataratas, como, nacionalmente, em suas sete etapas, o Carrefour , trouxeram exemplos de como se encontra a criatividade dos que se dedicam a fazer música popular no Brasil.

Amor & ação, com Ivan, Gonzaguinha e Taiquara

Enquanto a WEA lança o último lp de Luiz Gonzaga Jr. ("Luizinho de GONZAGÃO/GONZAGA/GONZAGUINHA), com canções inéditas, na voltagem criativa que caracteriza Luís Gonzaga do Nascimento Júnior (RJ/22/09/1945) não como um simples herdeiro das tradições de seu grande pai, Luiz Gonzaga (1912-1989), mas como um artista de (muita) energia própria, aliás, numa linha que, quando de seu início de carreira, há mais de 20 anos, o fez procurar os seus próprios caminhos - o temos também na série performance.

Ao vivo, com emoção, os belos shows do Paramount

Cinco dos dez álbuns da coleção "30 anos de Bossa Nova" são de registros ao vivo, de shows produzidos por Walter Silva, que como apresentador de "O pick-up do Pica-Pau" na Rádio Bandeirantes, incorporou o nome artístico Pica-Pau ao seu nome e, astutamente, soube produzir shows que lotavam o antigo Teatro Paramount, na avenida Brigadeiro Luís Antonio, hoje transformado em cinco cinemas.

O canto da esperança contra o medo do AI-5

Chico (Buarque de Holanda), Gonzaguinha (Luiz Gonzaga Jr.), Ivan Lins, Aldir Blanc, Maurício Tapajós, Hermínio Bello de Carvalho e muitos outros já disseram em várias entrevistas: fizeram as músicas que achavam necessárias de serem feitas mas nem por isto poderiam ficar na condição de permanentes contestadores do regime.

Os festivais resistindo - Londrina, Ouro Preto, Campos do Jordão, em julho é tempo de festivais

Em Campos do jordão encerra-se neste domingo o mais tradiconal dos festivais de música erudita do Brasil. Em Ouro Preto, chega ao final o seminário de música instrumental, que em sua primeira edição, reuniu os mais expressivos nomes da MPB, numa feliz idéia do guitarrista Toninho Horta, que encontrou o apoio da universidade Federal de Ouro preto para a realização do projeto. londrina também teve o seu festival de música erudita, idealizado, anos atrás pelo flautista Norton Morozowicz, hoje marginalizado desta promoção que, vem tendo pouca repercussão neste infeliz governo peemedebista.

Sivuca, Toots & Sylvia, o musical encontro no Rio

Um dos eventos para a MPB, em termos nacionais, no ano que passou foi o projeto "Rendez Vouz In Rio", desenvolvido pelo produtor Rune Ofwerman, da Sonet - prestigiosa etiqueta fonográfica da Suécia. Entusiasmado pela música brasileira, Ofwerman veio ao Rio para gravar nada menos do que três esplêndidos Lps - dois com o acordeonista-compositor Sivuca e um terceiro com uma cantora sueca, Sylvia Vrethammar, pouco conhecida mas há 16 anos já identificada aos nossos ritmos e canções.

Serrat com os seus amigos brasileiros

Feliz coincidência: na semana passada, falamos de Joan Manuel Serrat, a propósito de seu belo "El Sur Tambien Existe", com canções a partir dos poemas de Mario Benedetti. E, agora, a RCA lança um novo lp de Serrat - "Sinceramente Teu", gravado com a participação especial de Maria Bethânia, Gal Costa, Caetano, Fagner e Toquinho.

Nelson, o country com boa parceria

Finalmente o country começa a ocupar o espaço que há anos vem procurando em nosso mercado. E se há muita inutilidade, perfeitamente dispensável, há cantores da força de Wilson Nelson, o maior nome do country nos Estados Unidos (25 milhões de cópias vendidas, que já lhe valeram quinze discos de ouro, oito de Platina e dois de triplo-platina) que tem sabido trabalhar.

A homenagem de Dalto à inesquecível Billie

Coincidência ou não, os 25 anos da morte de Billie Holiday (Eleonor Gough McKay, Baltimore, 7 de abril de 1915/Nova Iorque, 17 de julho de 1959) motivaram duas homenagens, da parte de intérpretes da MPB, a esta que foi, sem dúvida, a maior cantora negra da história do jazz. Sandra Sá, conforme registramos no último Domingo, em seu novo elepê reservou uma faixa para a transcrição de uma das mais belas gravações de Billie ( "I'm A Fool To Want You", de J. Wolf/Herron/Sinatra).
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